quarta-feira, 31 de março de 2021

Dom João VI

O rei nasceu no dia 13 de maio de 1767 no Palácio Real em Lisboa, filho de D. Pedro III e D. Maria I. Ele recebeu uma educação rigorosa que o preparou para ser infante de Portugal. O falecimento do herdeiro do trono seu irmão mais velho D. José e do pai abalou a saúde mental de sua mãe. D. João VI assumiu a regência em 1799, como D. Maria I não rinha condições psicológicas para governar o país tornou-se rei de Portugal. Desejando reforçar a amizade dos seus pais com a coroa espanhola casou-se com Carlota Joaquina, filha do rei Carlos IV da Espanha. Ela tinha apenas dez anos, o casal teve nove filhos. D. João VI e a família real dirigiram-se ao Brasil em 1808 porque fugiram do exército francês comandado por Napoleão Bonaparte. O rei através de um decreto abriu os portos brasileiros ao comercio exterior e deu a liberdade industrial. Em 1810 implantou as Escolas de Medicina na Bahia e no Rio de Janeiro. Fundou no Brasil a Imprensa Régia, Biblioteca Rela, Jardim Botânico, Museu Real e a Escola Nacional de Belas Artes. Enquanto a Família Real permaneceu no território brasileiro aconteceram conflitos e mudanças profundas no mundo. Dom João VI enfrentou crises governamentais ocorridas em Portugal, o povo português passou fome e outras necessidades enquanto o rei estava governando numa de suas colônias. A população se sentiu abandonada pelo rei, participaram de uma assembleia exigindo o retorno do rei D. João VI a Portugal. Corajosamente vossa majestade decidiu voltar a terra natal, através de um decreto passou a regência do Brasil ao seu filho D. Pedro I. Carlota Joaquina de Bourbon ficou feliz quando voltou a Portugal, mas conspirou contra o marido defendendo os seus interesses pessoais em favor da Espanha. No dia 10 de março de 1826 D. João VI faleceu envenenado no Paço da Bemposta em Lisboa. Muitos afirmaram que o rei foi medroso, inseguro e fugitivo. Vossa Majestade com suas atitudes inteligentes defendeu Portugal de Napoleão Bonaparte e trouxe benefícios ao Brasil. D. João VI tornou-se uma personalidade importante na história de Portugal e do Brasil.

Bibliografia:

Dom João VI – Biografia do rei português - InfoEscola   

domingo, 28 de março de 2021

Educação e a Família Real no Brasil

Dom João VI e a família real dirigiram-se ao Brasil em 1808 porque fugiram do exército francês comandado por Napoleão Bonaparte. A chegada da Família Real ao território brasileiro trouxe benefícios a educação. O príncipe regente assinou um decreto em 1810, concedeu aposentadoria aos professores das escolas de primeiras letras a aos mestres régios de filosofia. Em 1808 Dom João VI implantou as Escolas de Medicina na Bahia e no Rio de Janeiro, pois foi assessorado pelo médico pernambucano Correia Picanço. Pesando na defesa da nação em 1808 criou a Academia Real da Marinha e Academia Real Militar em 1810. Vossa Majestade desejando modernizar o Estado brasileiro fundou a Imprensa Régia – 1808, Biblioteca Real – 1810, Jardim Botânico – 1810, Museu Real – 1818. Em 1816 o rei convidou artistas da Missão Artística Francesa para lecionarem no país, devido aos seus talentos inspiraram a fundação da Escola Nacional de Belas Artes. Dom João VI enfrentou crises governamentais ocorridas em Portugal, o povo português passou fome e outras necessidades enquanto o rei estava governando numa de suas colônias. Apesar dos benefícios ao Brasil a educação continuou tendo importância secundária. Enquanto a Família Real permaneceu em terras brasileiras aconteceram conflitos e mudanças profundas no mundo. Durante a sua passagem pelo Brasil Dom João VI implantou vários serviços e diversas instituições educacionais.

