Ainda Cartagena Portalatin

Destacou-se como poeta, narradora e ensaísta dominicana (1918-1994). Ela estudou o ensino primário e secundário em Moca. Depois mudou-se a Santo Domingo, na universidade fez doutorado em ciências humanas. A seguir estudou pós-graduação de museografia e teoria das artes plásticas na Universidade de Paris.

Ainda Cartagena Portalatin foi professora durante vários anos de História da Arte e História da Civilização na Universidade de Santo Domingo e na Escola Nacional de Belas Artes. Ela trabalhou nos cadernos literários das Brigadas Dominicanas e na revista da faculdade de Ciências Humanas da Universidade de Santo Domingo. A poeta foi conselheira da Unesco em Paris – 1965, no Prêmio Casa de las Américas, Havana fez parte do júri em 1977.

Como mulher destacou-se como escritora dominicana na primeira metade do século XX, pois predominavam os homens na literatura. Nos seus poemas descreveu a solidão, revolta, mas caracterizou o senso social em suas obras literárias. Pois defendeu a mulher de seu tempo com suas ocupações e deveres. Em 1969 o romance Escadaria para Electra foi finalista do Short Library Award da editora Seix Barral.

Principais obras de Ainda Cartagena Portalatin, poesias: Eva do sonho – 1944, Do Sonho para o Mundo -1945, Meu mundo, o mar – 1953, Uma mulher está sozinha – 1955, A voz desencadeou – 1962, A terra escrita – 1967, Terra Yania – 1981. Novelas: Escadaria para Electra – 1970, A tarde Estefania morreu – 1983. Ensaios: Dança, música e instrumentos dos índios espanhóis – 1974, Culturas africanas: rebeldes sem causa – 1986.

Bibliografia:

Ainda Cartagena Portalatin – Wikipedia

Azarias Pallais

Destacou-se como um dos principais poetas da Nicarágua (1885-1954). Ele nasceu na cidade León, residiu em sua terra natal até 1940. Com suas obras tornou-se um poeta nicaraguense famoso.

Azarias Pallais participou do modernismo literário, contribuiu para o seu desenvolvimento na língua espanhola. Publicou os seguintes livros: A Sombra do Mar – 1917, Espumas e Estrelas – 1919, Caminhos – 1921. No seu discurso Socialist Words relatou os problemas sociais do país baseados nos ensinamentos cristões em 1923. O poeta publicou O Livro das Palavras Evangélicas – 1927.  

O livro Bello Tono Menor – 1928 é a principal obra dos poemas de Azarias Pallais. Ele teve divergências com o governo de Moncada, mas conseguiu publicar seu Glosas (Comentários) criticando os políticos em vários jornais da Nicarágua. Ele apoiou o novo ditador, mas depois de uma briga perdeu os seus privilégios.

Em 1940 após ser nomeado pároco mudou-se para a cidade portuária de Corinto. Publicou o livro de poesias Piraterias – 1951. Azarias Pallais trabalhou como pregador, ativista social, protetor dos pobres e necessitados. A população o admirou por socorrer os mais carentes. Depois do seu falecimento foi consagrado como um dos principais poetas nicaraguenses.

Principais obras de Azarias Pallais: A Sombra do Mar -1917, Espumas e Estrelas – 1919, Caminhos – 1921, O Livro das Palavras Evangélicas – 1927, Bello Tono Menor – 1928, Piraterias – 1951.

Bibliografia:

Azarias Pallais – Wikipedia

Rubén Dário

Destacou-se como poeta nicaraguense, pois foi o iniciador e maior representante do Modernismo literário da língua espanhola. Ele influenciou a poesia hispânica do século XX, o nomearam príncipe de las letras castellanas.

Rubén Dário escreveu a maioria de suas obras em prosa. Por ser um escritor heterogêneo publicou grande parte de seus trabalhos literários em periódicos. Em 1887 inscreveu um folhetim romântico intitulado Emilina no Prêmio Varela. Ele escreveu o genro novelesco El hombre de oro em 1897.

