quinta-feira, 29 de junho de 2017

A Psicologia na Aprendizagem


A psicologia investiga o processo de aprendizagem. Possui duas teorias de aprendizagem. A teoria do condicionamento define a aprendizagem por suas condições comportamentais sendo incentivada pelas condições ambientais. Aprendizagem é a ligação do estimulo com a resposta. A aprendizagem, estimulo e resposta devem estar unidos para o aluno obter sucesso na matéria estudada.
Na teoria cognitiva a aprendizagem é definida pela relação do sujeito com o mundo externo. Incentivando o conhecimento do aprendiz porque a comunicação com o mundo acumula conteúdos cognitivos. O individuo adquire novos conhecimentos inserindo-se com o meio. Cognição é o nome de processo do qual o mundo de significados tem origem. O individuo se posiciona no mundo, estabelece relações de significação, demonstrando significados da realidade onde se encontra. O cognitivismo define a compreensão, transformação, armazenamento e aprendizagem das informações no plano da cognição.
Os cognitivistas diferenciam a aprendizagem mecânica da aprendizagem significativa. Na aprendizagem mecânica o aprendizado de novas informações sem associação com conceitos está na estrutura cognitiva. Aprendizagem significativa são novas ideias e informações relacionadas com conceitos importantes, claros e disponíveis na estrutura cognitiva.
Pesquisadores desenvolveram teorias sobre o ensino, discutindo o processo para a aprendizagem. Jerome Bruner relatou o processo de aprendizagem distinguindo as relações entre os fatos, adquirindo novas informações, transformando-as em novas situações. O ensino, para Bruner, envolve a organização da matéria eficiente e significativa ao aprendiz. O professor deve se preocupar com a estrutura e extensão da matéria. A aprendizagem precisa dominar a estrutura da matéria estudada a partir dos conceitos gerais e essenciais.
Bruner sugere o método de descoberta no trabalho educacional. Onde o aprendiz tenha condições de percorrer a descoberta cientifica, investigando, fazendo perguntas, experimentando e descobrindo. O ensino voltado à compreensão relaciona os fatos e as ideias, garantindo a transferência da matéria aprendida a novas situações. Até o erro pode ser instrutivo. O professor reconstruindo com o aprendiz um calculo ou formula para encontrarem o erro, e a partir usando o método correto conseguirão corrigi-lo.
A criança adquire conhecimentos da matéria quando o professor usa conhecimentos de sua linguagem possibilitando a compreensão do novo conteúdo. Bruner e Paiget podem auxiliar o professor na organização de seu ensino, mas o mestre deve conhecer a vida real do seu aluno, sua classe social, família, suas experiências e dificuldades de vida. A motivação facilita ou dificulta a aprendizagem. O ambiente, as forças internas do individuou: necessidade, desejo, vontade e o objeto que atrai o individuo satisfazendo se interesse. A motivação é a ação estabelecida entre o aluno com o meio ambiente e a sua necessidade de aprender. O professor tem o desafio de apresentar o trabalho educacional as necessidades do aluno introduzindo-o aos conteúdos, descobertas, investigações numa linguagem acessível e compreensível.
Vigotski define a aprendizagem como processo social ocorrendo interação entre os adultos e colegas. Neste processo a escola é o lugar privilegiado desta estimulação. A educação é um processo social de construção da humanidade. Piaget demonstra o homem construindo suas ideias no modelo biológico buscando o equilíbrio de suas necessidades biológicas fundamentais a sua sobrevivência e as agressões ou restrições do meio para satisfazer essas necessidades. O individuo precisa adaptar-se e ter condutas eficientes aos desafios da educação. Emília Ferreira demonstrou a compreensão no processo de aprendizagem e sua interação com a linguagem escrita. As aplicações do objeto de aprendizagem são as formas de compreender e interpretar o mundo analisado.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

