quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

A Sereníssima Republica

Este conto foi escrito por Machado de Assis. Trabalhando como professora no 3º ano do ensino médio pediria para os alunos lerem este texto, pois juntos o compreenderíamos.
A Sereníssima Republica foi escrito em 1882, mas é um texto atual, porque faz criticas políticas utilizando um regime social das aranhas. No conto é comentado sobre Darwin, pois com suas pesquisas descobriu o evolucionário naturalismo. O nome de Aristóteles foi citado, porque foi um grande filosofo grego.
As 490 aranhas organizaram-se, juntas decidiram eleger o governo aracnídeo, parecido com a Republica da Veneza antiga. A eleição seria realizada com o saco eleitoral. Os nomes dos candidatos eram escritos nas bolas. Mas houve fraude na primeira eleição, pois entrou no saco duas bolas com o nome do mesmo candidato. Na eleição seguinte o nome de um candidato não foi escrito na bola.
Neste tempo faleceu o primeiro magistrado. Três cidadões apresentaram-se candidatos ao posto. Hazeroth e Magog, os próprios chefes do partido retilíneo e do partido curvelineo. O terceiro candidato era do partido reto-curvilineo, o quarto candidato pertencia ao partido anti-retocurvilíeno. Cada partido tinha a sua proposta de como deveria ser feita à teia.
Hazeroth e Magog não foram eleitos, porque quando as bolas saíram do saco faltava à primeira letra do nome do primeiro e a última do segundo. Para espanto de todos foi eleito um argentino ambicioso. Os vencidos requereram uma investigação. O oficial confessou uma nova fraude.
No novo estatuto candidataram-se Caneca e Nebraska. A bola extraída foi a de Nebraska. Caneca reclamou que a bola extraída não tinha o nome do vencedor, mas sim o dele. Porque faltava a última letra do nome de Nebraska. Um grande filólogo explicou que o vencedor era o Caneca. A lei emendou-se, foi abolido o testemunho e a interpretação dos textos. Com inovações no saco pretendiam eleger o candidato sem fraudes. No final Erasmus contou-lhes a fabula de Penélope, pois com perseverança esperava o esposo Ulisses.
Terminada a interpretação do texto, pedirei para os alunos fazerem um teatro deste conto. Juntos discutiremos sobre os escândalos políticos divulgados nos meios de comunicação. Pois desejando construir um Brasil mais justo e fraterno, nas próximas eleições devemos eleger um candidato decente. Porque somos a Penélope a espera de Ulisses. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário