quarta-feira, 24 de julho de 2024

Vinicius de Moraes

Destacou-se como um poeta e compositor de música popular brasileira (1913-1980). Vinicius de Moraes colaborou com o surgimento da Bossa Nova. O poeta nasceu no Rio de Janeiro, estudou no colégio jesuíta Santo Inácio os estudos secundários. Cantou no coral da igreja, apreciou a beleza das canções. Vinicius de Moraes formou-se no curso de direito da Faculdade Nacional do Rio de Janeiro em 1933. No mesmo ano publicou o seu primeiro livro de poesias O Caminho para a Distância. O poeta trabalhou na censura cinematográfica do Ministério da Educação até 1938. Ele ganhou uma bolsa de estudo e mudou-se para Londres, estudou literatura inglesa na Universidade de Oxford. Retornou ao Brasil em 1940, tornou-se jornalista do jornal A Manhã e escreveu artigos como criticas de cinema. Vinicius de Moraes conseguiu ser aprovado no concurso de diplomatas. O diplomata trabalhou neste cargo em Los Angeles, Paris, Montevidéu, retornou a Paris e voltou ao Brasil de 1943 a 1968. Ele conseguiu se aposentar em 1968. O poeta se destacou na segunda fase do modernismo brasileiro.  As poesias de Vinicius de Moraes demonstram o misticismo, ensinamentos cristões, saudade, carência, desejo e os problemas sociais de sua época. A partir de 1950 ele ajudou na fundação da Bossa Nova. Em parceria com Tom Jobim compôs Lamento do Morro e Mulher em 1956, Sempre Mulher – 1956, Eu Sei que Vou te Amar – 1958, Garota de Ipanema – 1963. Auxiliado por Toquinho escreveram as letras das músicas: Aquarela, A Casa, Testamento, Maria Vai com as Outras, Morena Flor, Rosa Desfolhada. Principais livros de poesias de Vinicius de Moraes: O Caminho para a Distância – 1933, Forma e Exegese – 1935, Ariana, a Mulher – 1936, Novos Poemas – 1938, Poemas, Sonetos e Baladas – 1946, Pátria Minha – 1949, Antologia Poética – 1955, Livro de Sonetos – 1956, O Mergulhador – 1956, A Arca de Noé – 1970. Peças Teatrais: Orfeu da Conceição – 1954, Cordélia e o Peregrino – 1965, Pobre Menino Rico – 1962. Prosas: O Amor dos Homens – 1960, Para Viver um Grande Amor – 1962, Para uma Menina com uma Flor – 1966.

Bibliografia:

Biografia de Vinicius de Moraes – eBiografia 

domingo, 21 de julho de 2024

Nelson Rodrigues

Destacou-se como um escritor, jornalista e dramaturgo brasileiro (1912-1980). Nelson Rodrigues nasceu em Recife, Pernambuco. Em 1915 junto com os seus familiares mudou-se ao Rio de Janeiro. O pai dele fundou o jornal A Manhã com um socio em 1925. O jornalista com treze anos trabalhou como repórter policial no jornal do seu pai. No ano seguinte ele ficou famoso depois que publicou o artigo A Tragedia de Pedra. A família do escritor teve problemas financeiros. Nelson Rodrigues foi diagnosticado com tuberculose em 1934, ficou internado no sanatório de Campos do Jordão. O irmão do jornalista Mario Filho ficou socio do Jornal dos Sports em 1936. O escritor comentou sobre o futebol. A seguir publicou artigos em vários jornais. Nelson Rodrigues escreveu em 1942 a sua primeira peça teatral Mulher Sem Pecado. Nos anos seguintes tornou-se o autor de diversas peças teatrais. Devido as suas obras inovadoras escandalizou o publico porque os temas relataram os erros humanos, adultérios e escândalos. As suas peças teatrais ficaram famosas em 1963, dois milhões de pessoas assistiram ao espetáculo Bonitinha, mas Ordinária. No mesmo ano ele escreveu a sua primeira telenovela A Morte Sem Espelho. O escritor escreveu a peça teatral Toda Nudez Será Castigada em 1965. Adaptaram esta obra ao cinema em 1973 dirigida por Arnaldo Jabor. Devido ao sucesso o filme ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim e recebeu um prêmio no Festival de Gramado. Principais Peças Teatrais de Nelson Rodrigues: Mulher Sem Pecado – 1942, Vestido de Noiva – 1943, Meu Destino é Pecar – 1944, Os Sete Gatinhos – 1958, Boca de Ouro – 1960, Bonitinha, mas Ordinária – 1963, Toda Nudez Será Castigada – 1965, A Serpente – 1980.

