domingo, 30 de outubro de 2022

Irineu Evangelista de Sousa

Barão de Mauá destacou-se como industrial e politico brasileiro (1813-1889). Ajudou na industrialização do Brasil e tornou-se um empreendedor capitalista brasileiro do século XIX. Irineu Evangelista de Sousa fundou um estaleiro, Companhia Fluminense de Transporte e a primeira estrada de ferro do Rio de Janeiro a Petrópolis.  Filho do fazendeiro João Evangelista de Avila e Sousa e Maria de Jesus Batista de Carvalho. O seu pai faleceu quando ele tinha oito anos, um tio cuidou dele. Morou de 1821 a 1823 num colégio interno de São Paulo. Mudou-se com onze anos no Rio de Janeiro e trabalhou de balconista numa loja de tecidos. Tornou-se empregado de confiança do português Antônio Pereira de Almeida em 1826. Devido as dividas do patrão em 1829 começou a trabalhar de caixeiro de uma empresa inglesa. Irineu Evangelista de Sousa aprendeu a língua inglesa e tornou-se gerente da empresa Carruthers em 1836. Depois de trabalhar durante vinte anos conseguiu acumular uma fortuna pessoal. Comprou uma chácara no Morro de Santa Teresa. Em 1939 buscou sua mãe, a irmã e a sobrinha Maria Joaquina de quinze anos e as levou na chácara. Irineu Evangelista de Sousa casou-se com a sua sobrinha em 1841. A partir de 1845 decidiu ajudar na industrialização do Brasil. No mesmo ano construiu um estaleiro e iniciou a indústria naval brasileira. Fundou a Companhia Fluminense de Transporte em 1852. No ano seguinte a Companhia de Navegação a Vapor do Rio Amazonas. Elaborou a Companhia de iluminação a gás do Rio de Janeiro em 1854. D. Pedro II o homenageou com o titulo de Barão de Mauá. Este homem corajoso tornou-se socio dos cafeicultores paulistas e capitalistas ingleses. Incentivou a construção das estradas de ferro de Recife – São Francisco e Santos – Jundiai. Instalou os primeiros cabos telegráficos submarinos do Brasil a Europa. No final da década de 1850 inaugurou o banco Mauá, MacGregor S Cia. Irineu Evangelista de Sousa foi liberal, abolicionista e não apoiou a Guerra do Paraguai. Destacou-se como deputado pelo Rio Grande do Sul em várias legislaturas. As suas fábricas tiveram sabotagens criminosas, a sobretaxa de importações na matéria prima prejudicou as suas industrias. Apesar do seu esforço os seus negócios faliram. Em 1847 ele recebeu o titulo de Visconde de Mauá. Por causa das dividas precisou vender as empresas aos capitalistas estrangeiros. Apesar de doente e com diabetes pagou os empréstimos e terminou com nobreza as suas atividades financeiras. Visconde de Mauá deixou bons exemplos de trabalho, estudo e honestidade as próximas gerações.

Bibliografia:

Biografia de Barão de Mauá – eBiografia 

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