Destacou-se como um escritor, dramaturgo e jornalista brasileiro (1948-1996). Caio Fernando de Abreu nasceu em Santiago do Boqueirão, Rio Grande do Sul. A família dele decidiu morar em Porto Alegre. O escritor publicou o seu primeiro conto O Príncipe Sapo na revista Claudia em 1966. Depois que foi aprovado num concurso nacional trabalhou na revista Veja de São Paulo. O escritor viveu no Rio de Janeiro em 1971, tornou-se redator das revistas Manchete e Pais e Filhos. No ano de 1973 exilou-se em Londres e Estocolmo. Retornou a Porto Alegre em 1974, escreveu para o teatro e publicou diversos livros. As suas obras narraram a sociedade de 1970 abalada pela ditadura militar, solidão, bebidas, drogas e suicídio. A partir de 1993 Caio de Abreu escreveu crônicas semanais ao jornal O Estado de São Paulo. No ano seguinte os exames médicos revelaram deles ser portador do vírus da aids. Ele publicou no jornal três cartas comentado sobre esta doença. O escritor publicou os livros Triangulo das Águas – 1984, Os Dragões não Conhecem o Paraiso – 1989 e Ovelha Negra – 1995. Com essas obras Caio de Abreu ganhou três vezes o Prêmio Jabuti na categoria contos, crônicas e novelas. Dividiu o Prêmio Molière em 1989 com a peça A Maldição do Vale Negro. Conseguiu receber o Prêmio da APC de melhor romance do ano do livro Onde Andará Dulce Veiga? Principais obras de Caio Fernando de Abreu: Limite Branco – 1971, O Ovo Apunhalado – 1975, Pedras de Calcutá – 1977, Morangos Mofados – 1982, Triangulo das Águas – 1983, Mel e Girassóis – 1988, Os Dragões não Conhecem o Paraiso – 1989, Maldição do Vale Negro – 1988, Onde Andará Dulce Veiga – 1990, Ovelhas Negras – 1995, Estranhos Estrangeiros – 1996.
Bibliografia:
Biografia de Caio Fernando de Abreu – eBiografia