Destacou-se como um dos principais poetas da terceira geração do romantismo no Brasil (1847-1871). Castro Alves desde a sua infância demonstrou o seu amor pela poesia. Quando tinha treze anos proclamou a sua primeira poesia numa festa de escola. O poeta publicou no Jornal do Recife o poema A Destruição de Jerusalém. O poeta teve tuberculose em 1864 e conseguiu ser aprovado no curso de direito. Inspirado editou os seus poemas no livro O Futuro, num deles satirizou a academia e os estudos jurídicos. Em determinado dia com uma tosse descontrolada lembrou-se de sua mãe e dos poetas que faleceram com esta doença. Então ele escreveu Mocidade e Morte. Castro Alves viveu em várias cidades e teve romances com algumas mulheres. O poeta participou de uma caçada na floresta de Lapa, infelizmente ele deu um tiro de espingarda no seu pé direito em 1866. Devido ao ferimento precisou amputar o pé. Ele retornou a Salvador, como teve tuberculose faleceu em 6 de julho de 1871. Castro Alves é um dos maiores representantes do Romantismo. Nas suas poesias denunciou inúmeras dificuldades sociais de sua época, defendeu a justiça e liberdade. Criticou a escravidão, desenvolveu no romantismo uma denúncia social e revolucionaria e nomeado como O Poeta dos Escravos porque pediu a abolição da escravidão. Mas também foi o poeta do amor quando descreveu uma mulher real e bonita. Ele apoiou a beleza da natureza, utilizando como símbolos a grandeza do sol e da noite e os usou como sinais de liberdade e esperança. Principais obras de Castro Alves: A Canção do Africano, A Cachoeira de Paulo Afonso, A Cruz de Estrada, Amar e Ser Amado, Amemos! Dama Negra, As Duas Flores, Espumas Flutuantes, Minhas Saudades, O Coração, O Navio Negreiro, Os Anjos da Meia Noite, Vozes d’África.
Bibliografia:
Biografia de Castro Alves (poeta dos escravos) – eBiografia
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