Conhecido como o barão do Serro Azul destacou-se como empresário e politico brasileiro (1849-1894). Ildefonso Pereira Correia foi o maior produtor de erva-mate do mundo. Destacou-se como o maior exportador deste produto no Paraná. O seu pai era o tenente-coronel Manuel Francisco Correia Junior, faleceu quando ele tinha doze anos. Desde a infância conviveu com assuntos políticos envolvendo divergências entre conservadores e liberais, escravocratas e abolicionistas. Estudou no Rio de Janeiro o curso de humanidades. Quando completou vinte e quatro anos entrou no comercio ervateiro. Viajou a Buenos Aires e Montevidéu por serem consumidores de erva-mate brasileira. Após três anos começou a plantar erva-mate no seu primeiro engenho em Antônia. Depois de quatro anos participou de uma exposição nos Estados Unidos exibindo os seus produtos. Em 1882 o elegeram deputado provincial. Transferiu os seus negócios devido a construção da estrada da Graciose. Ildefonso Pereira Correia comprou o engenho Iguaçu e diversas serrarias, exportou madeira. Adquiriu em 1888 a Typographia Paranaense, mudaram o nome para Imprensa Paranaense. Melhoraram as embalagens de erva-doce exportada. Tonou-se o maior acionista da Companhia Ferrocarril de Curitiba. Comprou o jornal Diário do Comercio, trabalhou de diretor na Sociedade Protetora de Ensino. Destacou-se na fundação da Associação Comercial do Paraná em 1890. D. Pedro II o homenageou com a Comenda Imperial Ordem da Rosa. Como abolicionista quando tornou-se presidente da câmara municipal de Curitiba libertou os escravos do município. A Princesa Isabel no dia 08 de agosto de 1888 lhe entregou o titulo de barão do Serro Azul. Ildefonso Pereira Correia desejando proteger a população de Curitiba apoiou o movimento de revolução Federalista em 20 de fevereiro de 1894. O barão do Serro Azul e outros comerciantes colaboraram com os rebeldes visando evitar saques violentos na cidade. As tropas governamentais ocuparam Curitiba, prenderam inúmeras pessoas acusadas de apoiarem o movimento federalista. Prenderam o barão e cinco amigos numa prisão. No dia 20 de maio de 1894 o general Everton de Quadro mandou executa-los na estrada de ferro Curitiba-Paranaguá. O escritor Leôncio Correia publicou em 1942 a biografia do herói O Barão de Serro Azul. Tulio Vargas editou em 1973 o livro A Ultima Viagem do barão do Serro Azul. Inspirado nesta obra o cineasta Mauricio Appel fez o filme O Preço da Paz em 2003 homenageando o barão do Serro Azul. Restauraram a casa de Ildefonso Pereira Correia em Curitiba onde funciona o centro Cultural Solar do Barão. No dia 16 de dezembro de 2008 inscreveram o seu nome no Livro de Heróis da Pátria.
Bibliografia:
Ildefonso Pereira Correia – Wikipédia, a enciclopédia livre
Nenhum comentário:
Postar um comentário