O escritor impressionou pelo breve relato dos seus contos. Como os seguintes exemplos: Las albóndigas del Rhin – 1885, Los diamantes del coronel – 1886, Azul..., El rey burguês, El sátiro sordo. Enquanto ele viveu na Argentina publicou Las lágrimas del centauro, La leyenda de San Martim. Rubén Dário impressionou demonstrando o seu talento nos artigos, crônicas e criticas literárias. Esses textos literários foram publicados em Los Raros – 1896, Opiniones – 1906, Letras – 1911, Todo al vuelo – 1912.

Principais obras de Rubén Dário, poesias: Abrojos – 1887, Rimas -1887, Azul... – 1888, Prosas profanas y otros poemas – 1901, Cantos de Vida y esperanza. Los cisnes y otros poemas – 1905, Oda a Mitre – 1906, El Canto errante – 1907, Canto a la Argentina y otros poemas – 1914. Prosas: España contemporânea – 1901, Peregrinaciones – 1901, El Viaje a Nicaragua e Intermezzo tropical – 1909, Todo al vuelo – 1912, Historia de mis libros – 1916.

Bibliografia:

Rubén Dário – Wikipédia, a enciclopédia livre 

Bob Marley

Destacou-se como cantor, guitarrista e compositor jamaicano (1945-1981). Ele foi um dos melhores músicos do reggae, pois popularizou o gênero e vendeu mais de 75 milhões de discos.

Bob Marley protestou contra as desigualdades sociais. Em suas musicas divulgou o movimento rastafári e suas ideias de paz, igualdade social, liberdade e amor ao mundo. Os problemas políticos e sociais da Jamaica influenciaram as canções de Bob Marley. Pois o consideram defensor do povo negro, carente e oprimido de sua terra natal. Ele também relatou em suas musicas a África e seus problemas, por exemplo, a miséria, epidemias, guerras e o domínio europeu. 

Após o falecimento de Bob Marley as suas musicas e as mensagens das composições ganharam mais popularidade, pois tornou-se conhecido em todo o mundo. Depois de três anos da morte do cantor lançaram a coletânea Legend reunindo as melhores musicas do artista. Devido ao sucesso tornou-se o álbum de reggae mais vendido da categoria.

Bob Marley demonstrou o seu o seu talento no reggae, defendeu a população carente e oprimida. Valorizou a liberdade, paz e igualdade social.

Reconheceram o talento dele, premiaram a Banda do Ano (Rolling Stone) 1976. Exodus – Álbum do Século (revista Time) 1999. Ganhou um Grammy, pois homenagearam a sua carreira musical em 2001. Foi classificado entre os 100 Maiores Artistas pela Rolling Stone em 2004. BBC nomeou One Love como a canção do milênio. BBC o reconheceu como um dos melhores compositores mundiais.

Bibliografia:

Bob Marley – Wikipédia, a enciclopédia livre  

A Epiemia do Coronavírus - Covid-19

O mundo estava numa velocidade constante, nada podia pará-lo. As industrias, comercio, os meios de transportes funcionavam durante as vinte e quatro horas do dia. Desejando fazer sucesso e ganhar bastante dinheiro inúmeros cidadãos faziam planos para o futuro.

Em dezembro num hospital da China os médicos descobriram um novo vírus decorrente de inúmeras mutações. As pessoas sentiam febre, dores no peito, falta de ar, devido a doença faleceram inúmeras vítimas. Nomearam o agressor de coronavírus – Covid-19. Rapidamente o vírus se espalhou pelo mundo com milhares de vítimas fatais. Pois é transmitido através do espirro, tosse ou contato humano.

Os agentes de saúde desejando amenizar a propagação do coronavírus Covid-19 aconselharam a população a lavar sempre as mãos, evitar aglomerações, não apertar a mão, evitar beijos e abraços. Devido a gravidade da epidemia os seres humanos não podem se aproximar dos outros. As autoridades decretaram a quarentena com o fechamento de escolas, igrejas, comercio, bares, restaurantes, cinemas. Os cidadãos precisam ficar em suas casas.

