Líder
quilombada chefiou o Quilombo Quariterê as margens do rio Guaporé no estado do
Mato Grosso no século XVIII. Teresa fugiu da escravidão e foi esposa de José
Piolho. Depois do falecimento do marido ela tornou-se a rainha do quilombo em
1750. Durante vinte anos liderou a comunidade negra e indígena lutando contra a
escravidão. O Quilombo de Quariterê teve a agricultura de algodão. Nos teares
fabricaram tecidos vendidos fora dos quilombos juntamente com os alimentos
excedentes. Em 22 de julho de 1770 lutou contra o quilombo. A maioria dos
moradores fugiram. Teresa liderou a resistência, mas foram derrotados.
Prenderam-na numa cela, ela sofreu humilhações, mas ficou muda. Passados alguns
dias faleceu. Depois da morte arrancaram a sua cabeça e a colocaram no poste
dentro do quilombo. O dia 25 de julho homenageia esta valente guerreira como
Dia Nacional de Teresa de Benguela e da mulher negra. Durante o carnaval de
1994 no Rio de Janeiro a escola de samba Unidos do Viradouro homenageou Teresa
como a rainha do Pantanal. No carnaval de São Paulo de 2020 a Barroca Zona Sul
proclamou a bravura de Teresa.
Bibliografia:
Teresa de Benguela – Wikipédia, a enciclopédia livre
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