domingo, 31 de janeiro de 2021

Demian

O livro de Herman Hesse foi publicado em 1919. O escritor ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1946. E obra relatou o transtorno ético e moral do jovem Emil Sinclair que descobriu a fragilidade moral da família e do Estado. Herman Hesse quando publicou o livro pela primeira vez utilizou o pseudônimo do personagem principal do drama. Após algum tempo Herman Hesse revelou ser o autor da obra. Para escrever Demian o escritor utilizou referencias bíblicas e misticismo que influenciaram os personagens. O jovem Emil Sinclair teve pais simples e religiosos, pois recebeu amor de sua família. Mas de repente ficou atormentado pela falta de respostas a inúmeras perguntas que a ciência e a religião não conseguiram responder. Ele ficou dividido entre as ideias do mundo paternal e os valores estranhos da sociedade. Confuso Emil Sinclair tentou encontrar a sua própria identidade. O jovem fez amizade com o carismático colega de classe Max Demian porque lhe ajudou a entender inúmeras surpresas de sua vida adolescente. Confuso o personagem revoltou-se contra determinadas normas sociais, Max Demian mostrou que o homem pode ser bom ou mal. A obra narrativa demonstrou os conflitos internos de Emil Sinclair na sua infância e adolescência até atingir a idade adulta. O ser humano além de suas qualidades possui os seus defeitos, em suas ações pode praticar o bem ou o mal.

Bibliografia:

Demian – Wikipédia, a enciclopédia livre  

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Em Busca do Tempo Perdido

Obra do escritor francês Marcel Prost. Possui sete volumes onde ele narrou a sua própria vida. A coletânea foi publicada em 1913. Relembrando o seu passado Marcel Prost mostrou porque se tornou um escritor. O tema da obra e sua forma publicado numa sociedade conservadora revolucionou o romance do século XX. Em Busca do Tempo Perdido é composto pelos seguintes volumes:

1 – No Caminho de Swann - O narrador relembrou a sua infância onde morou no povoado Combray em Paris.

2 – A Sombra das Raparigas em Flor – O narrador adolescente narrou as suas férias no balneário de Balbec junto com a avó. Ele se apaixonou por Gilberte.

3 – O caminho de Guermantes – O rapaz ingressou na aristocracia parisiense. Nos salões elegantes conheceu alguns nobres com paixões proibidas, o barão de Charlus revelou sua homossexualidade.

4 – A Prisioneira – O narrador se apaixonou por Albertine, mas sofreu quando descobriu que sua amada teve um romance lésbico com a senhorita de Vinteuil.

5 – Sodoma e Gomorra – O narrador hospedou Albertine na sua casa em Paris, pois desejou casar-se com ela. O relacionamento do casal além de tumultuado trouxe sofrimento ao narrador.

6 – A Fugitiva – O rapaz esqueceu Albertine, quando decidiu terminar o relacionamento ela fugiu e morreu. Passado algum tempo ele se apaixonou pelo seu primeiro amor Gilberte. Ela se casou, o narrador descobriu que o marido dela era homossexual.

7 – O Tempo Redescoberto – O narrador confortou Gilberte, pois ela sofreu com as traições do marido. Os dois amigos relembraram a infância, então ele percebeu a transformação das pessoas. Enquanto se recordou das emoções dos acontecimentos cotidianos decidiu reconstruir o passado através da recriação literária.

Bibliografia:

