quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Caio Fernando de Abreu

Destacou-se como um escritor, dramaturgo e jornalista brasileiro (1948-1996). Caio Fernando de Abreu nasceu em Santiago do Boqueirão, Rio Grande do Sul. A família dele decidiu morar em Porto Alegre. O escritor publicou o seu primeiro conto O Príncipe Sapo na revista Claudia em 1966. Depois que foi aprovado num concurso nacional trabalhou na revista Veja de São Paulo. O escritor viveu no Rio de Janeiro em 1971, tornou-se redator das revistas Manchete e Pais e Filhos. No ano de 1973 exilou-se em Londres e Estocolmo. Retornou a Porto Alegre em 1974, escreveu para o teatro e publicou diversos livros. As suas obras narraram a sociedade de 1970 abalada pela ditadura militar, solidão, bebidas, drogas e suicídio. A partir de 1993 Caio de Abreu escreveu crônicas semanais ao jornal O Estado de São Paulo. No ano seguinte os exames médicos revelaram deles ser portador do vírus da aids. Ele publicou no jornal três cartas comentado sobre esta doença.  O escritor publicou os livros Triangulo das Águas – 1984, Os Dragões não Conhecem o Paraiso – 1989 e Ovelha Negra – 1995. Com essas obras Caio de Abreu ganhou três vezes o Prêmio Jabuti na categoria contos, crônicas e novelas. Dividiu o Prêmio Molière em 1989 com a peça A Maldição do Vale Negro. Conseguiu receber o Prêmio da APC de melhor romance do ano do livro Onde Andará Dulce Veiga? Principais obras de Caio Fernando de Abreu: Limite Branco – 1971, O Ovo Apunhalado – 1975, Pedras de Calcutá – 1977, Morangos Mofados – 1982, Triangulo das Águas – 1983, Mel e Girassóis – 1988, Os Dragões não Conhecem o Paraiso – 1989, Maldição do Vale Negro – 1988, Onde Andará Dulce Veiga – 1990, Ovelhas Negras – 1995, Estranhos Estrangeiros – 1996.

Bibliografia:

Biografia de Caio Fernando de Abreu – eBiografia 

domingo, 25 de agosto de 2024

As Homenagens aos Pais

Todos os anos os pais biológicos e adotivos são homenageados por transmitirem amor, educação, respeito e responsabilidade aos filhos. O pai se envolve desde o nascimento do filho, em sua infância, juventude e fase adulta demostrando conhecimentos, bons exemplos, valores e sentimentos. Atualmente inúmeras mães educam os filhos sozinhas. Em diversas sociedades a educação de crianças e jovens são influenciados pelos pais, sistemas educativos, culturais, tradições e costumes. Infelizmente a falta de diálogo e violência estão prejudicando a formação da juventude. O papel do pai deve influenciar positivamente a sua convivência com os filhos, incentivando-os em estudarem, trabalharem e aproveitarem a vida. No Dia dos Pais as famílias homenageiam esses homens honestos e trabalhadores. A maioria dos pais se envolvem em funções domesticas, educativas e culturais que beneficiam os seus familiares. Os pais e homens responsáveis assumem com amor a paternidade e demonstram a sua felicidade. As crianças e jovens são o futuro da humanidade. A juventude precisa de amor, educação e limites para se tornarem adultos honestos e trabalhadores. A violência e o preconceito prejudicam os seres humanos em todas as fases da vida. Neste dia especial em que os pais são homenageados os familiares e a sociedade deve lembrar que esses homens nobres merecem ser valorizados com carinho e dedicação o ano inteiro. O amor, respeito e o apoio entre pais e filhos demonstram sentimentos, emoções e a felicidade de uma família.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2024). Pai: Onde Estás?  

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Hilda Hilst

Destacou-se como escritora, poeta e cronista brasileira (1930-2004). Hilda Hilst nasceu na cidade de Jaú, São Paulo. Depois da separação dos pais junto com sua mãe mudaram-se para Santos. Em 1937 decidiram viver em São Paulo, capital. A escritora estudou o primário e o ginásio no Colégio Santa Marcelina e morou nesta escola. Terminou o segundo grau no Instituto Presbiteriano Mackenzie em 1947. No ano seguinte ela conseguiu ser aprovada na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Hilda Hilst publicou o seu primeiro livro de poesias Presságio em 1950. A poeta terminou o curso de direito em 1952. Depois de 1954 dedicou-se apenas a literatura, publicou diversos livros de poemas. Depois do falecimento do seu pai decidiu morar em Campinas próxima de sua mãe. Ela casou-se com Dante Casarini em 1968, divorciou-se do ex-marido em 1985. A escritora tornou-se membro dos poetas da Geração de 45, pois abandonaram os costumes dos modernistas. Hilda Hilst rompeu com o classicismo literário. Os temas de seus poemas são a solidão, loucura, morte, amor, misticismo e erotismo. Através de suas poesias místicas conseguiu surpreender os leitores. Principais obras de Hilda Hilst: Presságios – 1950, Balada de Alzira – 1951, Balada do Festival – 1955, Roteiro do Silêncio – 1959, Ode Fragmentário – 1961, Sete Cantos da Poeta para o Anjo – 1962, Fluxo – Floema – 1970, Júbilo, Memoria, Noviçado da Paixão – 1974, Ficções – 1977, Da Morte, Odes Mínimas – 1980, A Obscene Senhora D – 1982, Cartas de um Sedutor – 1991, Bufólicas – 1992, Cacos e Caricias – 1992-1995, Cantares do sem Nome e de Partidas – 1995, Do Amor – 1999.

Bibliografia:

Biografia de Hilda Hilst – eBiografia 

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Fernando Sabino

Destacou-se como um escritor e jornalista brasileiro (1923-2004). Fernando Sabino nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. O escritor estudou o primário no Grupo Escolar Afonso Pena e o secundário no Ginásio Mineiro. Ele conseguiu ser aprovado no curso superior da Faculdade de Direito de Minas Gerais em 1941. O escritor publicou o seu primeiro conto policial na revista Argus, editada pela secretaria de segurança de Minas Gerais em 1936. Fernando Sabino colaborou em 1938 na fundação do jornal A Inúbia no Ginásio Mineiro. Publicou o seu primeiro livro de contos Os Grilos Não Cantam Mais em 1941. Escreveu diversas obras ao jornal literário Dom Casmurro, revista Vamos Ler e para o Anuário Brasileiro de Literatura. O escritor mudou-se ao Rio de Janeiro em 1944 e trabalhou em diversos jornais. Terminou o curso de direito em 1946 e foi morar em Nova York. Retornou ao Brasil em 1948 e tornou-se escrivão da Vara de Órfãos e Sucessões. Inaugurou a Editora do Autor com a publicação do seu livro A Revolução dos Jovens Iluminados. Em 1965 fundou a Editora Sabia. Fernando Sabino trabalhou de redator na Biblioteca Nacional. Escreveu crônicas ao Jornal do Brasil e no jornal O Globo. O seu romance O Grande Mentecapto ganhou Prêmio Jabuti em 1979. Ele recebeu do governo brasileiro em 1985 a Condecoração de Ordem do Rio Branco no grau de Grã-Cruz. Principais obras de Fernando Sabino: Os Grilos Não Cantam Mais – 1944, O Homem Nu – 1966, O Grande Mentecapto – 1979, O Menino de Espelho – 1982, A Faca de Dois Gumes – 1985, O Bom Ladrão – 1991, Zélia uma Paixão – 1991, A Nudez da Verdade – 1994, Com a Graça de Deus – 1994.

Bibliografia:

Biografia de Fernando Sabino – eBiografia  

domingo, 11 de agosto de 2024

A Credibilidade, Justiça e Ética do Homem

Os valores éticos valorizam o homem como uma pessoa humana. A ética é aprendida na família e depois utilizada na sociedade. A sua pratica requer um espaço democrático onde o cidadão conquista democraticamente os seus direitos. Os governantes possuem a responsabilidade moral e ética de administrarem os recursos públicos em beneficio da população. Tornou-se necessário investir em pequenas comunidades, como as aldeias portuguesas formadas por trabalhadores honestos e generosos. A vida humana deve ser satisfeita na cultura, lazer, política, religião e trabalho. Os benefícios sociais de uma comunidade são alcançados quando amenizam os problemas enfrentados pela sua sobrevivência. A redistribuição da riqueza no nível local requer que o executivo municipal vise o bem comum do povo. O serviço e educação social deve estabelecer prioridades melhorando o saneamento básico, habitação, educação e emprego. A credibilidade dos órgãos do poder precisa de uma boa aplicação dos recursos públicos. A justiça e a ética devem fazer parceria nos benefícios mútuos da população. O diálogo e respeito entre as comunidades fortalece as relações sociais marcadas pela redistribuição dos recursos sociais. A confiança nos políticos e instituições dependem de projetos e responsabilidades tomados com transparência e honestidade entre as partes envolvidas. O livre arbitro de uma pessoa honesta reforça a coesão nas decisões com intervenção social, justa e pacifica.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2024). Credibilidade. Justiça e Ética.  

 

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

João Cabral de Melo Neto

Destacou-se como um poeta e diplomata brasileiro (1920-1999). João Cabral de Melo Neto nasceu em Recife, Pernambuco. Durante a sua infância morou nos estudou no Colégio Marista, Recife, gostou de ler livros. João Cabral publicou o seu primeiro livro de poemas Pedra do Sono em 1942. Editou o seu segundo livro O Engenheiro em 1945. O poeta conseguiu ser aprovado no concurso público de 1947 e se tornou um diplomata. Ele residiu em diversas cidades do mundo. As suas poesias apresentam características surrealistas, normas semânticas e estéticas poéticas. João Cabral relatou os problemas sociais no livro Cão sem Plumas – 1950. As obras O Rio – 1954 e Duas Águas abordaram temas regionais. O poeta utilizou em suas poesias a metalinguagem e a cultura popular. Escreveu os poemas na rigidez formal de rimas fixas, ritmo e versos rimados. A sua principal obra é a poesia dramática Morte e Vida Severina. João Cabral ganhou o Prêmio da Poesia do Instituto Nacional do Livro, Prêmio Jabuti da Academia Brasileira de Letras. Depois da publicação do livro Crime no Calle Relator recebeu o Prêmio da União Brasileira de Escritores. Principais obras de João Cabral de Melo Neto: Pedra de Sono – 1942, O Engenheiro – 1945, O Cão Sem Pluma – 1950, O Rio – 1954, Morte e Vida Severina – 1958, Paisagens com Figuras – 1956, Quaderna – 1960, Escolhidos – 1963, A Educação Pela Pedra – 1966, Museu de Tudo – 1975, A Escola das Facas – 1980, Poesia Critica – 1982, Auto do Frade – 1984, Agrestes – 1985, O Crime no Calle Relator – 1987, Servilha Andando – 1989.

Bibliografia:

Biografia de João Cabral de Melo Neto – eBiografia


domingo, 4 de agosto de 2024

Clarice Lispector

Destacou-se como uma escritora da literatura no Brasil (1920-1977). Clarice Lispector nasceu numa aldeia da Ucrânia. Como eram descendentes dos judeus esta família fugiu do seu país enquanto aconteceu a guerra civil russa. Quando chegaram no Brasil moraram em Maceió, Alagoas. Por segurança decidiram mudar de nome. Depois mudaram-se a Recife. Na sua infância Clarice aprendeu a ler e escrever, escreveu contos pequenos. Neste município a menina estudou no ginásio além de estudar inglês e francês. Quando a adolescente completou doze anos a sua família decidiu morar no Rio de Janeiro. A escritora conseguiu ser aprovada na Faculdade Nacional de Direito em 1941, concluiu o curso em 1944. Clarice Lispector publicou o seu primeiro romance Perto do Coração Selvagem no ano de 1944. Apaixonada casou-se com Maury Gurgel Valente no mesmo ano que se formou no curso superior. No mesmo ano acompanhou o seu marido diplomata a várias viagens em outros países. Enquanto a escritora morou em algumas nações continuou escrevendo e publicando os seus livros. Ela retornou ao Rio de Janeiro em 1959 depois que se separou do marido e trouxe os seus dois filhos. Ela trabalhou no Jornal Correio da Manhã e publicou em 1967 o seu primeiro livro infantil O Mistério do Coelhinho Pensante. Clarice Lispector por ser talentosa o seu primeiro livro Perto do Coração Selvagem ganhou o Prêmio Graça Aranha em 1944. Com a obra Laços de Família foi contemplada com o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira de Livros em 1960. Pela publicação de seus livros a escritora em 1976 recebeu o primeiro prêmio do X Concurso Literário Nacional de Brasília. Clarice Lispector tornou-se representante da terceira fase modernista brasileira, renovou a literatura em sociais e filosóficos. Em suas obras a maior parte dos personagens são mulheres moradoras cidades grandes. Principais obras de Clarice Lispector: Perto do Coração Selvagem – 1944, O Lustre – 1946, Laços de Família – 1960, O Mistério do Coelho Pensante – 1967, Felicidade Clandestina – 1971, Água Viva – 1973, Imitação da Rosa – 1973, A Hora da Estrela – 1977, A Bela e a Fera – 1978.

Bibliografia:

Biografia de Clarice Lispector – eBiografia