A doença transmitida por um vírus parou o mundo. A principal prevenção é lavar as mãos com sabão. Muitos ficaram desesperados por se sentirem presos em suas residências, outros por poderem ser infectados pelos Covid-19. Este momento é uma boa oportunidade para as pessoas analisarem as suas vidas. O que adiante ter dinheiro, inúmeros imóveis se nada levamos deste mundo. Existem boas diversões como ler livros, assistir filmes, ouvir músicas, dançar, cozinhar e fazer serviços domésticos.

Nesta epidemia milhares de pessoas são solidarias com os seus semelhantes. Pois estão se ajudando mutuamente para sobreviverem. Cessaram vários conflitos porque a doença mata ambas as partes. Os médicos, enfermeiros, governadores e a população estão tomando todos os cuidados para diminuir os contaminados pelo coronavírus – Covid-19.

Ansiosamente muitos desejam o final desta epidemia. Será que o mundo vai voltar a ser igual antes do surgimento do Covi-19? Mas além desta doença existe outras enfermidades fatais. Milhares de pessoas passam fome e vivem na miséria enquanto outras se matam pela ganancia.

Depois desta fatalidade o homem precisa valorizar a vida e a sua própria espécie. A população deve se conscientizar, resolver os seus problemas através do dialogo e sem violência. Além de ser solidaria anemizando os problemas sociais. Proporcionando o saneamento básico aos bairros carentes, dar comida aos famintos, casas aos desabrigados, empregos aos desempregados. Evitar a poluição do meio ambiente, preservar a natureza e todas as espécies vivas. Essas boas ações preservarão a vida e o nosso planeta Terra as próximas gerações.    

Tradição e Cultura

Os teólogos usaram a Hermenêutica para interpretar a Bíblia de acordo com a linguística e história. Mas o vocábulo transitou ao domínio laico desejando fazer uma interpretação cientifica.

A interpretação da Bíblia consiste em um desafio de investigação cientifica, pois é realizado com frequência entre estudantes e acadêmicos. No contexto hermenêutico a base cultural é fundamental quando o homem projeta a esperança, por conhecer o seu passado, os erros narrados pela história e o que as virtudes ensina.

Tradição e Cultura são aspectos do enquadramento humano no mundo. A cultura transmite tradição, experiência e intercambio entre os povos. Pois revela o modo de pensar e agir de um povo sempre atualizando os seus temas no contexto histórico e social.

O homem por ser um ser vivo no mundo transmite o seu comportamento através do diálogo. Como consequência o homem percebe ser uma experiência originária no mundo. Os seus costumes e experiências são adquiridos pelo aprendizado realizado em si mesmo e dos seus antepassados. Compreender a sua posição no mundo e explicar os fatos do presente consiste em interpretar os seus projetos para o futuro.

A cultura é memória e desejo, recapitulando o mundo antigo e projetando-o para o futuro. A cultura transmite o saber, valoriza o homem no sentido total de sua formação humana. O investimento na cultura é uma forma direcionada ao desenvolvimento do homem, justificando-o como pessoa com direitos e deveres.

A cultura demonstra o homem como pessoa humana repleta de esperança, utopia, racionalidade e a tradição dos valores fundamentais do homem. Por exemplo, amizade, solidariedade, gratidão, justiça, fraternidade, bondade e verdade.

A interpretação de nenhum texto fica concluído no domínio da Hermenêutica, pois abre novas entrelinhas para continuar fazendo novas interpretações, com novos sentidos. O homem e sua cultura será constantemente um ser aberto, incompleto, buscando a verdadeira condição de sua existência.

Bibliografia:

              BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2020). Cultura: Memória e Desejo.  

Claude Mckay

Destacou-se como escritor e poeta jamaicano-americano (1889-1948). Ele nasceu no dia 15 de setembro de 1889 em Clarendon. Faleceu no dia 22 de maio de 1948, Chicago. O seu talento impressionou no Renascimento do Harlem.