www.coladaweb.com/resumos/em-busca-do-tempo-perdido  


domingo, 24 de janeiro de 2021

A Metamorfose

O romance do escritor austro-húngaro Franz Kafka foi escrito em 1912 e  publicado em 1915. O personagem principal Gregor Samsa um caixeiro viajante abandonou os seus sonhos para sustentar a família e pagar a divida dos pais. Numa determinada manhã Gregor acordou, mas se transformou num inseto grande. Ele não se preocupou com sua metamorfose, pois precisava ir trabalhar. Depois de bastante esforço Gregor abriu a porta, algumas pessoas ficaram assustadas quando o viram e saíram correndo. O pai forçou-o em voltar ao quarto. Como o gerente viu aquela transformação o demitiu do serviço. A família dele o rejeitou, apenas sua irmã sentiu compaixão por ele. Angustiado Gregor não conseguiu fazer nada, ouviu os seus familiares discutindo como iriam se sustentar porque a sua única fonte de renda foi embora. Grete viu os rastros do inseto nas paredes e no teto do seu quarto, então percebeu que faltava espaço. Ela e sua mãe decidiram tirar os noveis do quarto dele. Gregor fugiu daquele cômodo, mas quando saiu seu pai o atacou com maças, acertou uma em suas costas fazendo-o desmaiar. Os Samsa alugaram um quarto da casa para três inquilinos. Num determinado dia Ana esqueceu uma fresta da porta da sala aberta. Durante o jantar Grete tocou o seu violino para os inquilinos. Gregor ouviu a música, emocionado dirigiu-se a sala de jantar. Passados alguns instantes um dos inquilinos gritou quando o viu. O sr. Samsa tentou afastar os inquilinos para não verem o inseto e fez aquele monstro retornar ao quarto. Após este incidente Grete que via Gregor como irmão e não como uma criatura monstruosa perdeu a sua compaixão, percebeu que deveriam livrar-se dele. Durante a narração o autor citou varias vezes a maça apodrecendo nas costas do inseto, retratou em sentido simbólico como a família o odiava. Passado algum tempo a maça provocou a morte de Gregor. Depois de limparem o quarto do falecido a família saiu feliz da casa pensando em comprarem um imóvel mais confortável. No livro Franz Kafka mostrou três comportamentos da família perante Gregor. Inicialmente sentiu medo, depois o aceitou, mas decidiu esconde-lo do mundo, por ultimo ficaram incomodados com a sua presença e queriam livrar-se dele. O romance Metamorfose narrou em sentido figurado como uma família ignorou e desprezou um de seus integrantes porque teve comportamentos e costumes diferentes dos aprovados pela sociedade.

Bibliografia:

Metamorfose – Wikipédia, a enciclopédia livre  

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Dom Casmurro

O romance do escritor realista brasileiro Machado de Assis foi publicado em 1899. Tornou-se um clássico da literatura brasileira devido a intrigante estória do triangulo amoroso de Bentinho, Capitu e Escobar. Narrado em primeira pessoa o personagem principal Bento Santiago era chamado de Bentinho. Com aproximadamente sessenta anos ele narrou o seu amor pela bela vizinha Capitu. Bento contou sua história desde a infância, pois sua mãe tinha a intenção de envia-lo a um seminário para ser padre. Dona Gloria prometeu que incentivaria um homem a se tornar padre. Bentinho tentou reverter a situação, mas precisou ir no seminário. Antes de partir beijou Capitu e prometeu se casar com ela. Naquele momento conheceu o seu melhor amigo Escobar. Enquanto o amado estudou para ser padre Capitu se aproximou da mãe dele. Confusa com a promessa Gloria desejou tirar o filho do seminário. Escobar sugeriu que ela poderia incentivar outro menino em ser padre no lugar de Betinho. O rapaz saiu do seminário, em seu lugar enviaram um escravo. Passado algum tempo Bento estudou direito na faculdade de São Francisco, cidade de São Paulo. Terminado o curso superior ele se casou com Capitu. O amigo Escobar casou-se com Sancha amiga de Capitu, desta união nasceu a filha Capitolina. Por bastante tempo os dois casais saíram juntos e Capitu engravidou. Colocaram no filho o nome de Ezequiel em homenagem ao amigo. Com o crescimento do menino Bento desconfiou da traição de sua esposa porque seu filho era parecido fisicamente com o amigo Escobar. Durante esta duvida seu amigo Ezequiel morreu afogado. Bentinho ficou na duvida sobre a traição de Capitu, ambos discutiram varias vezes. Furioso e confuso ele tentou matar a criança, quando Capitu entrou na sala afirmou ao pequeno Ezequiel não ser o pai dele. O casal se separou, Bentinho dirigiu-se a Europa. Quando retornou ao Brasil tornou-se um homem amargurado. Capitu faleceu durante uma viagem no exterior. Depois do falecimento da mãe o filho tentou se aproximar do pai, Bentinho o rejeitou novamente. Ezequiel faleceu de febre tifoide numa viagem a Jerusalém. Bento construiu uma casa na mesma rua em que viveu quando era criança. Amargurado recordou os momentos de sua vida duvidando sobre a traição de Capitu.