Bibliografia:

A História da educação no Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre  

quarta-feira, 24 de março de 2021

Marquês de Pombal

O Iluminismo do século XVIII inspirado na razão e progresso realizou transformações em várias monarquias europeias. D. José I, rei de Portugal indicou como ministro Sebastião Carvalho e Melo, Marquês de Pombal. O novo ministro promoveu diversas ações desejando melhorar a administração nacional. Devido as suas transformações o Marquês de Pombal enfrentou oposição da nobreza e do clero lusitano. No Brasil ele criou as companhias de comercio no Grão e Pará, Paraíba e Pernambuco. Na região norte incentivou as plantações de algodões e nas minas reforçou a cobrança de impostos dos mineradores. Marquês de Pombal perseguiu os jesuítas porque pensou que o domínio dos religiosos na educação impediu as transformações da mentalidade moderna. A Companhia de Jesus no Brasil influenciou os indígenas, produziu riqueza nas missões e tiveram conflitos contra os colonos. O ministro expulsou os jesuítas do Brasil em 1753 e não permitiu a sua educação nas instituições de ensino. Pombal extinguiu as capitanias hereditárias no território brasileiro e a escravidão dos índios. Apesar de sua dedicação o ministro enfrentou oposições da Inglaterra, dos clérigos e nobres. O rei D. José I faleceu em 1777. A rainha D. Maria I, A Louca, afastou o Marquês de Pombal do cargo, anulou diversas ações administrativas dele.

Bibliografia:

Período Pombalino – História do Mundo 

domingo, 21 de março de 2021

Padre Manuel de Nóbrega

O padre comandou a evangelização dos jesuítas no Brasil em 1549. Junto com outros missionários iniciaram a catequização e defesa dos índios no território brasileiro. Manuel da Nóbrega nasceu no dia 18 de outubro de 1517 na vila de Sanfins do Douro no norte de Portugal. O padre estudou em Porto, Coimbra e na cidade Salamanca, Espanha. Entusiasmado entrou na Companhia de Jesus em 1544. Destacou-se na evangelização dos indígenas, fez amizade com os governadores gerais Tomé de Sousa e Mem de Sá. O padre jesuíta ajudou na fundação de Salvador e Rio de Janeiro. Manuel da Nóbrega e José de Anchieta fundaram em 1553 o Colégio São Paulo na aldeia de Piratininga. Esta escola foi fundamental a cidade de São Paulo. Os padres jesuítas evangelizaram, construíram colégios e participaram da educação dos nativos e filhos de colonos. Padre Manuel da Nóbrega destacou-se como missionário na catequese dos índios, conselheiro e articulador do poder. Em 1570 no dia que completou cinquenta e três anos faleceu no Rio de Janeiro. Principais obras de Manuel da Nóbrega: Diálogo sobre a conversão do gentio – 1557, Informação das coisas da terra e necessidade que há para se proceder nela – 1558, Tratado contra a Antropofagia e contra os Cristões Seculares e Eclesiásticos que a Fomentam e a Consentem – 1559, Caso da Consciência para a Liberdade dos Índios – 1567, Cartas do Brasil – 1549-1570.

Bibliografia:

Padre Manuel da Nóbrega – Toda Matéria

 