O poeta ficou famoso com a publicação da poesia Harlem Shadous – 1922. Os seus romances Home to Harlem – 1928, Banjo – 1929, Banana Bottom – 1933 relatam as raízes jamaicanas. Pois descreveu a beleza espontânea da musica e cor na vida dos negros. O escritor destacou-se entre os intelectuais, defendeu os valores da população negra e a sua não-integração na sociedade americana.

Principais obras de Claude Mckay: Songs of Jamaica – 1912, Constab Ballads – 1912, Sring in New Hampshire and Other Poemas – 1920, Harlem Shadows – 1922, The Selected Poemas of Claude Mckay – 1953 (Postumo), Complete Poems – 2004 (Postumo), Home to Harlem – 1928, Banjo – 1929, Banana Bottom – 1933, A Long Way from Home – 1937, My Green Hills of Jamaica – 1979 (Postumo), Harlem: Negro Metropolis – 1940.

Bibliografia:

Claude Mckay – Wikipédia

Maria Vieux-Chauvet

Destacou-se como romancista, poeta e dramaturgia haitiana (1916-1973). Em suas obras também usou o seu nome de solteira Maria Vieux. Ela nasceu e foi educada em Porto Príncipe. Nos seus trabalhos literários valorizou a classe trabalhadora, raça, mulher e a estrutura familiar. Descreveu a revolta política, econômica e social do Haiti durante a ocupação dos Estados Unidos e a ditadura de François Duvalier.

Maria Vieux-Chauvet valorizou-se como escritora, organizou reuniões de poetas e escritores Les Araignés du Soir (Aranhas da Noite). Ela era a única mulher no grupo. Corajosamente enviou a França uma trilogia de novelas para ser publicado em um livro intitulado Amour, Colére, Folie (Amor, Raiva, Loucura). Publicaram a obra na famosa editora Gallimard de Paris em 1968, teve apoio de Simone Duvalier.

A trilogia criticou o ditador haitiano François Duvalier. Temendo represálias o marido dela comprou todos os exemplares do livro no Haiti. Após alguns anos as filhas de Maria Vieux-Chauvet compraram as copias restantes da editora. Ela mudou-se para Nova York, trabalhou de empregada doméstica, casou-se novamente. A escritora faleceu no dia 19 de julho de 1973 com câncer no cérebro nos Estados Unidos.

Principais obras de Maria Vieux-Chauvet: Fille d’Haiti – 1954, Danse sur le Valcan (Dança no Vulcão) – 1957, Fonds des Nègres – 1960, Amour, Colére, Folie (Amor, Raiva, Loucura) – 1968.

Bibliografia:

Maria Vieux-Chauvet – Wikipedia

Jean Price-Mars

Destacou-se como médico, professor, político e escritor do Haiti (1876-1969). Através de suas obras lutou pela negritude haitiana, pois divulgou as raízes africanas no Haiti. Jean Price-Mars defendeu a religião do vodu, contendo divindades, um sacerdócio, uma teologia e moralidade.

Este escritor lutou contra o preconceito e a ideologia que beneficiava as culturas europeias do período colonial. Ignoravam os indivíduos não-brancos e não-ocidentais das culturas americanas. Sendo nacionalista privilegiou a identidade cultural haitiana como africana trazida ao país pela escravidão.

Jean Price-Mars abandonou a tradição da nação de se libertar do colonialismo francês, valorizou a população carente. Ele afirmou que a elite era incapaz de promover o bem-estar da população haitiana. O escritor observou que a classe dominante era composta de pessoas mestiças, mas privilegiavam a sua branquitude. A maioria dos haitianos eram africanos ou seus descendentes.

Principais obras de Jean Price-Mars: La Vocation de l’elite – 1919, Ainsi parla l’oncle – 1928, La République d’Haiti et la République Dominicana – 1953, De Saint-Domingue à Haiti – 1957

Bibliografia:

Jean Price-Mars – Wikipédia, a enciclopédia livre