Bibliografia:

Dom Casmurro – Toda Matéria  

domingo, 17 de janeiro de 2021

Crime e Castigo

O livro do escritor russo Fiódor Dostoiévski foi publicado em 1866. Esta obra destacou-se na Rússia e tornou-se um clássico da literatura universal. O personagem principal Rodion Romênovitch Raskólmikow um jovem estudante assassinou uma pessoa. Inconformado percebeu como destruiu a sua própria vida quando cometeu o assassinato. O romance baseado na religião e no existencialismo relatou sobre o tema de conseguir a salvação pelo sofrimento, comentou algumas características do socialismo e niilismo. Este livro e outras obras de Fiódor Dostoiévski inspiraram pensadores filósofos e psicológicos da segunda metade do século XIX e do século XX. Ele influenciou Nierzche, Satre, Freud e Huxley. Em sua autobiografia escreveu como amava a própria mãe, foi viciado em jogos e tinha fidelidade psicológica. Crime e Castigo relatou sobre as consequências dos atos do ser humano. Repleto de mensagens filosóficas e éticas o livro mostrou o talento de um nobre escritor russo.

Bibliografia:

Crime e Castigo – Wikipédia, a enciclopédia livre    

 

 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Moby Dick

O livro do escritor estadunidense Herman Melville. Publicou a obra em 1851. Mesmo quem não o leu viu desenhos, filmes e quadrinhos da enorme baleia. Moby Dick relatou a relação devastadora entre o homem e a natureza. Herman Melville ficou inspirado para escrever o romance no naufrágio do navio Essex, o capitão George Pollard perseguiu uma baleia e ao tentar mata-la afundou a embarcação. A morte da cachalote albina Mocha Dick também o inspirou, pois a mataram em 1830 no largo da ilha chilena de Mocha enquanto se defendeu dos navios que a incomodaram com ferocidade.  O personagem principal o marinheiro Ismael estava na Costa Leste dos Estados Unidos na metade do século XIX. Ele chegou em New Bedfort e conheceu Qeequeg, um arpoador de Nova Zelândia. Os dois se dirigiram para Nantucket, decidiram ficar um ano no baleeiro Pequed. O capitão aposentado do navio Peleg indicou o novo capitão Ahab. Quando os dois embarcaram no Pequed o comandante estava trancado na cabine. Passados alguns dias Ahab conversou com a tripulação. Além de ser arrogante tinha uma perna artificial feita de marfim retirado do osso de uma baleia. Ahab falou que procurariam Moby Dick, uma baleia grande e branca com um dorso enrugado. Furioso ele contou que a baleia arrancou a sua perna. O primeiro imediato Starbuck comentou sobre a obsessão do capitão em caçar Moby Dick. Após alguns dias quando chegaram no oceano Pacifico enfrentaram perigos e tempestades perseguindo Moby Dick. A luta contra a baleia emocionou os leitores de varias gerações por ser repleta de aventuras.

Bibliografia:

Moby Dick – Literatura /Manual do Enem – Quero Bolsa 

domingo, 10 de janeiro de 2021

O Cidadão Universal

Com a sua determinação e boas ações contribui para a solução dos problemas sociais. A educação ajuda na formação deste cidadão, pois os valores universais são fundamentais a boa convivência dos seres humanos. A cidadania tornou-se indispensável na formação cívica das pessoas onde as tornam responsáveis pelos direitos humanos. Atualmente Portugal, Brasil e outros países lusófonos estão com dificuldades econômicas e sociais, por exemplo, desempregos, drogas, violências, fraudes, roubos, assassinatos. Todos os cidadãos são atingidos por esses problemas e precisam contribuírem tentando amenizar as dificuldades em suas vidas cotidianas. A educação começa na família, onde as crianças são amadas e instruídas para a convivência social. A escola ajuda na alfabetização dos alunos e com inúmeros conhecimentos os preparam ao mercado de trabalho. Apesar das dificuldades que afetam as pessoas, comunidades, sociedades, nações e o mundo precisamos prosseguir na caminhada da vida desejando alcançar objetivos mais nobres e humanos. A solidariedade tornou-se fundamental aos seres humanos porque ajuda a socorrer os mais carentes, colabora com a paz através da resolução pacifica dos conflitos. Todos os homens tem direito a alimentação, moradia, educação, saúde e emprego, mas precisam ser responsáveis pelos seus deveres e conviverem pacificamente com os semelhantes. Todas as épocas tiveram os seus problemas, precisamos aprender a não repetirmos os erros do passado e que os seus bons exemplos nos inspirem a construirmos uma sociedade mais justa e fraterna.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2021). Cidadão Ideal Universal.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

