quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Gregório de Matos

Destacou-se como um advogado e poeta do Brasil Colonial (1639-1696). Gregório de Matos se tornou um poeta famoso do período barroco no Brasil e Portugal. Ele usou sátiras em suas poesias. Diversos leitores o consideraram um poeta maldito. Recebeu os apelidos de Boca do Inferno e Boca de Brasa, da época, produtos locais, geográficos e sociais. Membro de família estudou no Colégio dos Jesuítas na Bahia em 1642. O poeta continuou estudando em 1650, formou-se na Universidade de Coimbra em 1661. A seguir destacou-se como advogado nas Cortes de Lisboa. Retornou ao Brasil e trabalhou como desembargador de Relação Eclesiástica da Bahia. Em 1682 Gregório de Matos ficou famoso em Portugal como um poeta satírico e improvisador. O novo arcebispo o afastou do cargo porque ele não usou a batina. O poeta satirizou os costumes de todas as classes sociais baianas. Escreveu poesias corrosivas e eróticas. Devido aos seus poemas teve inimigos e foi deportado para a Angola. Como ajudou o governo local no combate de uma conspiração pode retornar ao Brasil. Ele faleceu no Recife vítima de uma febre contraída em Angola. Gregório de Matos criticou a Igreja Católica e a cidade de Salvador. As suas obras tornaram-se modernas e satíricas para e época além de possuir erotismo em diversos poemas. O historiador Francisco Adolfo de Vamhagem publicou trinta e nove poemas na coletânea Florilégio da Poesia Brasileira em Lisboa – 1850. Afrânio Peixoto editou esta obra entre 1923 a 1933 em seis volumes na Academia Brasileira de Letras. Principais obras de Gregório de Matos: Pica-Flor, Anjo Bento, Senhora Dona Bahia, Descrevo que era Realmente Naquele Tempo a Cidade da Bahia, A Senhora da Madre de Deus indo lê o Poeta, Impaciência do Poeta, Buscando o Cristo, Triste Bahia.

Bibliografia:

Gregório de Matos – Wikipédia, a enciclopédia livre 

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