Padre José de Anchieta (1534 - 1597) nasceu na ilha de Tenerife, no arquipélago das Canárias. Seu pai João López de Anchieta natural do País Basco e a mãe das Ilhas Canárias. Anchieta foi um padre jesuíta espanhol, junto com outros padres deu o nome à cidade de São Paulo. Ele é o pai da literatura brasileira. O padre José de Anchieta viveu com sua família até os quatorze anos. A seguir partiu para Coimbra, Portugal, estudar filosofia no Colégio das Artes. Como noviço em 1551 entrou na Companhia de Jesus. Solicitado pelo padre Manuel de Nobrega veio ao Brasil evangelizar os indígenas brasileiros. Por padecer de tuberculose óssea desde sua juventude lhe causou uma escoliose. Por graves problemas de saúde deixou os estudos religiosos e viajou ao Brasil. Chegou a Salvador em 13 de julho de 1553, depois partiu para a Capitania de São Vicente. Anchieta em suas ações missionarias visitou o sertão, aprendeu a língua tupi e catequizou os indígenas. Principalmente na região de São Paulo e tornou-se um dos fundadores da cidade e do Colégio São Paulo. O religioso dedicava-se a educação e catequese dos indígenas. Também os defendia dos abusos de determinados colonizadores portugueses que desejavam escravizá-los e se apoderarem das suas mulheres e filhos. Ajudou os portugueses na luta contra os franceses habitantes da França Antártica. De 1570 a 1573 foi diretor do Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro. Em 1577 o nomearam Provincial da Companhia de Jesus no Brasil. José de Anchieta é o Apóstolo do Brasil, pois foi missionário e fundou várias cidades. Iniciaram em 1617 na Capitania da Bahia a campanha de sua beatificação. Apenas em junho de 1980 o Papa João Paulo II o beatificou. No dia 03 de abril de 2014 o Papa Francisco canonizou o padre. Este processo de canonização durou 417 anos, pois demorou a ser concretizado. A vida e as obras de José de Anchieta são exemplos de como ele lutou para ajudar a construir um mundo mais justo e fraterno. O religioso se destacou na gramatica, poesia, teatro e história. Escreveu seus textos em prosa e verso, compondo-os em quatro línguas: português, tupi, latim e castelhano. Principais obras de José de Anchieta: Poema à Virgem – com 4172 versos, Os Feitos de Mem de Sá – poema com 3058 versos divididos em 4 cantos. Arte e Gramatica da Língua Mais Usada na Costa do Brasil, A Cartilha dos Nativos, Carta da Companhia – A catequese influenciou a poesia e teatro de José de Anchieta. Porque é o melhor autor da produção literária do Quinhentismo brasileiro.


Padre Antônio Vieira (Lisboa, 1608 – Salvador, 1697), foi religioso, escritor, orador português e missionário pela Companhia de Jesus. Destacou-se na política e oratória por ser um influente personagem no século XVII. Atuando como missionário nas terras brasileiras defendeu os direitos dos povos indígenas. Pois além de fazer a sua evangelização combatia a exploração e escravidão desses seres humanos. Eles o chamavam de “Paiaçu” Grande Padre/Pai, em tupi. Padre Antônio Vieira criticou severamente a Inquisição e os sacerdotes de sua época. Apoiava os judeus, reprovava a distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos pela Inquisição) e cristãos–velhos (católicos tradicionais), pedia a abolição da escravidão. Na literatura é considerado um dos principais escritores do barroco brasileiro e português. Porque deixou 700 cartas e 200 sermões. Dos seus sermões destacam-se alguns dos mais admiráveis: Sermão da Sexagésima, Sermão da Quinta Dominga da Quaresma, Sermão do Bom Ladrão, Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda e Sermão de Santo Antônio aos Peixes.  

sexta-feira, 19 de março de 2021

Homenagem ao Dia dos Pais

No dia 19 de março é comemorado o Dia dos Pais homenageando os pais biológicos e adotivos. Neste dia também celebra-se o dia de São José, pai adotivo de Jesus Cristo e exemplo de homem responsável. O Pai demonstra amor, educação, respeito e responsabilidades com os filhos. O pai biológico foi parceiro numa relação sexual com a mulher e geraram uma nova vida. Ser Pai é envolver-se na cumplicidade e proteção, transmitindo valores, conhecimentos, boas ações e bons exemplos. O Pai e a Mãe têm características diferentes e se complementam beneficiando os filhos ao longo da vida. Existe diversos modelos de famílias: tradicional, monoparental, adotiva, homossexual, institucional, assumem e defendem os direitos e deveres da criança, adolescente e jovem. Nas diversas sociedades a educação e formação dos filhos não dependem só da educação familiar, mas são influenciados pelos sistemas educacionais, culturais, tradicionais e inovadores afetando a mentalidade dos jovens. O Pai e a Mãe preparam os filhos para as diferentes realidades da vida pessoal e profissional. Infelizmente neste Dia dos Pais muitos homens abandonaram os próprios filhos. Outros apelam a violência, agredindo verbalmente e fisicamente os filhos e as mães. Independente da classe social os vícios em bebidas alcoólicas e drogas prejudicam os homens, mulheres, jovens e crianças. Neste Dia dos Pais precisamos refletir e assumirmos novos comportamentos, boas ações, valores e sentimentos no papel de Pai, mãe e filhos. Além de amor e proteção aos filhos as crianças e jovens retribuirão os seus sentimentos com carinhos aos pais. Conseguiremos ter uma boa convivência familiar repleta de amor e felicidade. No Dia dos Pais queremos demonstrar como amamos os nossos heróis porque dão o verdadeiro sentido as nossas vidas.    

