José de Alencar

Destacou-se como dramaturgo, romancista, advogado, jornalista e politico brasileiro (1829-1877). Tornou-se o principal romancista da fase romântica brasileira. José de Alencar participou da corrente literária indianista. O escritor filho do senador José Martiniano e de Ana Josefina nasceu no sitio Alagadiço Novo, Mecejana, Ceara. Em sua infância presenciou os encontros políticos noturnos de seu pai. Em 1844 decidiu ser escritor de romances. José de Alencar formou-se advogado em 1851, exerceu advocacia no Rio de Janeiro. Escreveu no Correio Mercantil em 1854 onde comentou acontecimentos sociais, novos livros e política. Tornou-se gerente e redator-chefe do Diário do Rio em 1855. No ano seguinte publicou o seu primeiro romance Cinco Minutos em folhetim. Iniciou a publicação de O Guarani em forma de folhetim em janeiro de 1857. Devido ao sucesso foi publicado em livro. José de Alencar em 1858 trabalhou de chefe da secretaria do Ministério da Justiça e lecionou no Direito Mercantil. Candidatou-se a deputado do Ceara em 1860, o reelegeram em quatro mandatos. Publicou Cartas de Erasmo utilizando um pseudônimo em 1865 onde descreveu os problemas do país. Este notável escritor escreveu obras de gêneros históricos, indianistas, regionalistas e urbanos. Principais obras de José de Alencar: Cinco Minutos – 1856, O Guarani – 1857, A Viuvinha – 1860, Lucíola – 1862, Diva – 1864, Iracema – 1865, Cartas de Erasmo – 1865, O Juízo de Deus – 1867, A Pata de Gazela – 1870, O Tronco de Ipê – 1871, Sonhos d’Ouro – 1872, A Guerra dos Mascates – 1873, Senhora – 1875, O Sertanejo – 1875.

Bibliografia:

Biografia de José de Alencar – eBiografia 

Gerenciamento do Trabalho em Equipe

O trabalho em equipe é uma característica da sociedade contemporânea. O intercambio entre profissionais possibilita melhores recursos investidos e cooperação com outros domínios de conhecimentos. Principalmente quando os objetivos pretendem atingir a natureza social. As Comissões Sociais de Freguesia composta por diversos técnicos em áreas especializadas possuem objetivos definidos visando promover benefícios sociais as pessoas mais vulneráveis. Independente da entidade cada elemento da equipe possui um espirito de missão, sentido de justiça, rigor na execução do serviço, sigilo das informações obtidas visando promover a dignidade do individuo carente. Gerenciar uma equipe com características diversificadas possibilita uma hierarquia estruturada conhecendo a posição de cada membro da instituição. O gestor de uma equipe de trabalho da Comissão Social de Freguesia deve ser considerado um colaborador competente e empenhado. Pois trabalha em equipe, organiza as instituições e o desenvolvimento de suas atividades. Existe trabalho em equipe na maioria das empresas visando a integração na equipe, compartilhando princípios, regras, valores e objetivos da instituição. As equipes de trabalho possuem as suas próprias normas e o regulamento de funcionamento. Os membros da instituição trazem junto consigo normas de outros grupos envolvidos. Gerenciar equipes das Comissões Sociais de Freguesia é presidido pelo Presidente da Junta de Freguesia e no relacionamento com os demais membros da comissão. O gestor da equipe precisa de determinados requisitos básicos como o ambiente físico, normas do grupo e respeito do grupo. A gestão de equipes do trabalho procura solucionar determinados problemas. Um dos modelos possíveis é identificado pela sigla ARIDE. Porque aborda o problema, registra os fatos, recolhe informações do mesmo, decide as soluções encontradas correspondentes aos fatos reunidos e efetiva a solução escolhida pretendendo soluciona-lo. No final elabora um relatório contendo a apresentação física, copias do material usado na apresentação e um documento de apoio com dados e informações relevantes. O gestor de uma equipe de trabalho da Comissão Social de Freguesia deve estar presente em outros grupos visando os objetivos sociais da comissão.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2022). Gestão de Equipes de Trabalho Social. 

