Vasko Popa

Ele destacou-se como poeta na Iugoslávia, nasceu na Servia em 1922-1991. A partir de 1950 o poeta começou a publicar as suas obras na literatura Iugoslávia.

Na juventude de Vasko Popa aconteceu a II Guerra Mundial, ele ficou preso em um campo de concentração nazista (1943) por resistir ao fascismo. Em suas obras poéticas eliminou as rimas tradicionais e os sinais de pontuação, inovou com o verso livre.

Em seus poemas destaca o poeta como homem exercendo um oficio. Refletiu as atrocidades da guerra e o sofrimento do ser humano. Em 1985 publicaram os poemas de Vasko Popa na língua espanhola com o título Imprológo. Esta obra é composta por oito livros de poemas e foi traduzida em diversos idiomas.

Principais obras de Vasko Popa: Casca – 1953; O Campo do Desassossego – 1956; Paracéu – 1968; A Terra Creta – 1972; Sal Lupino – 1975; Carne Viva – 1975; A Casa no Meio do Caminho – 1975; Corte – 1981.

Bibliografia:

Vasko Popa – Wikipédia, a enciclopédia livre 

Salama Mousse

Ele foi um jornalista, escritor e defensor do socialismo árabe (1887-1958). Pois escreveu ou traduziu quarenta e cinco livros, pediu a sociedade egípcia para adotar a cultura europeia.

Salama Mousse publicou o seu primeiro livro em 1910 comparando as diferenças na vida europeia com as injustiças sociais dos egípcios. Em 1913 editou a obra Tratado sobre o Socialismo. Ele retornou ao Egito em 1914, publicou a revista semanal Al-Mustaqbral, destacando a unidade nacional e o socialismo. O governo fechou a revista após a decima sexta edição.

A partir de 1920 foi um período inovador na literatura e cultura do Egito. Salama Mousse fundou um partido socialista, mas foi dissolvido pela pressão do governo. Este escritor defendeu a identidade egípcia.

Principais obras de Salama Mousse: DivinaThoughts and Their Origin – 1912; Treatise about Socialism – 1913; know Love Affairs in History – 1925; Today and Tomorrow – 1928; Gandhi and the Indian Revolution – 1934; The World in 30 Years – 1936, The Book of Revolution – 1955; Psychological Studies – 1956.

Bibliografia:

Salama Mousse – Wikipédia, a enciclopédia livre 

Páscoa uma Benção Divina

Todos os anos comemoramos no Domingo de Páscoa a Ressureição de Jesus Cristo, e a sua ascensão ao céu. Os cristões relembram na Semana Santa a crucificação, morte e ressureição de Jesus Cristo. Pois se emocionam nos rituais dando gloria a Santíssima Trindade e procuram amar os seus semelhantes. Somos convidados a convivermos fraternalmente na sociedade, solidariedade e perdão nos proporciona a verdadeira felicidade.

Independentes de religião se quisermos seguir os ensinamentos e exemplos do Deus Filho precisamos atenuar os conflitos e caminhar em paz. Através do diálogo inter-religioso contemplaremos as boas ações dos seres humanos. Os homens juntamente com outros seres animais, vegetais e a natureza habitamos no mesmo planeta. Precisa haver equilíbrio entre os diferentes seres e as forças da natureza.

Na Páscoa além da confraternização entre os crentes de diferentes religiões é necessário o respeito aos diversos rituais e convicções, pois Jesus Cristo é o nosso Salvador. Apenas seguindo os seus ensinamentos encontraremos a verdadeira paz.

Em vários lugares do mundo a conflitos políticos, religiosos e econômicos porque em vez de dialogarem apelam a violência das armas. Destroem a natureza, tiram as vidas de pessoas inocentes com os poderosos meios bélicos.

A Páscoa convida os fieis a ressuscitarem os valores religiosos, os deveres e direitos humanos. Visando o diálogo entre religiões, política e economia proporcionarão a paz e felicidade aos cidadãos. Os líderes políticos e toda a população precisam eliminarem o desemprego, fome e miséria que prejudicam milhões de seres humanos.