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2021). Pai: Onde Estás? 


quarta-feira, 17 de março de 2021

A Evangelização da Companhia de Jesus no Brasil

A armada de Tomé de Sousa trouxe os jesuítas no Brasil em 1549. O padre Manuel da Nóbrega comandou a evangelização, construíram um colégio em Salvador, Bahia. José de Anchieta dirigiu-se ao Brasil em 1553 na armada de Duarte Góis. Os jesuítas ajudaram na fundação de Salvador, enviaram padres para as aldeias das capitanias de Ilhéus e Porto Seguro. Após algum tempo outro padre partiu a capitania de São Vicente. Na Capitania de Porto Seguro residiu bons intérpretes da língua tupi. José de Anchieta esteve em Porto Seguro, na carta escreveu que estavam evangelizando os índios, mas reclamou dos portugueses. Os homens vestiram roupas elegantes, as mulheres usaram seda e joias. Como eram donos de fazendas de açúcar e tinham escravos se consideraram reis, onde reinou ódio e falsidade. Os jesuítas descreveram como conviveram com índios e colonos, realizaram procissões na selva, conversões, fugiram dos perigos, construíram casas e igrejas. Publicaram em Coimbra as Primeiras Cartas do Brasil em duas coletâneas de 1551 e 1555, impressionou os leitores pelas suas informações. Devido ao sucesso editorial traduziram as cartas para diversos idiomas. Os missionários fundaram inúmeras aldeias jesuítas no sertão enquanto evangelizaram os indígenas. Mas tiveram divergências com os colonizadores portugueses porque protegeram os nativos e escravos fugitivos. As missões dos religiosos foram importantes na colonização do Brasil. Eles estabeleceram residências em Salvador, Porto Seguro, Capitania de Ilhéus, construíram várias aldeias, casas, igrejas e colégios. Produziram gêneros alimentares e materiais de construção. Na cidade de São Paulo os jesuítas tiveram diversas disputas violentas com os bandeirantes. O povo não permitiu que os religiosos interferissem no governo das aldeias indígenas. Os oficiais da Câmara de São Paulo e os padres da Companhia de Jesus assinaram um acordo em 14 de maio de 1653, restituíram os colégios da capitania aos religiosos. O bandeirante Fernão Dias Pais, irmão do padre João Leite da Silva teve um papel fundamental no encerramento das divergências entres civis e eclesiásticos. A Companhia de Jesus desempenhou importantes aldeamentos em vários lugares do Brasil. Na região sul destacaram-se os Sete Povos das Missões com suas relíquias artísticas e arquitetônicas. Por causa de batalhas e massacres nos Sete Povos e diversas aldeias da região sul precisaram abandona-las. Quando expulsaram os jesuítas do Brasil em 1759 deixaram distribuídos em todo país inúmeras aldeias, missões, colégios e seminários. Destacaram-se na evangelização dos indígenas os padres Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e Antônio Vieira. A boa educação é moeda de ouro. Em toda parte tem valor. (Padre Antônio Vieira).