Eusébio de Queirós

Importante politico e magistrado brasileiro foi ministro da justiça de 1848 a 1852. Enquanto esteve neste cargo destacou-se como autor de uma importante lei do império (1812-1868). A lei Eusébio de Queirós proibiu o tráfico negreiro da África ao Brasil. O ministro efetivou esta nobre lei em 04 de setembro de 1850. Eusébio de Queirós assinou o primeiro Código Comercial do Brasil no dia 25 de janeiro de 1850. Esta lei valeu até 2002 quando implantaram o novo código civil brasileiro. Mas deixaram vigente o direito marítimo do código comercial de 1850. Efetivou a lei de Terras permitindo que os imigrantes pudessem comprar terras. O ministro colocou em vigor o primeiro sistema penitenciário brasileiro. Após deixar o cargo Eusébio de Queirós atuou como juiz e senador em 1854, integrante do conselho de Estado em 1855 e o nomearam ministro do Supremo Tribunal da Justiça em 01 de março de 1867. A seguir este nobre ministro pediu a aposentadoria. Como político defendeu os interesses sociais do povo brasileiro.

Bibliografia:

Eusébio de Queirós – Wikipédia, a enciclopédia livre

 

Francisco Gomes Brandão

Intitulado Visconde de Jequitinhonha destacou-se como advogado, jurista, diplomata e politico brasileiro (1794-1870). Escolhido senador da Provincia de Bahia entre 1851 a 1870. Na regência de Diogo Antônio Feijó trabalhou em dois ministérios além de ter sido presidente do Banco do Brasil. Francisco Gomes Brandão fundou e se tornou o primeiro presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros. Defendeu o abolicionismo no país. Depois da independência do Brasil ele mudou o seu nome para Francisco Gê Acayaba de Montezuma. Pois homenageou o imperador asteca Montezuma, Gê significa índios brasileiros, Acayaba é uma palavra de origem tupi. Como senador elaborou projetos de abolição de escravidão, um deles transformou-se na lei do ventre livre. Francisco Gomes Brandão criou a Sociedade Estatística do Brasil e tornou-se membro do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil. Ocupou um lugar importante na história da Maçonaria do Brasil. Devido a sua bravura condecoraram o Visconde de Jequitinhonha com a medalha da Guerra da Independência. Na politica deixou bons exemplos defendendo o povo brasileiro, principalmente os mais indefesos.

Bibliografia:

Francisco Jê Acaiaba de Montezuma – Wikipédia, a enciclopédia livre   

Pedro Américo de Figueiredo e Melo

Destacou-se como cientista, teórico de arte, poeta, romancista, professor, filosofo e político (1843-1905). Dedicou-se a pintura e tornou-se um importante pintor acadêmico do Brasil com as suas obras maravilhosas. Desde a infância Pedro Américo dedicou-se as artes. Participou de uma expedição de naturalista pelo nordeste como desenhista. O governo o apoiou e estudou na Academia Imperial de Belas Artes. Especializou-se artisticamente em Paris. Quando retornou ao Brasil lecionou na Academia Imperial. No seu estilo de pintura misturaram-se os elementos neoclássicos, românticos e realistas. Deixou obras admiráveis, por exemplo, Fala ao Tronco, Batalha do Avaí e Independência ou Morte. Pintou temas orientais, alegóricos e bíblicos. O grande pintor residiu no Brasil e na Europa. Recebeu elogios de críticos e do público. Os seus símbolos acadêmicos eram de conservadores e elitistas. Pedro Américo de Figueiredo e Melo retratou em suas obras momentos culturais e políticos. Em especial do Brasil passando do sistema colonial monárquico para um novo tipo de governo moderno. Destacou-se como artista intelectual no final do século XIX. Deixou obras escritas sobre estética, história de arte e filosofia, vários poemas e quatro romances. Homenagearam Pedro Américo de Figueiredo e Melo com o titulo de Pintor Histórico da Imperial Câmara, Ordem da Rosa e Ordem do Santo Sepulcro.

Bibliografia:

Pedro Américo – Wikipédia, a enciclopédia livre