quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Joana Angélica

Religiosa brasileira tornou-se uma mártir da Independência do Brasil quando tentou impedir que os soldados invadissem o Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa na Bahia (1762-1822). Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador, Bahia. Como teve uma família abastada recebeu uma ótima educação. Com vinte anos ela entrou no Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa na Bahia em 1782. Cumpriu um ano do noviciado e tornou-se uma religiosa no dia 18 de maio de 1783. Irmã Joana Angélica trabalhou de escrivã no convento de 1797 a 1801. Depois exerceu a função de vigaria entre 1812 a 1814. Escolheram a religiosa em 1815 para o cargo de Abadessa do Convento durante dois anos. A religiosa talentosa retornou a ser Abadessa em 1821. A população de Salvador admirou a madre Joana Angélica pelos seus conhecimentos, qualidades e dignidade. D. João VI retornou a Portugal em abril de 1821. A corte portuguesa exigiu a partida de D. Pedro para recolonizar o país. Esta noticia não agradou o povo, revoltado houve manifestação e tumulto. Elegeram uma nova Junta de Portugal em 31 de janeiro de 1822. Nomearam o general lusitano Inácio Luiz Madeira de Melo comandante das Armas da Província. O general Madeira ordenou em um oficio a invasão de casas particulares e do convento das freiras. Os soldados portugueses invadiram o Convento da Lapa e mataram na porta a irmã Joana Angélica. Devido a sua bravura a religiosa recebeu várias homenagens. Existe no Brasil inúmeras ruas e avenidas com o nome da vítima. O Diário da Bahia publicou no dia 02 de julho de 1936 o martírio de Joana Angélica como o primeiro da Independência. Escreveram no dia 26 de julho de 2018 o nome dela no livro dos heróis brasileiros.

Bibliografia:

Joana Angélica – Wikipédia, a enciclopédia livre 

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