Bibliografia:

Companhia de Jesus no Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre 


domingo, 14 de março de 2021

Inácio de Loyola

O soldado foi ferido numa batalha contra os franceses defendendo a fortaleza de Pamplona em 1521. Enquanto estava em repouso leu Flos Sanctorum, ficou inspirado com os ensinamentos cristões. Inácio de Loyola abandonou sua carreira militar, dirigiu-se a gruta de Manresa, fez penitencias e escreveu o Livro de Exercícios Espirituais. Em 15 de agosto de 1534 na Capela dos Mártires, colina de Montmarte ele e os estudantes espanhóis Francisco Xavier, Alfonso Salmerón, Diego Laynez, Nicolau Bobadilha, o francês Pedro Fabro e o português Simão Rodrigues fundaram a Companhia de Jesus. Pois desejaram ser missionários, fazerem serviços hospitalares em Jerusalém ou onde o papa os enviar. Naquele dia fizeram os votos de pobreza e castidade. Inácio de Loyola escreveu os princípios jesuítas, utilizados a partir de 1554 na instituição disciplinada e batalhadora onde obedeceram ao Papa e aos superiores hierárquicos.  O principal lema dos jesuítas foi evangelizar e dar gloria a Deus. Em outubro de 1538 junto com dois amigos viajaram a Roma e pediram para o papa aprovar a ordem. Tomás Badia, mestre do Sacro Palácio analisou a constituição da Companhia de Jesus, após aprova-la a congregação de cardeais também aprovou aquela instituição. O Papa Paulo III no dia 27 de setembro de 1540 confirmou a nova ordem numa bula papal. Autorizou que os seus membros fossem ordenados padres. A Companhia de Jesus começou a pregar e fazer obras de caridade na Itália. Por causa da guerra o papa e outros membros da igreja desaconselharam qualquer viagem a Jerusalém. Nomearam Inácio de Loyola primeiro superior geral. Emocionado enviou os missionários a vários países europeus com a finalidade de fundarem escolas, liceus e seminários. Passado algum tempo novos membros da Companhia de Jesus partiram para as Américas e diversos lugares do mundo com o objetivo de evangelizarem e fazerem obras de caridade.

Bibliografia:

Companhia de Jesus – Wikipédia, a enciclopédia livre  

quarta-feira, 10 de março de 2021

A Educação no Brasil Colonial

Iniciou-se a Educação no Brasil em 1549 através da catequização dos indígenas pela Companhia de Jesus. O rei de Portugal Dom João III e os missionários decidiram divulgar a fé cristã aos índios. A primeira missão religiosa foi comandada pelo padre Manuel da Nóbrega. As aulas direcionadas aos nativos ocorreram nas missões, escolas construídas pelos próprios indígenas. Destacaram-se como educadores os padres José de Anchieta e Antônio Vieira. Esses homens além de atuantes pedagogos em suas aulas utilizaram o teatro, musica e poesia. Os jesuítas conviveram com índios e colonos, realizaram procissões na selva, conversões, fugiram dos perigos, construíram casas e igrejas. Os filhos dos colonos frequentaram as aulas jesuítas nos colégios, além do ensino religioso aprenderam a ler e escrever. Durante quase trezentos anos do período colonial a população era composta por nativos, colonizadores brancos e grande numero de mão de obra escrava vinda da África. As mulheres não estudaram nas escolas, receberam educação para a vida domestica e religiosa. Os escravos negros trabalharam e nunca tiveram acesso a educação. Os moços pardos procuraram a escola, diversos colégios jesuítas negaram as matriculas dos mestiços. Mas precisaram ceder devido aos subsídios que receberam do governo. Em 1759 o primeiro ministro de Portugal, Marquês do Pompal expulsou os jesuítas do Brasil. Durante a sua evangelização a Companhia de Jesus fundou diversas missões e colégios, repassou ensinamentos aos indígenas e filhos dos colonos. Esta instituição religiosa comandou o ensino brasileiro no período colonial.

