quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Édipo Rei

Esta peça de teatro grego escrita por Sófocles destacou-se como mito na Antiguidade Clássica. O personagem principal Édipo foi condenado a morte quando era pequeno. O pai dele rei Laio ouviu de um oráculo de Delfos que seria assassinado pelo próprio filho, o assassino se casaria com a própria mãe, a rainha Jocasta. Desesperado o rei achou melhor matar Édipo antes da realização da profecia. Rei Laio mandou um pastor amarrar os pés do menino e deixa-lo pendurado numa árvore do monte Citerão, pois serviria de alimento para as feras. O pastor não quis fazer esta barbaridade com o bebê, achou melhor leva-lo para casa. Como o pastor era um camponês carente doou Édipo a outra família. Políbrio rei de Corinto o adotou, cuidou dele como se fosse filho legitimo. Quando o rapaz tornou-se adulto ficou nervoso ao saber que tinha sido adotado. Perturbado com a revelação Édipo saiu desvairado. Numa encruzilhada ele encontrou o seu desconhecido pai biológico com alguns companheiros. Depois de um desentendimento furioso matou aquelas pessoas. Então se realizou a primeira parte da profecia: o filho matou o próprio pai. Édipo se dirigiu a Tebas sua terra natal, encontrou uma esfinge que o desafiou a solucionar uma charada: Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio dia tem dois, e à tarde tem três? Édipo pensou, respondeu a esfinge que a resposta daquele enigma era o ser humano. Pois enquanto foi pequeno engatinhou com quatro pés, ao se tornar adulto andou com dois e na velhice utilizou três por andar apoiado numa bengala. Como ele resolveu aquela charada da esfinge a população o considerou um herói, tornou-se o novo rei de Tebas. Depois casou-se com a própria mãe realizando a segunda parte da profecia. Édipo e Jocasta tiveram quatro filhos, duas mulheres e dois homens. Esta tragédia grega por ser repleta de peripécias impressionou os telespectadores de todas as épocas.

Bibliografia:

www.culturagenial.com/édipo-rei/   

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