Este homem filosofo e jurisconsulto demonstrou
sua plena integração a sociedade (1769-1849). Como jornalista colaborou durante
o período cientifico denominado O Patriota em 1813-14. Também lecionou aulas de
filosofia no Brasil em 1913 inspirado em sua própria obra Prelacções
Filosóficas.
D. João VI quando se instalou no Rio de Janeiro
criou a Impressão Régia em 13 de maio de 1808. Silvestre Ferreira foi nomeado
um dos diretores da Imprensa Nacional, pois o monarca apreciou as qualidades
dele. Ele defendeu a liberdade da imprensa no início do século XIX.
Silvestre Ferreira teve os seus ideais liberais
a partir do sistema monárquico constitucional. Analisou os problemas sociais de
usa época, elaborou um projeto viável para um governo liberal. Escreveu em 1840
um artigo defendendo os direitos das classes industriais. Em suas obras traçou
os projetos de funcionamento da Organização dos Grêmios Industriosos, Grêmio do
Comércio, Grêmio das Artes e Ofícios. Demonstrou a organização de escolas,
oficinas de instrução, casas de saúde e estabelecimentos.
O filosofo se preocupou com as desigualdades
sociais entre ricos e pobres. Poucos homens tinham a concentração das
propriedades, a elevada carga fiscal conduziu o proletariado e campesinato a
marginalidade. Silvestre Ferreira afirmou que precisavam fazer reformas
estruturais equilibradas para solucionarem os problemas sociais. A miséria das
classes desfavorecidas estava anexada as causas do estado político. Deveriam
diminuir o sofrimento do povo com uma completa reforma na organização social.
Na sua obra Questões de Direito Público e
Administrativo, Filosofia e Literatura – 1844 analisou a igualdade dos direitos
dos cidadãos. Ele revelou preocupação nas responsabilidades fiscais da
população. Especialmente com os estabelecimentos de caridade porque deveriam
ficar isentos dos impostos.
Silvestre Ferreira defendeu que nas sociedades
mais civilizadas uma determinada verba deveria ser retirada dos impostos e
beneficiar a população carente. A solidariedade com os mais desfavorecidos era
uma ação social. Ele e outros pensadores afirmaram serem fundamentais a
caridade entre os seres humanos. A convivência fraterna na sociedade beneficia
as pessoas e amenizam os graves problemas sociais.
Bibliografia:
BÁRTOLO, Diamantino
Lourenço Rodrigues de, (2020). Sociedade Silvestrina para o séc. XIX.
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