quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Joana d'Arc

Destacou-se como heroína francesa na Guerra dos Cem Anos entre a França e Inglaterra (1412-1931). Ela foi canonizada em 1920. Atualmente Joana d’Arc é a Santa Padroeira da França. Ela acreditou na voz que ouvia encorajando-a em expulsar os ingleses da França e coroar o legitimo rei Carlos VII.
Joana d’Arc nasceu no vilarejo em Domrémey, França em janeiro de 1412. Ajudava o pai na criação de carneiros, não aprendeu a ler e escrever. Ela foi educada seguindo os ensinamentos da fé católica. Com 12 anos afirmava ter visto o arcanjo São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida. Na visão pediram para procurar o príncipe Carlos VII, libertar a cidade de Orléans do poder dos ingleses, coroar Carlos VII rei da França.
Em 1337 o rei Eduardo III da Inglaterra desembarcou na França com vinte mil soldados. Iniciava-se a Guerra dos Cem Anos. Mas não era uma guerra entre dois povos de nações diferentes. Inúmeros ingleses eram normandos, houve muitos franceses que chegaram na Inglaterra com Guilherme o conquistador. Mas havia diversos franceses bretões, pois eram os ingleses que residiam há bastante tempo no norte da França.
Os ingleses em 1415 obtiveram a metade do território francês através de um acordo passando-o ao domínio do rei Henrique V. A outra parte francesa seria governado por Carlos VI. Após o falecimento de Carlos VI coroaram o filho de Henrique V para substitui-lo, deveria ser o rei dos franceses Carlos VII. As visões de Joana d’Arc pediam para ela libertar a França dos invasores e coroar o legitimo rei.
Com dezessete anos corajosamente viajou a Chinon, precisava conversar com o príncipe. Quando chegou no castelo foi interrogada por bispos e cardeais. Joana d’Arc ganhou confiança de Carlos VII. Depois de receber o titulo de chefe de guerra liderou a tropa durante três dias. Com severas batalhas expulsou os ingleses de Orléans. Depois libertaram a cidade Reims, o poder retornou aos franceses. Carlos VII foi coroado rei da França no dia 17 de julho de 1429 na Catedral de Reims.
Em 1430 esta mulher retornou a campanha militar desejando libertar a cidade Compiegne dominada pelos borgonheses, aliados dos ingleses. Nesta batalha os adversários conseguiram prendê-la, depois a entregaram aos ingleses no dia 23 de maio de 1430. Joana d’Arc foi julgada pela Santa Inquisição acusada de herege e feiticeira. Passados alguns meses depois do julgamento foi queimada viva na praça no dia 30 de maio de 1431.
Após vinte e cinco anos reabriram o processo de Joana d’Arc na igreja, provaram a sua inocência. Tornou-se a primeira heroína francesa. No dia 16 de maio de 1920 o papa Bento XV a proclamou santa.

Bibliografia:
Biografia de Joana d’Arc – eBiografia

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Nelson Mandela

Ele foi presidente da África do Sul (1918-2013). Destacou-se sendo o líder do movimento contra o Apartheid, pois esta legislação segregava os negros no país. Nelson Mandela foi condenado a prisão perpetua em 1964. Devido a pressão internacional o libertaram em 1990. Como lutou pelos direitos de seu povo e contra o regime de exploração racial recebeu o Prêmio Nobel da Paz em dezembro de 1993.
Nelson Mandela nasceu no dia 18 de junho de 1918 em Mvezo, África do Sul. A família dele possuía nobreza tribal, recebeu o nome de Rolihiahia Dalibhunga Mandela. Quando ingressou na escola primaria em 1925 a professora colocou nele o nome de Nelson, homenageando o Almirante Horátio Nelson. Pois tinham um costume de dar nomes ingleses as crianças que estudavam na escola. Com nove anos ele ficou órfão de pai, o regente do povo Tambu cuidou dele. Concluída a sua formação simples entrou numa escola exclusiva para negros onde estudou a cultura ocidental. Nelson Mandela em 1939 ingressou no curso de direito na Universidade de Fort Hare, a primeira faculdade da África do Sul a disponibilizar cursos superiores para negros.
Como ele protestou contra a falta de democracia naquela instituição precisou abandonar o curso. Após mudar-se a Joanesburgo percebeu o bárbaro regime imposto aos negros. Os colonizadores europeus deixaram como herança o racismo na África do Sul, apoiados na ideia de superioridade racial do homem branco. Os colonizadores deixaram leis sustentando o regime de apartheid (separação) por muitos anos. Proibiam o casamento interracial, brancos e negros moravam em lugares separados, nas escolas, hospitais... eram estabelecidos locais distintos as duas raças.
A segregação racial, falta de direitos políticos e civis, o confinamento dos negros nas regiões impostas pelo governo branco provocou sofrimentos e massacres na população negra sul-africana porque queriam o fim do apartheid. Nelson Mandela foi um notável líder do movimento negro na África do Sul. O governo perseguiu, torturou e condenou vários líderes negros. Condenaram-no a prisão perpetua em 1964. Na década de 80 reprovavam internacionalmente o apartheid, no plebiscito aprovaram o final do regime.
No dia 11 de fevereiro de 1990 o presidente da África do Sul Frederik de Klerk libertou Nelson Mandela depois de ficar preso durante 26 anos. Em 1993 ele e o presidente assinaram uma nova Constituição sul-africana finalizando mais de 300 anos de dominação politica da minoria branca. África do Sul seria um regime democrático multirracial. No mesmo ano Nelson Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz por lutar pelos direitos civis e humanos em seu país.
Depois de varias longas negociações aconteceu as eleições multirraciais em abril de 1994 na África do Sul. Elegeram Nelson Mandela presidente, em seu governo aprovou leis em favor dos negros. Ele governou até 1999, a seguir elegeram o seu sucessor. Em 2006 a Anistia Internacional o premiou por lutar pelos direitos humanos. Após deixar a presidência foi morar com a esposa Graça Machel num pequeno vilarejo de Qunu. Fundaram uma instituição em defesa dos direitos humanos. Nelson Mandela faleceu no dia 05 de dezembro de 2013 em Joanesburgo, África do Sul.
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” – Nelson Mandela

