Destacou-se como político, militar, liderou a Revolução Acreana e governou o Estado do Acre (1873-1908). José Plácido de Castro nasceu numa família de carreira militar. O seu pai capitão Prudente de Fonseca Castro lutou nas batalhas do Uruguai e Paraguai. O avô major José Plácido de Castro participou do combate de Cisplatina. Com dezesseis anos ele ingressou na carreira militar como sargento do Regimento de Artilharia de Campanha em São Gabriel, Rio Grande do Sul. Durante a Revolução Federalista José Plácido de Castro estudou na Escola Militar do Rio Grande do Sul. Discordou do vice-presidente Floriano Peixoto ter substituído Deodoro da Fonseca após a sua renúncia de presidente da república. Defendeu as eleições diretas. Ele participou da revolução contra Floriano Peixoto. Depois de serem derrotados ele abandonou a carreira militar. Mudou-se ao Rio de Janeiro, em 1899 viajou ao Acre. José Plácido de Castro liderou a Revolução Acreana, venceu as tropas bolivianas e proclamou o Estado Independente do Acre. Governou o estado de 07 de agosto de 1902 a 25 de fevereiro de 1904. Através do tratado de Petrópolis anexaram o Acre ao Brasil em 1903. José Plácido de Castro adquiriu um seringal, comprou novas terras e tornou-se um seringalista importante. No dia 09 de agosto de 1908 fizeram uma emboscada e o balearam nas costas. Devido aos ferimentos faleceu no dia 11 de agosto de 1908. Sepultaram o seu corpo no cemitério de Santa Casa de Misericórdia, Porto Alegre. Este herói destacou-se na negociação de anexação do estado do Acre ao Brasil. Em sua homenagem no dia 04 de dezembro de 1987 tornou-se patrono do 4º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro denominado Batalhão Plácido de Castro. Fundaram o município Plácido de Castro em 1976. A minissérie Amazônica abordou a vida deste grande herói brasileiro.
Bibliografia:
José Plácido de Castro – Wikipédia, a enciclopédia livre
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