domingo, 28 de abril de 2024

Euclides da Cunha

Destacou-se como um escritor, jornalista e professor brasileiro (1860-1909). Euclides da Cunha se tornou membro da Academia Brasileira de Letras no dia 21 de setembro de 1903. O escritor nasceu em Cantagalo, Rio de Janeiro. Como ele ficou órfão de mãe com três anos os tios o criaram entre as fazendas do Rio de Janeiro e Bahia. O escritor em 1885 estudou na Escola Militar da Praia Vermelha e escreveu na revista de escola A Família Acadêmica. A partir de 1889 Euclides da Cunha mudou-se a São Paulo. Editou no jornal O Estado de São Paulo inúmeros artigos defendendo as ideias republicanas. Depois da proclamação da república no Brasil o escritor voltou ao exército. Formou-se nos cursos de engenharia militar, matemática e ciências físicas e naturais. Depois ele foi promovido a primeiro tenente na Escola Militar. O escritor trabalhou em 1893 na administração da Estrada de Ferro do Brasil. Criticou o governo de Floriano Peixoto na Gazeta de Notícias por maltratar os presos políticos e contra a pena de morte. Desanimado abandonou o exército e estudou os problemas sociais brasileiros. No início do século XX aconteceu no Brasil mudanças na vida política, social e cultural. Nesta época na literatura brasileira o período é chamado de pré-modernista. Euclides de Cunha descreveu os problemas sociais e culturais do país, criticou o Brasil arcaico e a classe dominante. Principais obras de Euclides de Cunha: Os Sertões – 1902, Contrastes e Confrontos – 1906, Peru Versus Bolívia – 1907, Castro Alves e o Seu Tempo – 1908, A Margem da História – 1909.

Bibliografia:

Biografia de Euclides da Cunha – eBiografia  

 

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Olavo Bilac

Destacou-se como um contista, poeta e jornalista brasileiro (1865-1918).  Olavo Bilac inspirado compôs a letra do Hino à Bandeira. Tornou-se membro do Movimento Parnasiano, escreveu as suas poesias no formato formal com palavras difíceis, rimas bonitas com composições poéticas. O poeta participou da formação da Academia Brasileira de Letras. Olavo Bilac valorizou as poesias e o jornalismo. Publicou os seus primeiros poemas na Gazeta Acadêmica em 1883. Ele escreveu para diversos jornais e revistas, em especial a Gazeta de Notícias, A Semana e Diário de Notícias. O poeta trabalhou em companhia de Machado de Assis, Raul Pompeia, Aluízio de Azevedo e Raimundo Correia.  O jornalista publicou o seu primeiro livro Poesias em 1888. Nesta obra o poeta aderiu com as normas do Parnasianismo. Especialmente com o poema Profissão de Fé, pois engrandeceu o formato formal e a beleza estética da poesia. Olavo Bilac participou da política brasileira como nacionalista e republicano. O jornalista criticou o governo do Marechal Floriano Peixoto e sofreu perseguição durante a revolta da Armada em 1893. Como as suas poesias fizeram sucesso o elegeram como primeiro Príncipe dos Poetas Brasileiros no concurso patrocinado pela revista Fon-Fon em 1907. Os poemas de Olavo Bilac seguiram as normas parnasianas e a mitologia grego-romana. No lirismo misturou filosofia e lirismo querendo demonstrar o verdadeiro significado da vida e morte. Principais obras de Olavo Bilac: Poesias – 1888, Via Láctea – 1888, Sarça de Fogo – 1888, Crônicas e Novelas – 1894, O Caçador de Esmeraldas – 1902, Poesias Infantis – 1904, Critica e Fantasia – 1904, Tratado de Versificação – 1905, Conferencia Literária – 1906, Ironia e Piedade (Crônicas) – 1916, A Defesa Nacional – 1917.

Bibliografia:

Biografia de Olavo Bilac – eBiografia 

domingo, 21 de abril de 2024

Deveres e Direitos dos Imigrantes em Portugal

As Câmaras Municipais em parceria com as empresas, igreja e autoridades lideram a integração dos imigrantes em Portugal. As famílias dos imigrantes precisam se adaptarem as exigências do país que imigraram. O reagrupamento familiar dos imigrantes contribui para a tranquilidade e paz social. As sociedades modernas não possuem preconceitos, mas consolidam o interculturalíssimo. Cidades, vilas e aldeias portuguesas possuem instituições de apoio aos imigrantes. A cumplicidade entre as culturas diferentes beneficiam as populações nacionais no intercambio cultural. Como existe emigrantes portugueses espalhados pelo mundo os imigrantes que escolheram viver em Portugal possuem os mesmo direitos e deveres. A falta de valores, princípios éticos e morais prejudica o cidadão em qualquer lugar do mundo. Os governantes portugueses comprovam a existência dos valores humanos entre a imigração e direito civil dos estrangeiros que decidiram morar em Portugal. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras acompanha a evolução progressiva da imigração na área do município. Os cidadãos oriundos dos países da União Europeia respeitam o apoio as migrações e cidadania. O exercício dos direitos democráticos permite um estrangeiro se candidatar a determinados órgãos das autarquias locais. Há emigrantes portugueses que conseguiram ser eleitos em outros países da União Europeia: França e Luxemburgo para diferentes cargos de vereadores e presidentes municipais. As mesmas oportunidades são dadas aos imigrantes de Portugal. O humanismo, reciprocidade, moralidade, liberdade e solidariedade são valores universais dos portugueses e estrangeiros. 

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2024). Deveres e Direitos para os Imigrantes. 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Julia Lopes de Almeida

Destacou-se como uma escritora, cronista, teatróloga e abolicionista brasileira (1862-1934). Julia Lopes de Almeida colaborou na formação da Academia Brasileira de Letras (ALB). Os fundadores preferiram que a academia fosse formada apenas por homens seguindo o modelo da Academia Francesa. No lugar da escritora colocaram o marido dela Filinto de Almeida. A escritora com o seu talento fez sucesso na literatura brasileira com as suas obras infantis, romances, crônicas e peças teatrais. Filha de imigrantes portugueses morou na sua infância na cidade de Campinas. A partir de 1881 publicou as suas primeiras obras no jornal Gazeta de Capinas. Depois de 1884 ela escreveu no para a revista A Mensageira, São Paulo entre 1887-1900. Os seus textos publicados nos jornais divulgaram a república, abolição e direitos civis. Por ser inteligente promoveu inovações na literatura infantil na sua primeira obra Livros Infantis – 1886 com textos em prosa e verso voltados as crianças. A escritora escreveu várias peças de teatro. Nomearam Julia Lopes como patrona de uma instituição cultural feminina com o nome dela. O Grêmio Julia Lopes publicou mensalmente a revista A Violeta. A própria patrona contribuiu e publicou inúmeros textos nesta produção literária. A revista A Violeta foi publicada mensalmente para as mulheres de 1916-1950. Principais obras de Julia Lopes de Almeida: A Família Medeiros – 1892, A Viúva Simões – 1897, A Falência – 1901, Pássaro Tonto – 1934, Traços e Iluminarias – 1887, Ânsia Eterna – 1903, Era Uma Vez – 1917, Teatro – 1917, O Livro das Noivas – 1898, Livro das Donas e Donzelas – 1906, Jornada no meu País – 1920, Histórias de Nossa Terra – 1907, Contos Infantis parceria com Adelina Lopes Vieira – 1886, A Arvore parceria com Afonso Lopes de Almeida.

Bibliografia:

