Apelidado de Chico Mendes, destacou-se como seringueiro, sindicalista e ativista político brasileiro (1944-1988). Defendeu os seringueiros da bacia Amazônica porque necessitavam de preservação das seringueiras nativas e da floresta. A sua luta pela Floresta Amazônica teve reconhecimento internacional. Premiaram Chico Mendes por defender a natureza e os seres humanos. Em 1987 recebeu o Global 50 da ONU – Organização das Nações Unidas na Inglaterra. No ano seguinte a Medalha do Meio Ambiente de Bettes World Society nos Estados Unidos. Chico Mendes filho do migrante cearense Francisco Alves Mendes e de Maria Rita Mendes nasceu em 15 de dezembro de 1944 no seringal Porto Rico, Xapuri, Acre. Em sua infância acompanhou o pai na floresta como seringueiro. O militante comunista Euclides Távora o ensinou a ler e escrever quando tinha dezenove anos. Na década de 1970 aconteceu o desmatamento na floresta Amazônica com conflitos de terra. Substituíram a extração de borracha pela pecuária, valorizou as fazendas e dificultou os pequenos produtores de terem acesso as terras. Devido a exploração dos seringueiros e como viveram na miséria Chico Mendes buscou alternativas e os direitos dos trabalhadores nos seringais. Tornou-se sindicalista em 1975, a partir de 1976 junto com os seringueiros protestaram contra o desmatamento. Em 1977 o elegeram vereador na cidade Xapuri. Discutiu entre lideres políticos, populares e religiosos os problemas sociais do município em 1979. Em 1880 ajudou na fundação do Partido dos Trabalhadores. Liderou o 1º Encontro Nacional dos Seringueiros em outubro de 1985. Defendeu os interesses dos indígenas, seringueiros, pequenos pescadores e populações ribeirinhas pela criação de reservas extrativistas. Preservaram a floresta e as terras indígenas promovendo uma reforma agraria. Nos anos seguintes Chico Mendes lutou contra a devastação da floresta. No dia 22 de dezembro de 1988 o assassinaram com tiros no peito. A seguir diversas entidades sindicalistas, politicas, religiosas e de direitos humanos pediram a punição dos assassinos do líder ativista. Chico Mendes recebeu inúmeras homenagens depois do seu falecimento. A Ong do Grupo Tortura Nunca Mais criou em 1989 a Medalha Chico Mendes de Resistência. Paul McCartney gravou em 1989 uma música homenageando o seringueiro. Pepeu Gomes gravou no mesmo ano outra canção dedicada a Chico Mendes. Homenagearam a luta deste grande herói pelos direitos humanos e a preservação da floresta com diversos documentários, filmes e programas de televisões.
Bibliografia:
Chico Mendes – Wikipédia, a enciclopédia livre