Bibliografia:

Biografia de Nelson Rodrigues – eBiografia 

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Rachel de Queiroz

Destacou-se como uma escritora, jornalista e tradutora brasileira (1910-2003). Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, Ceara. Devido à seca a família dela mudou-se ao Rio de Janeiro em 1917. Após dois anos retornaram a Fortaleza. A escritora estudou no Colégio Imaculada Conceição em 1921. Formou-se no magistério em 1925 com quinze anos. Utilizando o nome artístico Rita Queluz ela enviou uma carta ao jornal O Ceara satirizando um concurso de beleza. Como a carta ficou famosa a convidaram para publicar no jornal um artigo literário. O livro O Quinze narrou o drama da população que viveu na seca e miséria. Esta obra ficou famosa na segunda fase do modernismo brasileiro como romance regionalista. Devido ao sucesso do livro a escritora ganhou o concurso literário Graça Aranha de melhor romance em 1931. Nas suas obras publicadas posteriormente mostrou os problemas sociais e o coronelismo do Nordeste. Rachel de Queiroz como jornalista escreveu crônicas e as editou nos jornais de Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. Durante a sua carreira literária inspirada conseguiu ultrapassar duas mil crônicas. A escritora trabalhou no Conselho Federal de Cultura de 1967 a 1989. Devido ao seu talento a elegeram membro da Academia Brasileira de Letras, pois foi a primeira mulher que entrou nesta instituição em 1977. Rachel de Queiroz ganhou diversos concursos literários: Prêmio Machado de Assis pelos seus livros publicados em 1957, Prêmio Nacional de Brasília em 1980. Tornou-se a primeira mulher que recebeu o Prêmio de Luís de Camões em 1993. Principais obras de Rachel de Queiroz: O Quinze – 1930, João Miguel – 1932, Caminho das Pedras – 1937, O Galo de Ouro - 1950, Lampião – 1953, Cem Crônicas Escolhidas – 1958, O Brasil Perplexo – 1964, O Caçador de tatu – 1967, O Menino Magico – 1969, As Meninas e Outras Crônicas – 1976, Cafute e Pena de Prata – 1986, Memorial de Maria Moura – 1992, Cenas Brasileiras – 1995, Nosso Ceara – 1997, Memorias

de Menina – 2003.

Bibliografia:

Biografia de Rachel de Queiroz – eBiografia 

domingo, 14 de julho de 2024

A Agricultura de Portugal

Neste país destaca-se a produção de vinicultura, fruticultura, horticultura, milho, centeio e batata. Os produtores agrícolas, suas associações e os departamentos regionais do ministério da agricultura fundaram as empresas agrícolas. A constituição de firmas agrícolas funcionam através das cooperativas fortalecendo as condições econômicas e profissionais dos agricultores. As autarquias locais dos municípios procuram melhorar a agricultura, fazem parcerias com associações, representantes dos agricultores e o Departamento Agrícola. Apoiam a realização de feiras e exposições agrícolas nas praças e mercados municipais sem cobrar impostos dos agricultores. A pesca profissional marítima ou fluvial está com problemas devido o esgotamento dos recursos piscícolas. Nos rios diminuíram as pescadas de salmão e sável, no mar o badejo, dourada, bacalhau e a sardinha. Devido ao aumento da pesca nos últimos vinte e cinco anos a legislação implantou medidas comunitárias desejando preservar as espécies em extensão. A profissão de pescadores precisa de incentivos profissionais e de aquisição de equipamento de pesca para se tornar mais rendável e segura. O setor piscatório profissional desempenha um papel importante na economia local e nacional. As autarquias locais e a sociedade devem valorizar os pescadores profissionais. Esses trabalhadores necessitam de melhores condições de trabalho, segurança nas embarcações, modernizações marítimas e construções de portos e canais de navegações. Os agricultores e pecadores profissionais são indispensáveis para a alimentação da população de Portugal. A sociedade precisa apoia-los e valoriza-los para terem os seus direitos trabalhistas e uma vida digna.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2024). Cooperativas de Produção. 

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Mario Quintana

Destacou-se como um poeta, tradutor e jornalista brasileiro 1906-1994). Mario Quintana nasceu na cidade de Alegrete, Rio Grande do Sul. O poeta estudou no regime de internato no Colégio Militar de Porto Alegre em 1919. Publicou os seus primeiros poemas na revista literária desta escola. Mario Quintana editou um poema no jornal de Alegrete em 1923. Ele retornou a sua terra natal em 1925 e trabalhou numa farmácia de seus familiares. No ano seguinte depois do falecimento de sua mãe mudou-se a Porto Alegre. No ano de 1926 Mario Quintana escreveu o conto A Sétima Passagem e ganhou o concurso de contos do jornal Diário de Notícias. Em 1927 faleceu o pai dele. O poeta trabalhou de tradutor no jornal do Rio Grande do Sul. No ano seguinte a Revista Globo e o Correio do Povo publicaram as suas poesias. A partir de 1934 Mario Quintana traduziu livros de escritores famosos. Em 1936 ele conseguiu emprego na Livraria da Globo. O poeta editou o seu primeiro livro de poesias A Rua dos Cataventos em 1940. Editou o segundo livro Canções em 1946. Com o seu talento conseguiu extrair a musicalidade de suas poesias. Nos anos seguintes ele publicou diversos livros com poemas maravilhosos. Mario Quintana ganhou o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelas suas obras em 1980. No ano seguinte recebeu o Prêmio Jabuti porque foi a Personalidade Literária do Ano.  O poeta escreveu em suas poesias sobre a musicalidade das palavras, prosas poéticas, humor e sonhos. Principais obras de Mario Quintana: A Rua dos Cataventos – 1940, Canções – 1946, Sapato Florido – 1948, Espelho Magico – 1951, Caderno H – 1973, Novas Antologias Poéticas – 1985, Poeminha do Contra.

