Destacou-se como um escritor, jornalista e professor brasileiro (1860-1909). Euclides da Cunha se tornou membro da Academia Brasileira de Letras no dia 21 de setembro de 1903. O escritor nasceu em Cantagalo, Rio de Janeiro. Como ele ficou órfão de mãe com três anos os tios o criaram entre as fazendas do Rio de Janeiro e Bahia. O escritor em 1885 estudou na Escola Militar da Praia Vermelha e escreveu na revista de escola A Família Acadêmica. A partir de 1889 Euclides da Cunha mudou-se a São Paulo. Editou no jornal O Estado de São Paulo inúmeros artigos defendendo as ideias republicanas. Depois da proclamação da república no Brasil o escritor voltou ao exército. Formou-se nos cursos de engenharia militar, matemática e ciências físicas e naturais. Depois ele foi promovido a primeiro tenente na Escola Militar. O escritor trabalhou em 1893 na administração da Estrada de Ferro do Brasil. Criticou o governo de Floriano Peixoto na Gazeta de Notícias por maltratar os presos políticos e contra a pena de morte. Desanimado abandonou o exército e estudou os problemas sociais brasileiros. No início do século XX aconteceu no Brasil mudanças na vida política, social e cultural. Nesta época na literatura brasileira o período é chamado de pré-modernista. Euclides de Cunha descreveu os problemas sociais e culturais do país, criticou o Brasil arcaico e a classe dominante. Principais obras de Euclides de Cunha: Os Sertões – 1902, Contrastes e Confrontos – 1906, Peru Versus Bolívia – 1907, Castro Alves e o Seu Tempo – 1908, A Margem da História – 1909.
Bibliografia:
Biografia de Euclides da Cunha – eBiografia
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