As Aventuras de Huckleberry Finn

O autor do livro foi o escritor americano Samuel Langhorne Clemens. Ele usou o pseudônimo literário Mark Twain, publicou o romance em 1884. A obra ficou famosa e a traduziram em vários idiomas. As Aventuras de Huckleberry Finn aconteceu no interior dos Estados Unidos no século XIX. O personagem principal Huckleberry Finn foi agredido pelo pai bêbado. Um juiz e duas senhoras protegeram o menino para aquele homem não pegar um tesouro encontrado por ele e seu amigo Tom Sawyer. Inconformado fugiu para uma pequena ilha no rio Mississippi. Naquele lugar conheceu Jim, um escravo fugitivo. Os dois usaram uma balsa na viagem com destino ao Norte dos Estados Unidos onde não tinha escravidão. Naquela aventura enfrentaram muitos perigos com pessoas desonestas e violentas. Aconteceu a venda e libertação de Jim. Uma das senhoras responsáveis pelo menino faleceu e deixou uma fortuna ao Huck. Quando ele soube que uma tia queria adota-lo decidiu fugir da civilização e dirigiu-se ao Oeste. Porque se sentiu reprimido na sociedade e tentaria conquistar a sua liberdade nas terras nativas do Oeste. O livro mostrou a escravidão e a luta pela abolição. Narrou o dialeto das regiões do sul do país, os seus costumes, formas de falar, pensar e agir. As Aventuras de Huckleberry Finn relataram o conflito da felicidade do homem vivendo na natureza e sua corrupção em sociedade. A obra destacou-se com o anti-herói jovem e repleto de sonhos.

Bibliografia:

As Aventuras de Huckleberrt Finn – Infopédia     

domingo, 3 de janeiro de 2021

O Conde de Monte Cristo

O belo romance do escritor francês Alexandre Dunas impressiona os leitores de todas as épocas. Publicaram esta obra em folhetim entre 1844 a 1846. Tornou-se um clássico da literatura universal, pois venderam de duzentos a duzentos cinquenta milhões de exemplares do livro no mundo. Alexandre Dunas para escrever esta obra ficou inspirado nas aventuras do sapateiro Pierre Picaud que viveu em Nimes, França. O personagem principal Edmond Dantés um marinheiro de dezenove anos foi preso, o acusaram de ser espião de Napoleão Bonaparte em 1815 na ilha de Elba por ter recebido uma carta do mesmo no exilio. Ele foi vítima de um complô do juiz de Villefort, do seu amigo Danglars que desejou ser capitão do navio, Edmond ocupou este cargo por mérito. Fernand Mondego tinha inveja do marinheiro porque era noivo de Mercedes, devido a prisão dele casou-se com aquela bela mulher. Depois de catorze anos preso fez amizade com o prisioneiro político abade Faria. Ele fugiu da prisão e seu amigo mostrou onde estava escondido o tesouro do Cardeal Spada. Com aquela fortuna tornou-se um milionário. Então elaborou um plano para se vingar daqueles que o prenderam. Edmond Dantés comprou o título de nobreza Conde de Monte-Cristo, enquanto fazia negócios com seus inimigos Mercedes o reconheceu. A leitura desta obra diverte o leitor narrando as reviravoltas na vida do marinheiro e sua vingança repleta de aventuras românticas.

Bibliografia:

O Conde de Monte Cristo – Wikipédia, a enciclopédia livre