Bibliografia:

Biografia de Mario Quintana – eBiografia     

domingo, 7 de julho de 2024

Investimentos Públicos e Sociais

A maioria dos cidadãos acompanham os investimentos públicos na educação, moradia, saúde, emprego e segurança pública. A população deseja o desenvolvimento social da comunidade em que vive. Os problemas sociais serão amenizados com a colaboração dos representantes políticos e cidadãos. Os investimentos públicos devem ser acompanhados pelo povo para não ocorrer benefícios apena a poucas pessoas ou grupos pequenos. Determinados indivíduos desviam o dinheiro públicos com as corrupções. O investimento do fundo publico deve proporcionar o bem comum a toda população. Os Planos de Atividades e Orçamentos Participativos (PAOP) melhoram as condições de vida das populações envolvidas neste planejamento. Determinadas obras são concluídas no período do calendário eleitoral visando beneficiar diversos candidatos políticos. O desenvolvimento econômico exige reformas profundas fortalecendo a educação, progresso e os valores universais. Um Plano de Investimento Público (PIP) tornou-se indispensável no desenvolvimento social de uma pessoa, família, comunidade e no país. O investimento publico precisa acontecer para o bem comum social dos cidadãos, famílias e pequenas comunidades direcionadas a saúde, educação, habitação, emprego e cultura. A participação efetiva da comunidade humana local e nacional baseia-se na busca e concretização dos bens e serviços indispensáveis a sobrevivência humana. A população precisa ter participação ativa no desenvolvimento social de sua nação. As grandes obras impressionam as pessoas com as tecnologias modernas. Devem ser amenizadas as milhares de famílias famintas, jovens desempregados, idosos abandonados, crianças que não estudam nas escolas e parte da população com problemas de saúde. O investimento publico precisa fazer parceria com o desenvolvimento social valorizando a pessoa humana, o seu bem estar e o progresso de toda a comunidade.  

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2024). Investimento Público Social. 

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Érico Verissimo

Destacou-se com um escritor brasileiro (1905-1975). Erico Verissimo conseguiu seus recursos financeiros da literatura, especialmente com romances. Érico Verissimo nasceu em Cruz Alta, Rio Grande do Sul. Ele iniciou os seus estudos no Colégio Venâncio Alves, Cruz Alta. A partir de 1920 o escritor mudou-se para Porto Alegre e tornou-se aluno do colégio interno Cruzeiro do Sul. Após completar vinte anos trabalhou na farmácia de um parente. Érico Verissimo escreveu o seu primeiro conto Chico: um Conto de Natal e o publicou no periódico mensal Cruz Alta em revista no ano de 1929. Depois publicou contos em revistas e jornais. O escritor retornou a Porto Alegre em1930. No ano seguinte trabalhou de revisor e tradutor da revista Globo. Publicou em 1932 o livro de contos Fantoche. Em 1933 editou o romance Clarisse. Érico Verissimo lecionou como professor visitante e deu palestras sobre a literatura e a sociedade brasileira nas universidades americanas de Berkeley e Oakland. No inicio de sua carreira literária ele mostrou a vida urbana de sua cidade. Na segunda fase Érico Verissimo publicou três romances narrando a história do Rio Grande do Sul entre 1750 a 1945. A terceira fase de suas publicações narrou os acontecimentos políticos brasileiros. O escritor ganhou o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras em 1954 por todas as suas obras publicadas. O livro Caminhos Cruzados venceu o Prêmio Graça Aranha. Principais obras de Érico Verissimo: Fantoche – 1932, Clarisse – 1933, Caminhos Cruzados – 1935, Um Lugar ao Sol – 1936, Os Três Porquinhos – 1936, Olhai os Lírios do Campo – 1938, O Resto é Silêncio – 1942, O Continente – 1949, O Retrato – 1951, O Arquipélago – 1961, Prisioneiro – 1967, Em Incidentes em Antares – 1971.

Bibliografia:

Biografia de Érico Verissimo – eBiografia