domingo, 25 de junho de 2017

A Psicologia no Desenvolvimento do Ser Humano

O desenvolvimento do ser humano é estudado pela Psicologia em todos os aspectos: fisicomotor intelectual, afetivo-emocional e social em todas as fases de sua vida. Os estudos e pesquisas cientificas de Jean Piaget (1896-1980) psicólogo e biólogo suíço contribuíram principalmente com a educação. Este cientista analisou a compreensão e o comportamento do ser humano durante seu desenvolvimento físico e intelectual. A evolução mental por ser continua vai se aperfeiçoando na inteligência, vida afetiva e relações sociais.
A criança possui as características de sua própria idade. Isto é fundamental ao estudo do desenvolvimento humano. Os estudos e pesquisas de Piaget explicam as formas de perceber, compreender e se comportar no mundo em cada faixa etária própria do ser humano.
Vários fatores influenciam no desenvolvimento do individuo. Como a hereditariedade estabelecendo o seu potencial nas condições do meio pode colaborar com a evolução da inteligência. Crescimento orgânico é o aspecto físico do ser humano propondo novos domínios de acordo com seu crescimento físico. Mutação neurofisiológica define um determinado padrão no comportamento, a alfabetização de criança contribui nesta etapa da vida. As influencias e estimulações ambientais do meio afetam o comportamento do individuo. Aspecto físico-motor é o crescimento orgânico, maturação neurofisiológica, exercícios do próprio corpo e a capacidade de utilizar os objetos. Aspecto intelectual reflete e capacidade de pensamento, raciocínio. Aspecto afetivo-emocional onde o individuo demonstra suas experiências e sentimentos, exemplos: a sexualidade, medo, alegria, tristeza. Aspecto social é o modo de como o individuo reage perante as situações envolvendo outras pessoas.
A psicanalise analisa o desenvolvimento do aspecto afetivo emocional ou sexualidade. Jean Piaget estudou o desenvolvimento intelectual dividindo-os em período de acordo com o crescimento do ser humano. Período Sensório-Motor (recém-nascido e lactente – 0 a 2 anos) a criança conquista com atos e movimentos o local que a cerca. Período Pré-Operatório (1º infância – 2 a 7 anos) a linguagem influencia modificações nos aspectos afetivos, intelectual e social da criança. A comunicação e convivência entre indivíduos acontecem pela linguagem. Período das Operações Concretas (7 a 11 ou 12 anos) o desenvolvimento mental é constituído pelo início da construção lógica possibilitando a criança estabelecer relações com postos de vistas diferentes. Período das Operações Formais (a adolescência – 11 ou 12 em diante) o adolescente começa a realizar seus ideais, como liberdade e justiça. Progressivamente domina e generaliza, cria teorias sobre o mundo em especial aos que gostaria de reformular por causa de sua reflexão espontânea.
Juventude - Projeto de Vida: o individuo ira se adaptar a realidade, trabalhando ou com preparação profissional. Havendo equilíbrio entre o real e os ideais. Na idade adulta o individuo adquire graduação do desenvolvimento, compreendendo os problemas e como defini-los. Também é influenciado pelos conteúdos afetivo-emocionais e sua forma de vida. Aspecto instrumental é a natureza mediadora das funções psicológicas apresentadas no ambiente, modificando o nosso comportamento. O aspecto cultural envolve os meios sociais estruturados na sociedade, afetando o comportamento dos cidadãos. Aspecto histórico são os instrumentos culturais que o homem usa dominando seu ambiente e comportamento e são modificados na historia social da civilização.
Piaget apresenta em sua teoria o papel estruturante do sujeito. Envolvendo maturação, experiências físicas, equilíbrio e transmissões culturais e sociais. Vigotski tenta explicar as inovações e mudanças ocorridas pela troca entre pessoas de funções mentais superiores. Estudando o desenvolvimento humano permite conhecer as características e comportamentos de cada individuo nas suas faixas etárias. Possibilitando a sua integração com o meio cultural e social.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

