quarta-feira, 23 de março de 2022

Teresa de Benguela

Líder quilombada chefiou o Quilombo Quariterê as margens do rio Guaporé no estado do Mato Grosso no século XVIII. Teresa fugiu da escravidão e foi esposa de José Piolho. Depois do falecimento do marido ela tornou-se a rainha do quilombo em 1750. Durante vinte anos liderou a comunidade negra e indígena lutando contra a escravidão. O Quilombo de Quariterê teve a agricultura de algodão. Nos teares fabricaram tecidos vendidos fora dos quilombos juntamente com os alimentos excedentes. Em 22 de julho de 1770 lutou contra o quilombo. A maioria dos moradores fugiram. Teresa liderou a resistência, mas foram derrotados. Prenderam-na numa cela, ela sofreu humilhações, mas ficou muda. Passados alguns dias faleceu. Depois da morte arrancaram a sua cabeça e a colocaram no poste dentro do quilombo. O dia 25 de julho homenageia esta valente guerreira como Dia Nacional de Teresa de Benguela e da mulher negra. Durante o carnaval de 1994 no Rio de Janeiro a escola de samba Unidos do Viradouro homenageou Teresa como a rainha do Pantanal. No carnaval de São Paulo de 2020 a Barroca Zona Sul proclamou a bravura de Teresa.

Bibliografia:

Teresa de Benguela – Wikipédia, a enciclopédia livre 

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