Destacou-se como cantora, dançarina e atriz luso-brasileira
(1909-1955). Carmem Miranda divulgou o seu talento artístico no Brasil e
Estados Unidos entre as décadas de 1930 a 1950. Esta mulher incrível trabalhou
no radio, teatro de revista, cinema e televisão. A revista Rolling Stone a
considerou uma grande cantora da música brasileira e símbolo do Brasil. A irmã
dela era a triz e cantora Aurora Miranda. Carmem Miranda possuiu um exótico
figurino e chapéu com frutas que usou nos filmes gravados nos Estados Unidos.
Na sua juventude enquanto trabalhou numa boutique aprendeu a fazer os chapéus.
Em 1929 gravou o seu primeiro álbum com o compositor Josué de Barros. Carmem
Miranda ficou famosa com a música Pra Você Gostar de Mim. Destacou-se como
interprete do samba de 1930. Assinou um contrato com uma emissora de rádio. O
seu sucesso aconteceu na indústria fonográfica por ter participado dos primeiros
filmes sonoros na década de 1930. Carmem Miranda cantou em cinco musicais
carnavalescos, por exemplo, Alô, Alô, Brasil – 1935 e Alô, Alô, Carnaval –
1936. Vestiu-se como baiana no filme Banana da Terra dirigido por Ruy Costa em
1939. O musical apresentou a música clássica O que é que a baiana tem? No mesmo
ano ela assinou um contrato com Lee Schubert de Broadway e estrelou no The
Streets of Paris em Boston e Nova Iorque. Em 1940 tornou-se atriz do filme
estadunidense Serenata tropical juntamente com Don Ameche e Betty Grable. Tornou-se
a terceira celebridade dos Estados Unidos. Apresentou-se com o seu grupo Bando
da Lua ao presidente Franklin Rooservelt na Casa branca. O seu show como mulher
chegou a receber o melhor pagamento dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e
1950. Carmem Miranda participou de catorze filmes nos Estados Unidos. O seu
talento exótico ganhou popularidade nos EUA e foi rejeitado por paternalistas
brasileiros. Em sua carreira fez apresentações com a musica brasileira,
divulgou a cultura latina. Em 1941 imprimiu suas mãos e pés no pátio do
Grauman’s Chinese Theatre. Homenagearam a primeira artista sul-americana como
estrela na Calçada da Fama. Durante vinte anos de carreira artística ela deixou
313 canções gravadas, 279 gravações no Brasil e 34 nos Estados Unidos. Carmem
Miranda tornou-se uma heroína brasileira. Desejando homenageá-la construíram um
teatro no Rio de janeiro. Lançaram o documentário Carmem Miranda: Bananas is my
Business dirigido por Helena Solberg em 1955. Defronte o Teatro Chinês de
Hollyood a aclamaram oficialmente como uma artista espetacular em setembro de
1998. Nenhum outro representante artístico brasileiro conseguiu o mesmo sucesso
internacional como o dela. Carmem Miranda estrelou na música, cinema e na
cultura brasileira. Tornou-se uma representante única reconhecida mundialmente.
Bibliografia:
Carmem Miranda – Wikipédia, a enciclopédia livre