Jesus Cristo com sua Bondade Divina perdoou aqueles que o crucificaram injustamente. Os homens deveriam seguir o exemplo Dele e perdoarem quem os magoou e ofendeu, com a reconciliação tentarem conviverem em paz.

Construiremos um mundo melhor as próximas gerações se seguirmos as boas praticas humanistas: prudência, temperança, fortaleza, justiça, fé, esperança, caridade, compaixão e benevolência. A nossa vida neste mundo é passageira, quando partirmos as pessoas se lembrarão de nós pelas nossas boas ações ou por termos prejudicado os outros.

“Examinais tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal (1Ts 5, 21-22)”.

“Se portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da Terra (Cl 3, 1-2)”.

Bibliografia:

Bíblia Sagrada

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2018). Páscoa: Modernização de Valores e Integridades.

Dídimo, o Cego

Ele foi um teólogo da Igreja Copta de Alexandria, dirigiu a famosa escola catequética por cinquenta anos (315-398). Varias Igrejas Ortodoxas o chamam de São Dídimo, o Cego. Pois ficou cego com quatro anos, mas foi inteligente porque aprendeu a dialética e geometria.

Dídimo foi um estudante de Orígenes e se opôs ao arianismo e de Macedônio. Quando dedicou o seu serviço a Igreja tornou-se um líder na Escola Catequética de Alexandria. Ele foi um leigo, pregava a salvação universal, divulgava as correções educativas do castigo divino. Como tinha conhecimentos bíblicos o consideram um professor cristão ortodoxo.

O Segunda Concilio de Constantinopla condenou as obras dele em 553. No Terceiro Concilio de Constantinopla em 680 o condenaram, os seus ensinamentos estavam relacionados com a doutrina de Orígenes.

Principais obras de Dídimo: escreveu comentários sobre os Salmo, sobre os evangelhos de Mateus e João; um livro Contra os Arianos e Sobre o Espirito Santo.

Bibliografia:

Dídimo, o Cego – Wikipédia, a enciclopédia livre

   

Educação e Cultura de Cooperação

A cooperação facilita a vida dos cidadãos, municípios e nações. As discriminações prejudicam as pessoas. Viveremos numa sociedade mais fraterna quando os direitos dos seres humanos forem respeitados, mas precisam ser cumpridos os deveres. A cidadania plena acontece quando o cidadão luta por seus sonhos, mas defende o respeito e a dignidade dos seus semelhantes.

A cooperação na cidadania valoriza a liberdade de direitos e a responsabilidade pelo cumprimento dos deveres na família, escola, emprego e em sua convivência social. A cultura de cooperação na cidadania envolve uma educação para o equilíbrio e resolução dos conflitos sociais através do diálogo. Pois a cidadania de liberdade fraterna deve ser prestada por todos e para todos.

Educação e cultura de cooperação é um instrumento social indispensável na vida do cidadão por valorizar a solidariedade as outras pessoas e a preservação da natureza. Mas não deve ser a única opção para lutar contra os males da sociedade. Infelizmente diversos grupos e políticos lutam por seus objetivos e ignoram os direitos de outras classes sociais.

A cooperação entre pessoas, povos e nações proporciona benefícios ao bem comum. Nos movimentos migratórios clandestinos acontecem muitas tragédias com os migrantes e seus familiares, pois enfrentam situações desumanas como a fome, doenças e explorações. Vários países aceitam imigrantes pela falta de determinados profissionais em troca de salários altos. Todos os trabalhadores possuem os mesmos direitos. O que seria de inúmeros países se não tivessem sido socorridos pela mão-de-obra barata dos imigrantes?

O aumento do desemprego e a desvalorização do ser humano são sérios problemas do século XXI. As novas descobertas e invenções cientificas deveriam trazer benefícios a humanidade, infelizmente tem aumentado a violência do homem, guerras e destruições da natureza. Inúmeros indivíduos não dialogam e tentam resolver os seus problemas pessoais de forma violenta. Porque não aceitam opiniões diferentes das suas e as consequências de seus próprios atos.

