domingo, 11 de fevereiro de 2018

Resenha do Poema - Não Há Vagas

Gullar Ferreira iniciou o poema reclamando do preço do feijão e arroz. Das contas do gás, luz e telefone. Mas também citou os espertos que sonegam os impostos do leite, da carne, do açúcar, do pão.
O poeta lembrou-se do funcionário publico, pois seu salário é baixo. Trabalha em uma pequena sala, cercado de arquivos. Com dificuldades para sobreviver o operário, trabalha nas oficinas escuras esmerilhando todo dia o aço e carvão.
A seguir o poeta reclamou que o poema está fechado porque não há vagas. Pois vivemos em uma sociedade consumista e materialista. Os trabalhadores, principalmente os da classe baixa ficam aflitos quando estão desempregados. Eles têm dificuldades de sobreviverem sem o seu salário. Desesperam-se no momento que chegam à frente das fabricas, leem o aviso: “não há vagas”.
No penúltimo verso o poeta afirmou que no seu poema só cabe o homem sem estomago, a mulher dos contos de fada e a fruta grátis. Os poderosos dominam a sociedade, seus desejos devem ser satisfeitos, mas a população pobre não pode reclamar os seus direitos.
Finalizando Gullar Ferreira comentou que o seu poema não fede, nem cheira. Pois os poderosos foram dominados pela ganância, esperam que os demais membros da sociedade pensem apenas em si mesmo. Esforçam-se para sobreviverem, nunca lembrem-se dos graves problemas sociais e da solidariedade.

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