Bibliografia:
Biografia de Nelson Mandela – eBiografia

domingo, 13 de outubro de 2019

Ana Néri

Destacou-se como enfermeira no Brasil, ajudando como voluntaria nos hospitais militares de Assunção, Corrientes e Humaitá durante a Guerra do Paraguai (1814-1880). Ela nasceu em 1814 na Vila de Cachoeira do Paraguaçu, Bahia. Com 23 anos casou-se com Isidro Antônio Néri, capitão-de-fragata da marinha. Devido ao serviço do marido cuidava de sua casa.
Ana Néri ficou viúva em 1843, o seu esposo faleceu a bordo do veleiro Três de Maio no Maranhão. Quando ficou viúva criou sozinha os três filhos, um cadete e dois médicos. Em 1865 os três filhos dela foram convocados para lutarem na Guerra do Paraguai. Sentindo saudade dos filhos e sendo solidaria escreveu uma carta ao presidente da província oferecendo-se para trabalhar como enfermeira. Pois ajudaria a cuidar dos feridos durante a guerra. Aceitaram o seu pedido. Em 1865 ela partiu de Salvador ao Rio Grande do Sul, aprendeu noções de enfermagem com as irmãs de São Vicente de Paula.
Corajosamente com 51 anos incorporaram Ana Néri ao Decimo Batalhão de Voluntários. Ela começou a trabalhar de enfermeira nos hospitais de Corrientes. Naquela época tinha seis mil soldados internados e poucas freiras vicentinas fazendo trabalho de enfermagem. Depois ajudou os feridos nos hospitais de Salto, Humaitá e Assunção.
Apesar da falta de materiais, pouco higiene e excesso de doentes Ana Néri dedicou-se ao trabalho de enfermeira nos hospitais. Montou com os seus próprios recursos uma enfermaria de qualidade em Assunção, capital do Paraguai cercada pelo exercito brasileiro. Nesta cidade Ana Néri perdeu o seu filho Justiniano. Com o final da guerra em 1870 esta mulher heroica retornou ao Brasil.
Ana Néri foi homenageada com as medalhas de prata Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de Primeira Classe. Ela recebeu o imperador D. Pedro II uma pensão vitalícia. Esta mulher faleceu no dia 20 de maio de 1880. A primeira escola oficial de enfermagem no Brasil recebeu o nome de Ana Néri, pois homenagearam a primeira enfermeira brasileira em 1926. Comemora-se o dia do enfermeiro em 20 maio.

Bibliografia:
Biografia de Ana Néri – eBiografia

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Os valores dos Professores

Devido aos avanços científicos da humanidade estamos numa encruzilhada complexa: inúmeros caminhos se interceptam, mas alguns não revelam o destino concreto da caminhada.
Ainda continua sendo um desafio os mistérios da espiritualidade, como aceita-las e transmiti-las. Inúmeros avanços tecnológicos trouxeram benefícios aos homens. Mas nunca conseguirão substituírem os professores na educação e formação das pessoas. Pois precisam ser orientados e preparados para a vida individual e social.
O ser humano possui princípios, valores, sentimentos, emoções e atitudes no seu relacionamento interpessoal. O amor, harmonia, compreensão e a tolerância além de beneficia-lo o ajuda a conviver fraternalmente na sociedade. A violência, ódio, agressões e falta de respeito prejudica a pessoas e seus semelhantes. A cultura, ética, religião e o inter-relacionamento social orientam e ajudam nos relacionamentos pessoais.
Graças aos avanços ilimitados e benefícios tecnológicos inúmeras pessoas acham que os avanços científicos resolverão os graves problemas sociais. Mas a ciências e religião nunca conseguirão responder todas as perguntas e desafios dos seres humanos.
O professor e formador continua sendo fundamental na educação e formação do homem. Além dos conhecimentos ensinam a conviver numa sociedade mais justa, tolerante, solidaria e fraterna. Pois transmitem valores e boas praticas na comunicação tradicional e inovadora apoiada pelos avanços tecnológicos.
Todo ser humano precisa ser educado, ensinado, instruído e preparado para a vida e a morte biológica. Durante a sua existência os seus comportamentos e atitudes influenciam na boa convivência ou prejudicam as outras pessoas. Alguns afirmam que a felicidade está no ter bens pessoais. Milhares de cidadãos não tem acesso ao fundamental para sobreviverem, pois sentem sede, fome, frio, precisam de valores, educação, moradias e empregos essências a dignidade humana.
A nobre função do professor é fundamental a sociedade. Porque continua ensinado, aconselhando e orientando os alunos de todas as idades para sobreviverem dignamente no mundo. Através da solidariedade e boas ações as pessoas ajudarão os seus semelhantes a enfrentarem as dificuldades da vida. A felicidade se reflete nas pequenas boas ações.