O Significado de Pensamento e Palavra


O significado de uma palavra pode ser um fenômeno de fala ou pensamento. Cada palavra possui o seu significado senão é um som vazio. A palavra é um componente indispensável do fenômeno da fala. A Psicologia classifica o significado de cada palavra como generalização ou conceito. Sendo generalizações e conceitos se tornam atos de pensamento. O seu significado os transformam em um fenômeno de pensamento.
Quando o pensamento é demonstrado por meio da fala à importância das palavras é um fenômeno do pensamento. A fala é um fenômeno por unir o pensamento expressando-o. A união da palavra e do pensamento são representados pelo pensamento verbal ou fala significativa.
Existe evolução no significado das palavras. Precisamos compreender este fato para acompanharmos as mudanças das palavras. Antigamente nas escolas de Psicologia o elo entre a palavra e seu significado era estabelecido pelo som e sua repetição. A associação entre palavras e o significados enfraqueceu ou tornou-se mais forte, expandiu-se ou limitou-se, sofre alterações indefinidas e externas.
A semântica estuda o significado das palavras associando o som e seu conteúdo. Com o amplo significado das palavras houve mudanças nas conexões associadas entre palavras e objetos isolados. Uma palavra pode denotar um objeto, como pode associa-se a outro modificando o conteúdo.
Ocorre evolução histórica na linguagem, mudando a estrutura e o significado das palavras. O pensamento primitivo e verbal se evoluiu a novos conceitos. Houve alterações no conteúdo de uma palavra, incluindo o modo na qual a realidade é difundida e observada em uma palavra.
 
Bibliografia:
Hilton Japiassu. A psicologia dos psicólogos. 2. Ed. Rio de Janeiro, Imago, 1983. P. 24-6.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

A Psicologia Sócio-Histórica

A Psicologia se desenvolveu construindo suas abordagens mantendo o processo de construção. No início do século 20 surgiu uma nova teria Psicologia Sócio-Histórica, chegou ao Brasil em 1980 através da Psicologia Social e Psicologia da Educação. Nasceu na ex-União Soviética durante a revolução de 1917 e pela teoria marxista. No Ocidente a partir de 1970 o processo Socio-Histórico tornou-se importante na Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia Social e para a Educação.
Na nova abordagem de Vigotski deveria se construir uma Psicologia que subjugasse as tradições positivas estudando o homem e seu mundo psíquico como construtor histórico e social da humanidade. Vigotski afirmava que o desenvolvimento do mundo psíquico esta ligado ao mundo material, às leis e costumes construídos pelos homens no decorrer da historia da humanidade.
Vigotski defendia em seus principio as funções superiores do homem não são alcançadas pela psicologia animal, porque os animais não tem vida social e cultural. A linguagem e o pensamento humano se originaram na sociedade. A cultura é uma das características do desenvolvimento humano. A consciência e o pensamento são características do individuo, não podem ser separados pela Psicologia.
A teoria marxista desenvolvida por Vigotski indicava o estudo dos fenômenos como processos em permanente movimento e transformação. O homem deve se transformar ao trabalhar na natureza com sua atividade e seus instrumentos. O conhecimento precisa ser construído através da evolução dos fenômenos. As condições sociais podem fazer mudanças individuais nos seres humanos. Porque é a vida que determina a consciência do homem.
No Brasil as teorias de Vigotski são estudadas e utilizadas na Psicologia Sócio-Histórica. Defendendo o homem como construtor de seu próprio destino. As diferenças sociais entre o homem e a sociedade. Os fenômenos psicológicos possuem características positivas podendo libertar o homem do isolamento de seu próprio ego.
Na Psicologia Sócio-Histórica o ser humano constrói a partir de sua intervenção com o meio e seu relacionamento com outros homens. Somos únicos, mas precisamos conviver na sociedade, pois somos ativos, sociais e históricos. Uma das características fundamentais dos ser humano são suas ações e necessidades produzidas historicamente em sociedade.
A sobrevivência do homem não é apenas biológica, quando surgiram ficaram socializadas. Os seus hábitos alimentares e o comportamento sexual são formas sociais, não naturais apenas satisfazendo necessidades biológicas. Através do trabalho o homem produz o essencial a sua sobrevivência. A sociedade se organiza e estabelece o trabalho no qual o individuo se relaciona com a natureza e com outros homens. No processo histórico a ação do homem provoca transformações na natureza e no mundo. As relações sociais modificam-se de acordo com as necessidades humanas e o prazer em satisfazê-las.
O homem precisa se adaptar as novas atividades e relações sociais. A linguagem é um instrumento fundamental neste processo. Por desenvolver o pensamento e as ações humanas. A consciência revela os fenômenos sociais e históricos da humanidade. A subjetividade individual representa as relações sociais do sujeito no sistema individual. O individuo define suas relações sociais, culturais, ideias e valores para ir se construindo de acordo com suas experiências vividas.
A Psicologia Sócio-Histórica define que os fenômenos vão se construindo de acordo como o homem atua no mundo e se relaciona com os outros homens. Pois somos construtores do mundo social, precisamos investigar os valores sociais, as formas de relação e sobrevivência na sociedade. Sozinhos não conseguiremos fazer nada, mas se nos unirmos e formos solidários construiremos um mundo mais justo e fraterno.

Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

O Inconsciente

Através do inconsciente descobrimos sentidos típicos de interpretação psicanalítica. Os psicanalistas consideram ser um lugar hipotético de onde provêm as emoções. No inconsciente sintetizamos o que deciframos.
Muitas pessoas pensam que os sonhos preveem o futuro. Freud nas suas pesquisas os estudava como se dissessem algo e com bastante sentido, mas não o futuro. Decidiu interpreta-lo utilizando sua técnica interpretativa. Ele investigava varias partes de seu sonho ou do paciente. Pedia para o sonhador associar lembranças e ideias a cada um deles. Descobriu os sonhos dizerem partes dos acontecimentos do dia anterior.
Freud percebeu que alguns sonhos erem produzidos pela lógica das emoções. No processo de condensação com frequência uma figura, uma pessoa ou uma situação representa várias imagens fundidas, significando isso e aquilo ao mesmo tempo. Pois, explica a interpretação ser mais extensa que o sonho interpretado. O processo deslocamento da mais importância emocional ao sonho interpretado valorizando detalhes secundários por poderem ser o elo fundamental na interpretação.
Uma terceira maneira de interpretar sonhos é representa-lo por meio de símbolos. Na quarta interpretação o final do sonho não é um fato contado em palavras, restringe-se a uma cena visual.
Existem varias interpretações de um sonho, o intérprete explica o seu sentido de maneira razoável. O sonho é uma tentativa de realizar o nosso desejo. O inconsciente psicanalítico tenta explicar de outra forma nossos medos, ilusões e desejos. Este sistema lógico presente na mente das pessoas é decifrado pela interpretação.
 
Bibliografia:
Fábio Herrmann. O que é Psicanálise. São Paulo, Abril Cultural/Brasiliense, 1984. (Coleção Primeiros Passos, 12) p. 33-66.

