Destacou-se como escritora, poetisa e compositora brasileira (1914-1977). Carolina Maria de Jesus é uma escritora negra famosa e importante do século XX. Ela nasceu na cidade Sacramento, Minas Gerais. Filha bastarda de um homem casado estudou na escola durante dois anos. Aprendeu a ler e escrever e gostou de ler. Depois do falecimento de sua mãe migrou para São Paulo. Construiu a própria casa com madeira, lata e papelão. Todas as noites coletou papel. Gravida e desempregada mudou-se em 1947 na extinta favela de Canindé. Trabalhou na casa do cardiologista Euryclides de Jesus Zerbini. Nos dias de folga ela leu os livros da biblioteca do médico. Nasceu o filho João José - 1948, José Carlos – 1949 e Vera Eunice – 1953. Carolina Maria de Jesus trabalhou de catadora de papeis para se sustentar junto com os filhos. Esta mulher corajosa registrou a convivência cotidiana da comunidade onde morou nos cadernos encontrados no lixo. Em um dos cadernos escreveu o seu livro famoso Quarto do Despejo: Diário de uma Favelada publicado em 1960. Auxiliada pelo jornalista Audálio Dantas publicou o seu diário com o nome Quarto de Despejo. A obra fez sucesso e a traduziram para diversos idiomas. Com o dinheiro recebido do pagamento dos direitos autorais ela e os três filhos saíram da favela e se mudaram numa casa do bairro da zona norte de São Paulo. A escritora recebeu diversas homenagens por sua obra. O livro Quarto de Despejo relatou as memorias de uma mulher negra e favelada que através da escrita lutou para sair da invisibilidade social. Ela faleceu no dia 13 de fevereiro de 1977. Principais obras de Carolina Maria de Jesus: Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada – 1960, Casa de Alvenaria – 1961, Pedaços de Fome e Provérbios – 1963. Póstumos: Diário de Bitita -1977, Meu Estranho Diário – 1996.
Bibliografia:
Carolina Maria de Jesus – Wikipédia, a enciclopédia livre
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