Bibliografia:
           BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2019). Professores: São Necessários?

domingo, 6 de outubro de 2019

Maria Firmina dos Reis

Esta escritora é considerada a primeira romancista brasileira (1825-1917). Ela nasceu na ilha de São Luís, Maranhão em 1825. A família dela mudou-se para a vila de São José de Guimarães, no continente em 1830. Ela começou a lecionar em 1847 na Instrução Primaria de sua cidade.
Maria Firmina dos Reis foi professora de primeiras letras de 1847 a 1881. Enquanto lecionou não repreendeu ou castigou os alunos, preferia aconselha-los. Apesar de ser reservada tinha amizade com os alunos e moradores da vila. Em 1859 publicou o romance Úrsula, pois o consideram o primeiro romance de uma autora brasileira. A escritora editou em 1887 na Revista Maranhense o conto A escrava.
Esta mulher inovadora com 54 anos depois de lecionar por 34 anos fundou em Maçarico uma aula mista e gratuita aos alunos carentes. Lecionava em um barracão de um senhor de engenho. Todos os dias se dirigia a este local num carro de boi. A professora dava aulas as filhas do fazendeiro, aos alunos que a acompanhavam e a outros estudantes que se dirigiam a sala de aula.
Maria Firmina dos Reis era abolicionista, escreveu o Hino da Abolição dos Escravos. Ela morreu com 92 anos pobre e cega, morava na casa de uma ex-escrava Mariazinha, mãe de um dos seus filhos adotivos. Em sua homenagem possui um busto na Praça do Pantheon, São Luís.
Principais obras de Maria Firmina dos Reis: Romance Úrsula – 1859; Gupeva (romance) – 1961/1862 (O Jardim dos Maranhenses) e 1963 (Porto Livre e Eco da Juventude); Pamaso Maranhense (poemas) – 1861; Conto A Escrava – 1887 ( A Revista Maranhense numero 3); Cantos à beira-mar (poesias) – 1871; Hino da Libertação dos Escravos – 1888.

Bibliografia:
Maria Firmina dos Reis – Wikipédia, a enciclopédia livre 

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Ayrton Senna

Admirável piloto de Fórmula 1 foi tricampeão do mundo, pois venceu as temporadas de 1988, 1990 e 1991, correndo na McLaren (1960-1994). Ayrton Senna com quatro anos fez a sua primeira corrida de Kart. Ele venceu os campeonatos paulista, brasileiro, sul-americano e foi vice-campeão mundial no Kart. Também disputou e conquistou títulos na fórmula Ford 1600, fórmula Ford 2000 e a fórmula 3 inglesa.
Em 1988 Ayrton Senna foi contratado pela McLaren na Fórmula 1 e conquistou o seu primeiro campeonato mundial. Em 1994 assinou contrato com a Willliams. No dia 01 de maio de 1994 no grande Prêmio de San Marino foi a sua ultima corrida. Na sétima volta correndo em alta velocidade em uma curva o seu carro sofreu uma pane mecânica. Mesmo conseguindo diminuir a velocidade ele bateu o veículo em um muro. Encaminharam Ayrton Senna ao hospital com vida, mas não conseguiu resistir aos ferimentos e faleceu.
Ayrton Senna disputou 161 grandes prêmios na Fórmula 1, conseguiu a pole position em 65 corridas. Este grande piloto ajudou inúmeras pessoas carentes. Comentava aos seus familiares sobre a necessidade dos jovens e crianças terem novas oportunidades na educação. A sua morte não significou o final de suas ideias. Em novembro de 1994 fundaram o Instituto Ayrton Senna, o seu principal objetivo é beneficiar os estudantes. A presidente deste instituto é Viviane Senna, irmã do corredor.
O Instituto Ayrton Sena atua em 660 municípios, de 17 estados do Brasil, beneficia um milhão e quinhentos mil alunos por ano. Ayrton Senna nos deixou bons exemplos, ficamos emocionados com as suas belas frases:
“Eu não tenho ídolos. Tenho admiração por trabalho, dedicação e competência”.
“Se a gente quiser modificar alguma coisa, é pelas crianças que devemos começar. Devemos respeitar e educar nossas crianças para que o futuro das nações e do planeta seja digno”.

Bibliografia:
Biografia de Ayrton Senna – Biografia Resumida de 2019