Iniciou-se
a Educação no Brasil em 1549 através da catequização dos indígenas pela
Companhia de Jesus. O rei de Portugal Dom João III e os missionários decidiram
divulgar a fé cristã aos índios. A primeira missão religiosa foi comandada pelo
padre Manuel da Nóbrega. As aulas direcionadas aos nativos ocorreram nas
missões, escolas construídas pelos próprios indígenas. Destacaram-se como
educadores os padres José de Anchieta e Antônio Vieira. Esses homens além de atuantes
pedagogos em suas aulas utilizaram o teatro, musica e poesia. Os jesuítas
conviveram com índios e colonos, realizaram procissões na selva, conversões,
fugiram dos perigos, construíram casas e igrejas. Os filhos dos colonos
frequentaram as aulas jesuítas nos colégios, além do ensino religioso
aprenderam a ler e escrever. Durante quase trezentos anos do período colonial a
população era composta por nativos, colonizadores brancos e grande numero de
mão de obra escrava vinda da África. As mulheres não estudaram nas escolas,
receberam educação para a vida domestica e religiosa. Os escravos negros
trabalharam e nunca tiveram acesso a educação. Os moços pardos procuraram a
escola, diversos colégios jesuítas negaram as matriculas dos mestiços. Mas
precisaram ceder devido aos subsídios que receberam do governo. Em 1759 o
primeiro ministro de Portugal, Marquês do Pompal expulsou os jesuítas do
Brasil. Durante a sua evangelização a Companhia de Jesus fundou diversas
missões e colégios, repassou ensinamentos aos indígenas e filhos dos colonos.
Esta instituição religiosa comandou o ensino brasileiro no período colonial.
Bibliografia:
A História da Educação no Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre
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