O
soldado foi ferido numa batalha contra os franceses defendendo a fortaleza de
Pamplona em 1521. Enquanto estava em repouso leu Flos Sanctorum, ficou
inspirado com os ensinamentos cristões. Inácio de Loyola abandonou sua carreira
militar, dirigiu-se a gruta de Manresa, fez penitencias e escreveu o Livro de
Exercícios Espirituais. Em 15 de agosto de 1534 na Capela dos Mártires, colina
de Montmarte ele e os estudantes espanhóis Francisco Xavier, Alfonso Salmerón,
Diego Laynez, Nicolau Bobadilha, o francês Pedro Fabro e o português Simão
Rodrigues fundaram a Companhia de Jesus. Pois desejaram ser missionários,
fazerem serviços hospitalares em Jerusalém ou onde o papa os enviar. Naquele
dia fizeram os votos de pobreza e castidade. Inácio de Loyola escreveu os
princípios jesuítas, utilizados a partir de 1554 na instituição disciplinada e
batalhadora onde obedeceram ao Papa e aos superiores hierárquicos. O principal lema dos jesuítas foi evangelizar
e dar gloria a Deus. Em outubro de 1538 junto com dois amigos viajaram a Roma e
pediram para o papa aprovar a ordem. Tomás Badia, mestre do Sacro Palácio
analisou a constituição da Companhia de Jesus, após aprova-la a congregação de
cardeais também aprovou aquela instituição. O Papa Paulo III no dia 27 de
setembro de 1540 confirmou a nova ordem numa bula papal. Autorizou que os seus
membros fossem ordenados padres. A Companhia de Jesus começou a pregar e fazer
obras de caridade na Itália. Por causa da guerra o papa e outros membros da
igreja desaconselharam qualquer viagem a Jerusalém. Nomearam Inácio de Loyola primeiro
superior geral. Emocionado enviou os missionários a vários países europeus com a
finalidade de fundarem escolas, liceus e seminários. Passado algum tempo novos
membros da Companhia de Jesus partiram para as Américas e diversos lugares do
mundo com o objetivo de evangelizarem e fazerem obras de caridade.
Bibliografia:
Companhia de Jesus – Wikipédia, a enciclopédia livre
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