domingo, 29 de janeiro de 2023

Bertha Lutz

Destacou-se como ativista feminina, bióloga, diplomata, educadora e politica brasileira (1894-1976). O pai dela Adolfo Lutz foi um importante médico e cientista do Brasil. Bertha Lutz defendeu o feminismo e a educação no Brasil do século XX. Ela trabalhou como cientista igual ao seu pai. A bióloga especializou-se em anfíbios, trabalhou de secretaria e pesquisadora no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Devido ao seu talento a promoveram chefe do departamento de Botânica do Museu, ocupou este cargo até se aposentar. Bertha Lutz iniciou a sua carreira política em 1934 quando na Câmara dos Deputados representou a Liga Eleitoral Independente, fundada por ela em 1932 e o movimento feminista. Conseguiu a primeira suplência com a morte do deputado titular Cândido Pessoa em 28 de junho de 1936. A educadora foi a segunda mulher que ocupou o cargo de deputada no Brasil. Enquanto ela trabalhou no Museu Nacional viajou no país representando a Sociedade Brasileira de Biologia. Na educação além de defender os ideais femininos divulgou os conhecimentos domésticos e agrícolas a população rural. Fundou a Associação Brasileira de educação em 1924. Bertha Lutz foi membro da delegação brasileira na Conferência das Nações Unidas em São Francisco, Estados Unidos em 1945. Ela defendeu a igualdade de gênero no texto da carta as Nações Unidas. Juntamente com a representante da republica Dominicana Minerva Bernardino lutaram pelos direitos femininos. Devido ao seu trabalho em diversos setores científicos e sociais a educadora recebeu diversas homenagens. Utilizaram o nome de Bertha Lutz em algumas espécies de anfíbios, nome de escolas e logradouros.

Bibliografia:

Bertha Lutz – Wikipédia, a enciclopédia livre  

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