domingo, 11 de junho de 2017

A Psicanalise

Sigmund Freud (1856-1939) em suas pesquisas estudou os processos enigmáticos do psíquico e suas regiões misteriosas por exemplos: sonhos, fantasias, esquecimento como problemas cientifico. Freud criou a psicanalise, se utilizada por métodos de investigação interpreta a busca do oculto obtido em manifestações por meio de palavras e ações. Ou produções imaginarias incluindo delírios, sonhos e ato falhos. O profissional utilizando como forma de tratamento a Análise investiga o autoconhecimento e busca cura-la. Atualmente a Psicanalise é fundamental para psicoterapias, orientação, aconselhamento, além de aplica-la no trabalho de grupos e investigações.
A Psicanalise tornou-se importante para ajudar na analise e compreensão de fenômenos sociais. Como novas formas de sofrimentos psíquicos, excesso de individualismo e violência.
Os estudos de Psicanalise de Freud foram baseados em experiências pessoais transcritos em suas obras: A Interpretação dos Sonhos e A Psicopatologia da Vida Cotidiana. O método catártico possibilitava o tratamento de afetos e emoções ocorridos em acontecimentos traumáticos que não podiam ser expressos. O esquecimento era algo penoso ao individuo. Esta força psíquica que se opunha em revelar um pensamento Freud chamou resistência. Repressão o processo psíquico que encobria da consciência ideias e momentos insuportáveis. Esses temas psíquicos estão no inconsciente.
Freud em 1900 publicou o livro A Interpretação dos Sonhos mostrando a estrutura e o funcionamento da personalidade. Esta teoria destaca a existência de três sistemas psíquicos: inconsciente, pré-consciente e consciente. O inconsciente reprime conteúdos pelas censuras internas. O pré-consciente são conteúdos acessíveis à consciência. O consciente recebe informações do mundo exterior e interior. Destaca-se a percepção do mundo exterior, o raciocínio e a atenção.
O funcionamento psíquico é denominado por três pontos de vista: o econômico liberta uma quantidade de energia aos processos psíquicos. O tópico é o numero de sistemas do aparelho psíquico onde são diferenciados a natureza e o modo de funcionamento. Na dinâmica as forças do interior do psiquismo entram em conflito e estão permanentemente ativas. Essas forças se originam na pulsão. Analisando os processos e fenômenos psíquicos são considerados os três pontos de vistas simultaneamente.
A pulsão é um estado de tensão em busca de um objeto, a supressão deste estado. Eros é a pulsão da vida, contendo as pulsões sexuais e de auto conservação. Tanatos é a pulsão da morte podendo ser autodestruída ou expressada como pulsão agressiva ou destrutiva.
Sintonia por ser uma teoria psicanalítica é uma produção. Reproduzida por um comportamento ou pensamento por ser resultado de um conflito psíquico entre o desejo e os mecanismos de defesa. O sintoma encobre um conflito satisfazendo o desejo.
O ig possui reservas de energia psíquica, onde estão as pulsões de vida e de morte. O ig é conduzido pelo principio do prazer. O ego estabelece equilíbrio entre as exigências da realidade e as ordens do superego. As principais funções do ego são pensamento, percepção, memoria e sentimentos. O superego originado do complexo de Édipo diferencia as proibições, dos limites e de autoridade. A moral e ideais são atividades do superego garantindo exigências sociais e culturais. Recalque é o aspecto não percebido pelo individuo por fazer parte de um todo. Na formação reativa o ego afasta o desejo, pois, o individuo adota um comportamento oposto ao seu desejo. Regressão induz o ser humano a expressar modos mais primitivos. Projeção é a distorção do mundo externo e interno fazendo o individuo projetar ao mundo externo algo que considera indesejável. Racionalização é a argumentação intelectual aceitável e consciente do individuo justificando os erros da consciência.
O método psicanalítico interpretativo procura desvendar o real, compreendendo o sistema individual ou social e suas determinações. Cada ser humano constrói sua própria historia, porque as palavras e ações possuem um significado pessoal para cada individuo.


Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Psicologia de Gestalt

Gestalt é uma das teorias mais coerente da Psicologia por estudar a forma ou configuração. O físico Ernst Mach (1838-1916) e o filosofo e psicológico Christian Von Ehrenfels (1856-1932) desenvolveram uma psicofísica estudando as sensações psicológicas e espaço-forma e tempo-forma. Esses físicos são considerados antecessores de Psicologia da Gestalt. Max Wertheimer (1886-1941), Wolfang Kohler (1886-1967) e Kurt Koffka (1886-1941) baseados nas pesquisas psicofísicas relacionadas à forma e sua percepção estudaram a percepção e sensação do movimento.
A percepção é um dos temas desta teoria. Os gestaltistas afirmavam que o estimulo fornecido pelo meio e a resposta do individuo encontra-se no processo de percepção. O que o ser humano percebe e como percebe são indispensáveis para compreender o comportamento humano. A Psicologia é definida como a ciência que estuda o comportamento pela Gestalt e Behaviorismo.
Os gestaltistas estudaram o comportamento nos seus aspectos globais, mas existem condições que afetam a percepção do estimulo. Pois, quando recebemos um determinado estimulo irá excitar o nosso comportamento. Pela teoria Gestalt o comportamento é o efeito do estimulo.
Conforme os gestaltistas a visão global é denominada meio ambiental. Dividem-se em meio geográfico e comportamental. O meio geográfico é definido pelo meio físico. O meio comportamental é a interação do individuo com o ambiente, interpretando as forças que reagem nesta percepção: equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade.
O campo psicológico nos permite procurar a melhor forma em situações não estruturadas. De acordo com os princípios de proximidade, semelhança e fechamento. Para a Gestalt o aprendizado começa entre o todo e a parte, porque o todo representa a compreensão o objeto analisado.
Kurt Lewin (1890-1947) abandonou as liminares de percepção gestaltistas para estudar na física novas metodologias de sua psicologia. Ele define o espaço vital como a totalidade dos fatos que influenciam o comportamento do individuo em determinado momento. Lewin afirmou como o campo psicológico de vida do individuo com o meio, incluindo a totalidade de fatos coexistentes e interdependentes. A realidade fenomênica deste cientista define a maneira particular do individuo em interpretar determinada situação.
Lewin avaliava o comportamento na totalidade. Porque a personalidade, suas emoções estão ligados ao grupo e própria situação vivida. Os episódios passados estão ligados ao acontecimento, no formato em que são representados na vida atual do individuo. As pesquisas deste psicólogo trouxeram inúmeras contribuições a Psicologia.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.  

domingo, 4 de junho de 2017

O Controle do Comportamento

O comportamento de uma pessoa é influenciado por suas condições genéticas e ambientais. Pode controlar outra quando se controla a si mesmo. Um ser humano modifica o de outro modificando sua convivência no mundo em que vive.
Com facilidade varias pessoas aprendem a controlar os outros. Como exemplo o bebê desenvolve alguns métodos de controlar os pais conforme se comportam em determinados tipos de ações. Na primeira educação é ensinado a modificar os próprios sentimentos ou desejos na força de vontade. Ensinam o autocontrole com provérbios, conceitos e experiências para mudar o ambiente.
O formato genético e ambiental consegue controlar o comportamento de uma pessoa mais do que o agente criador. Pois, o comportamento humano é uma forma de controle. O individuo deve atuar para dominar o mundo ao seu redor, assim obterá o essencial a sua sobrevivência.
A compreensão, explicação e previsão fazem parte do comportamento humano. Os estudos científicos e tecnológicos e suas invenções beneficiaram e explicam o controle da natureza. Mas, determinados avanços estão destruindo e poluindo o meio ambiente. Precisamos nos conscientizarmos e lutarmos pela vida de todos os seres vivos. Devemos mudar as condições controladoras beneficiando as futuras gerações.
Órgãos e instituições, como governos, sistemas econômicos, religiões e, em grau reduzido psicoterapeutas e educadores exercem um controle poderoso sobre a população. Muitas vezes a oprimem. Este controle pode beneficiar os cidadãos, infelizmente varias vezes reforçam o poder daqueles que o exercem. Desanimados determinados indivíduos se opõem ao controle e passam a agir. Desejando destrui-lo ou enfraquecer propõe uma revolução, reformas governamentais, greve ou protesto estudantil. As pessoas agem sobre o ambiente desejando obter o essencial para a sua sobrevivência e de sua espécie.
 
Bibliografia:
B.F. Skinner. Sobre o Behaviorismo. Trad. Maria da Penha Villalobos. São Paulo, Cultrix/Editora da Universidade de São Paulo, 1982. P. 145-164.