quarta-feira, 17 de abril de 2024

Julia Lopes de Almeida

Destacou-se como uma escritora, cronista, teatróloga e abolicionista brasileira (1862-1934). Julia Lopes de Almeida colaborou na formação da Academia Brasileira de Letras (ALB). Os fundadores preferiram que a academia fosse formada apenas por homens seguindo o modelo da Academia Francesa. No lugar da escritora colocaram o marido dela Filinto de Almeida. A escritora com o seu talento fez sucesso na literatura brasileira com as suas obras infantis, romances, crônicas e peças teatrais. Filha de imigrantes portugueses morou na sua infância na cidade de Campinas. A partir de 1881 publicou as suas primeiras obras no jornal Gazeta de Capinas. Depois de 1884 ela escreveu no para a revista A Mensageira, São Paulo entre 1887-1900. Os seus textos publicados nos jornais divulgaram a república, abolição e direitos civis. Por ser inteligente promoveu inovações na literatura infantil na sua primeira obra Livros Infantis – 1886 com textos em prosa e verso voltados as crianças. A escritora escreveu várias peças de teatro. Nomearam Julia Lopes como patrona de uma instituição cultural feminina com o nome dela. O Grêmio Julia Lopes publicou mensalmente a revista A Violeta. A própria patrona contribuiu e publicou inúmeros textos nesta produção literária. A revista A Violeta foi publicada mensalmente para as mulheres de 1916-1950. Principais obras de Julia Lopes de Almeida: A Família Medeiros – 1892, A Viúva Simões – 1897, A Falência – 1901, Pássaro Tonto – 1934, Traços e Iluminarias – 1887, Ânsia Eterna – 1903, Era Uma Vez – 1917, Teatro – 1917, O Livro das Noivas – 1898, Livro das Donas e Donzelas – 1906, Jornada no meu País – 1920, Histórias de Nossa Terra – 1907, Contos Infantis parceria com Adelina Lopes Vieira – 1886, A Arvore parceria com Afonso Lopes de Almeida.

Bibliografia:

Julia Lopes de Almeida – Wikipédia, e enciclopédia livre

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