O mundo pertence a toda a humanidade, todos deveriam ter o indispensável a sua sobrevivência. Devido a ambição e egoísmo do homem existem problemas sociais, conflitos e guerras. Milhares de pessoas vivem na miséria enquanto poucos possuem riquezas milionárias. Apesar dos conhecimentos científicos e tecnológicos os seres humanos não conseguiram diminuírem os seus graves problemas. A humanidade está desorientada, houve uma inversão de valores éticos e morais e não possuem legítimos representantes. A natureza nos dá bons exemplos de convivências fraternas, mas o homem continua a ser o seu próprio carrasco.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2018). Cultura para a Participação na Cidadania.

Andrzej Frycz Modrzewski

Este escritor polonês defendeu os direitos do povo em suas obras (1503-1572). No livro Lascius, ou a Pena para Assassinato criticou a desigualdade na aplicação da lei relacionada as diferentes classes sociais. Se um nobre fosse assassinado o culpado pagava a multa de 120 grzywaba, além de ser condenado a prisão perpetua ou morte. Mas se alguém matasse um camponês a pena era de 10 grzwana.

Na sua principal obra O Progresso da Republica das Duas Nações defendeu a monarquia central, a obrigação do rei era defender o direito de todos. Os cidadãos deveriam ser iguais perante a lei. Defendeu que o camponês deveria trabalhar em sua própria terra. O morador da cidade deveria ser eleito para cargos políticos, pois eram reservados apenas para os nobres. Precisava haver novas reformas na educação, separação de Estado e Igreja. Esta obra foi traduzida para vários idiomas europeus. Ele teve vários inimigos na Igreja, o Papa Paulo V colocou o seu livro na Lista de Livros Proibidos. Este escritor defendeu o elemento democrático na Igreja.

Principais obras de Andrzej Frycz Modrzewski: Laicius, ou a Pena para Assassinato – 1543; O Discurso de um Verdadeiro Peripatético – 1545; O Progresso da Republica das Duas Nações – 1554; Silve Quator – 1590, póstumo.

Bibliografia:

Andrzej Frycz Modrzewski – Wikipédia, a enciclopédia livre

Adam Mickiewicz

Destacou-se como poeta e escritor polonês (1798-1855). Reconhecido como um grande poeta é um dos Três Bardos. Este autor com suas obras marcou o inicio do romantismo na Polônia. Principalmente com o poema dramático Dziady e a epopeia Pan Tadeusz, muitos a consideram como a ultima poesia espetacular da nobreza polaca-lituana.

Adam Mickiewicz viveu em uma multicultura formada pela união polaca-lituana. Atualmente são vários países independentes: Polônia, Lituânia, Bielorrússia e Ucrânia. Ele foi sepultado na Catedral de Wawel em Cracória, neste local estão vários homens das artes da Polônia.

Principais obras de Adam Mickiewicz: Ode do Miodosci – 1820; Grazyna – 1823; Konrad Wallenrod – 1828; Pan Tadeusz – 1834; Diziady – 1823.

Bibliografia:

Adam Mickiewicz – Wikipédia, a enciclopédia livre

Yolanda Oreamuro Unger

Ela foi uma escritora costa-riquenha (1916-1956), o seu principal romance foi La Rute de su Evasión – 1948. Enquanto trabalhava na embaixada chilena conheceu o diplomata Jorge Molina Wood. Após casados se mudaram para aquele país. Em 1936 o marido com uma doença incurável se suicidou. No final de 1936 ela retornou a Costa Rica.

Em 1937 casou-se com um advogado. Ambos fizeram oposição ao governo. Após o nascimento do filho Sergio em dezembro de 1942 ela pediu o divórcio. A escritora mudou-se para o México. Em 1949 ficou internada em um hospital de Washington DC. Depois de receber alta do hospital viajou a Cidade do México e ficou hospedada na casa da poeta costa-riquenha Eunice Odio.

Yolanda Oreamuru Unger faleceu em 1956, foi sepultada em um mausoléu em San Joaquin, DF. Em 1963 transferiram os seus restos mortais para San José. Inúmeros leitores vistam o tumulo dela.

Principais obras de Yolanda Oreamuro Unger: La Rute de su Evasión – 1948; Vida Urbana – 1937; México es mio – 1944; El Negro Sentido de Alegria – 1944; Casta Sombria – 1944; Um Regalo – 1948.

Bibliografia:

Yolanda Oreamuro Unger – Wikipedia