Destacou-se
como farmacêutico, jornalista, orador, escritor e ativista politico brasileiro
(1853-1905). Integrante importante dos movimentos Abolicionista e Monarquista
da nação. José do Patrocínio fundou a Guarda Negra da Redentora formada por
negros e ex-escravos. Vanguardista do movimento negro no Brasil. Filho do padre
João Carlos Monteiro e da escrava Justina do Espirito Santo. Ele viveu a
infância na fazenda do religioso Lagoa de Cima livre, mas conviveu com os
escravos. Quando terminou a educação primaria com catorze anos o pai permitiu
que ele morasse no Rio de Janeiro. José do Patrocínio trabalhou na Santa Casa
de Misericórdia. Em 1871 participou dos movimentos contra a escravidão,
publicou no jornal o poema A República. Entrou na faculdade de medicina no
curso de farmácia em1868. Depois de formado em 1874 lecionou. Começou a
trabalhar como jornalista em1875, trabalhou como redator da Gazeta de Noticias
em 1879. Iniciou a luta pela abolição da escravidão em 1880. Criou a
Confederação Abolicionista em 1883. José do Patrocínio foi eleito vereador em
1887. Em parceria com Rui Barbosa discursaram e pediram a liberdade do povo
negro. A Princesa Isabel assinou a lei Aurea no dia 13 de maio de 1888 e acabou
a escravidão no Brasil. Como ele tinha amizade com a princesa Isabel apoiou a
monarquia. Após a proclamação da republica ele discursou em favor de Deodoro da
Fonseca. A partir de 1905 ele escreveu a diversos jornais. Principais obras de
José do Patrocínio: Os Ferrões – 1875, O Mequetrefe – 1876, Pedro Espanhol –
1884, Lei dos Sexagenários – 1885, Moto Coqueiro – 1887, Os Retirantes – 1889,
Ave Rússia – 1905.
Bibliografia:
José
do Patrocínio – Wikipédia, a enciclopédia livre
Biografia de José do Patrocínio – eBiografia