Destacou-se como romancista,
poeta e dramaturgia haitiana (1916-1973). Em suas obras também usou o seu nome
de solteira Maria Vieux. Ela nasceu e foi educada em Porto Príncipe. Nos seus
trabalhos literários valorizou a classe trabalhadora, raça, mulher e a
estrutura familiar. Descreveu a revolta política, econômica e social do Haiti
durante a ocupação dos Estados Unidos e a ditadura de François Duvalier.
Maria Vieux-Chauvet valorizou-se
como escritora, organizou reuniões de poetas e escritores Les Araignés du Soir
(Aranhas da Noite). Ela era a única mulher no grupo. Corajosamente enviou a
França uma trilogia de novelas para ser publicado em um livro intitulado Amour,
Colére, Folie (Amor, Raiva, Loucura). Publicaram a obra na famosa editora
Gallimard de Paris em 1968, teve apoio de Simone Duvalier.
A trilogia criticou o ditador
haitiano François Duvalier. Temendo represálias o marido dela comprou todos os
exemplares do livro no Haiti. Após alguns anos as filhas de Maria Vieux-Chauvet
compraram as copias restantes da editora. Ela mudou-se para Nova York,
trabalhou de empregada doméstica, casou-se novamente. A escritora faleceu no
dia 19 de julho de 1973 com câncer no cérebro nos Estados Unidos.
Principais obras de Maria
Vieux-Chauvet: Fille d’Haiti – 1954, Danse sur le Valcan (Dança no Vulcão) –
1957, Fonds des Nègres – 1960, Amour, Colére, Folie (Amor, Raiva, Loucura) –
1968.
Bibliografia:
Maria Vieux-Chauvet –
Wikipedia
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