Julia Lopes de Almeida – Wikipédia, e enciclopédia livre

domingo, 14 de abril de 2024

O Futuro dos Jovens na Sociedade

A juventude é um patrimônio valioso no mundo. A sociedade deve incentivar os jovens em participarem da vida ativa nas comunidades onde vivem. Porque precisam estar preparados para enfrentarem com sucesso os desafios da vida. Os valores éticos, morais, sociais, profissionais, culturais e religiosos são transmitidos para os jovens. Futuramente a juventude trabalhará e governará o mundo. Existe preocupações e previsões de que os jovens construam uma sociedade melhor e convivam dignamente com os seus pais e avôs. Devem ser preservadas as famílias fundadas no amor, felicidade e dialogo. As próximas gerações precisam valorizar o trabalho e a vida. Com o passar do tempo mudam-se os costumes e valores, mas devem ser valorizadas a família, escola, educação, religião, paz, saúde, amor e felicidade. O homem quando nasce geralmente torna-se membro de uma família. Conforme convive na sociedade frequenta outros grupos como os de amizade, escola, igreja e grupos profissionais. Conforme o conhecimento de novos valores o homem adapta-se ao meio, satisfaz as suas necessidades e desejos. A sociedade precisa preparar as novas gerações a viverem num mundo de competição e transparência onde todos serão beneficiados com as suas qualidades. A primeira fase de socialização da criança, adolescente e jovem começa na família. A juventude aprende os valores universais na sua convivência com os seus familiares. Na escola desde a infância os alunos aprendem a educação, formação profissional, atividades socioculturais fundamentais para a formação de personalidade da pessoa humana. A igreja, grupos tecnológicos, sistemas econômicos e filosóficos mostram que o homem deve conviver socialmente e honestamente com os seus semelhantes em todas as fases de sua vida. O ser humano encontrará a felicidade fazendo boas ações e seguindo os ensinamentos de Deus.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2024). Juventude. Para um Futuro Melhor. 

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Raimundo Correia

Destacou-se como um juiz e poeta brasileiro (1859-1911). Raimundo Correia participou na formação da Academia Brasileira de Letras. O juiz fez o curso secundário no Colégio Pedro II. Terminou o curso de direito na Faculdade de Direito de São Paulo. Raimundo Correia trabalhou como juiz de direito no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ele se revelou como poeta com a publicação do seu primeiro livro Primeiro Sonhos, pois recebeu inspirações poéticas de Casimiro de Abreu e Castro Alves. A partir de 1883 escreveu parnasianismo com a edição do livro Sinfonias. Os seus poemas relatam a perfeição da formação dos objetos além de transmitirem o pessimismo. Principais obras de Raimundo Correia: Primeiros Socorros – 1879, Sinfonias – 1883, Versos e Versões – 1887, Aleluias – 1891, Poesias – 1898.

Bibliografia:

Raimundo Correia – Wikipédia, a enciclopédia livre

 

domingo, 7 de abril de 2024

A Ética da Responsabilidade

Na atividade politica o cidadão que se tornou candidato antes das eleições em diversas ocasiões engana os eleitores para conseguir ser eleito a determinado cargo político. A população anônima acredita que o seu candidato irá solucionar diversos problemas sociais. Através da ética da responsabilidade política o candidato precisa assumir os seus erros e procurar ameniza-los perante os eleitores que confiaram nele. A conduta digna de um político proporciona bons resultados a si mesmo e a população. Os seus projetos, cargos, funções e objetivos trarão diversos benefícios a sociedade. O cidadão politico honesto durante o seu mandato ou depois que deixar o cargo recebe elogios do povo pela sua competência e valores. Determinados candidatos políticos se lembram da população apenas antes das eleições. Nunca assumem os seus erros e não procuram repara-los. A ética da responsabilidade deve ser assumida por todos os cidadãos. As pessoas possuem os seus direitos, mas devem assumir com responsabilidade os próprios atos.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2024). Assumir os Erros com Dignidade e Humildade.   

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Alberto de Oliveira

Destacou-se como um poeta do Parnasianismo (1857-1937). Alberto de Oliveira ajudou na fundação da Academia Brasileira de Letras. Na sua juventude o poeta escreveu a sua primeira poesia Canções Românticas em 1884. Alberto de Oliveira terminou o curso de farmácia no ano de 1883. Trabalhou como professor de português e literatura brasileira no Colégio Pio-Americano e Escola Normal.  O poeta parnasiano usou uma linguagem objetiva contendo sentimentos e perfeição. Descreveu como temas a própria poesia, natureza, amor e objetos de arte. A poesia parnasiana possui o formato formal e linguístico, valoriza a arte pela arte. Os poetas buscaram inspirações nas poesias clássicas do barroco e arcadismo português. Nas suas poesias Alberto de Oliveira descreveu e exaltou a natureza e a saudade. Escreveu em seus versos as flores, arvores, rios, matas e campinas do Brasil. Principais obras de Alberto de Oliveira: Canções Românticas – 1878, Meridionais – 1884, Sonetos e Poemas – 1895, Poesias – 1900, Poesias (segunda série) – 1905, Poesias (terceira série) 1913 – Poesias (quarta série) – 1927, Poesias Escolhidas – 1933.

Bibliografia:

Biografia de Alberto de Oliveira – eBiografia