Bibliografia:

A História da Educação no Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre 

segunda-feira, 8 de março de 2021

Os Valores e a Grandeza da Mulher

A natureza dotou o homem e a mulher como macho e fêmea para perpetuar a raça humana. O homem e a mulher geram equilíbrio e harmonia. O dia oito de março homenageia a mulher com todas as suas qualidades de mãe, esposa, filha, irmã e companheira. Independente do seu papel a suas qualidades contribuem para a felicidade da família e sociedade. Inúmeras mulheres trabalham e se dedicam a família. Com esforço equilibram as suas carreiras profissionais e prioridades familiares. No dia internacional da mulher é reconhecida a grandeza dos seus valores e sentimentos, pois socorrem os mais fragueis e necessitados. Os estudos valorizam a boa formação da mulher, independente do seu estatuto pessoal, social, profissional e cultural. A mulher em seu papel de filha, mãe, esposa, companheira e trabalhadora ajuda na construção de um mundo melhor. Atualmente a mulher exerce profissões que antigamente eram reservadas aos homens, por exemplo, forças armadas, medicina, construção civil e motoristas de caminhões. A formação profissional e o domínio de conhecimentos múltiplos são para os dois sexos com igualdade. O homem e a mulher precisam ter oportunidades iguais no acesso ao emprego, evolução de carreiras, articulação profissional e vida familiar. O respeito a mulher é indispensável na convivência social porque os seus valores, trabalho e inteligência demonstram a importância da vida humana. A mulher e o homem são iguais cumprindo os seus direitos e deveres, demonstram em suas boas ações a autentica cidadania.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2021). Grandeza e Valores da Mulher.

domingo, 7 de março de 2021

A Hora da Estrela

O romance de Clarice Lispector foi publicado em 1977. A obra encanta os leitores por ser intrigante e autobiográfica. O escritor Rodrigo S.M. com graves problemas de saúde contou a estória da protagonista Macabéa. Ela era nordestina e órfã. A alagoana Macabéa tinha dezenove anos além de ser uma moça simples, tímida e solitária. Animada mudou-se para o Rio de Janeiro, conseguiu arrumar um emprego de datilografa. Macabéa morou numa pensão e dividiu o quarto com três moças. Elas eram balconistas numa loja, os seus nomes se iniciavam com Maria: Maria da Penha, Maria da Graça e Maria José. Com sua simplicidade ela arrumou um namorado, o nordestino e metalúrgico Olímpico. O namoro terminou quando Glória uma mulher bonita roubou o seu namorado. Desanimada dirigiu-se a impostora cartomante Madame Carlota, as cartas revelaram novidades de Macabéa. Entusiasmada quando ela saiu daquele lugar e atravessou a rua foi atropelada por um Mercedes Benz amarelo. Várias pessoas a socorreram, naquele momento sentiu-se como uma estrela de cinema porque os seus semelhantes a valorizaram como ser humano. No momento de sua morte Macabéa descobriu como era importante estar viva.

Bibliografia:

www.todamateria.com.br/a-hora-da-estrela-de-clarice-lispector/ 

quarta-feira, 3 de março de 2021

Cem Anos de Solidão

O livro do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez foi publicado em 1967. Devido a criatividade do estilo realismo mágico e de romance histórico a obra conquistou milhões de leitores. Cem Anos de Solidão tornou-se um dos livros mais lidos e traduzidos do mundo. Atualmente foram vendidos cerca de cinquenta milhões de exemplares desta obra e a traduziram para trinta e cinco idiomas. Gabriel Garcia Márquez escreveu um clássico da literatura moderna, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Os principais livros da literatura hispânica são Dom Quixote de la Mancha e Cem Anos de Solidão. A história aconteceu na aldeia fictícia Macondo localizado na Amércia Latina. Começaram a morar nesta cidade José Arcadio Buendia e sua esposa Úrsula Iguarána. O casal teve os filhos José Arcadio, Aureliano e Amaranta. Esta família adotou Rebeca porque era órfã. A narração aconteceu com esta geração e dos seus filhos, netos e bisnetos, Úrsula a personagem principal acompanhou todas as gerações porque viveu mais de cem anos. Os descendentes de José Arcadio eram extrovertidos e trabalhadores, os de Aureliano simples e estudiosos. José Arcadio Buendia foi amigo do Cigano Melquíades. Os Aurelianos precisaram desvendar os misteriosos pergaminhos do Cigano. O livro repleto de surpresas encantou os leitores mostrando a história dramática desta família. Conseguiram desvendar os enigmas dos pergaminhos antes de Úrsula falecer.

Bibliografia:

Cem Anos de Solidão – Wikipédia, a enciclopédia livre