quarta-feira, 22 de maio de 2024

Cora Coralina

Destacou-se como poetisa e contista brasileira (1889-1985). O nome completo da poetisa é Ana Lins dos Guimarães Peixoto. Cora Coralina estudou até o terceiro ano do curso primário. Desde a sua juventude teve inspirações literárias, escreveu poesias e contos a partir dos catorze anos. Publicou a poesia A Rosa no jornal de poemas fundado com diversos colegas em 1908. Editou o seu conto Tragédia na Roça no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás em 1910. Ela usou o nome artístico Cora Coralina. A poetisa em 1911 foi morar junto com o advogado Cantidio Tolentino Bretas em Jaboticabal, estado de São Paulo. Convidaram Cora Coralina para participar da Semana de Arte Moderna em 1922, seu marido não a permitiu ir neste evento. O esposo dela faleceu em 1934, a poetisa trabalhou de doceira e educou os seus quatro filhos. Mas continuou escrevendo as suas poesias nas folhas dos cadernos. Como morou na cidade de São Paulo a partir de 1934 vendeu livros. Após dois anos mudou-se para Andradina e escreveu no jornal do município. Em 1956 corajosamente ela retornou a sua terra natal na cidade de Goiânia, Estado Goiás. A poetisa aprendeu datilografia com setenta anos e decidiu mostrar os seus poemas as editoras. Cora Coralina com setenta e cinco anos publicou o seu primeiro livro O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais em 1965. Tornou-se membra da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás em 1970. Publicou em 1976 a sua segunda obra Meu Livro de Cordel. O poeta Carlos Drumond de Andrade decidiu apoia-la a partir de 1980. Cora Coralina ganhou o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores em 1983 com seu livro Vintém de Cobre: Meias Confissões de Aninha. No ano seguinte a elegeram membra da Academia Goiânia de Letras. A poetisa faleceu em 1985 na cidade Goiânia, Estado Goiás. Principais obras de Cora Coralina: Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais – 1965, Meu Livro de Cordel – 1976, Vintém de Cobre: Meias Confissões de Aninha – 1983, Estórias da Casa Velha de Ponte – 1985, Os Meninos Verdes – 1980. Obras Póstumas: Tesouro da Casa Velha – 1996, A Moeda de Ouro que um Pato Engoliu – 1996, Vila Boa de Goiás – 2001, O Pato Azul-Pombinho – 2001.

Bibliografia:

Biografia de Cora Coralina – eBiografia 

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