Ele foi um escritor português realista
(1845-1900). A sua principal obra O Crime do Padre Amaro destacou-se como o
melhor romance realista do século XIX. Eça de Queirós tornou-se um escritor
famoso naquela época.
Este escritor era filho de um
brasileiro e uma portuguesa. Ele foi criado pelos avós paternos. Em 1866 se
formou em Direito na Universidade de Coimbra. A seguir dirigiu-se a Lisboa e
residiu na casa dos pais.
Eça de Queirós escreveu Notas Marginais
em 1867, eram folhetins publicados na Gazeta de Portugal. Publicaram esses
textos no livro Prosas Bárbaras. Em 1875 publicou O Crime do Padre Amaro,
marcou o início do Realismo em Portugal. Nesta obra ele criticou a violência na
vida social portuguesa, a corrupção do clero e os valores burgueses.
Editou O Primo Basílio em 1878
relatando o adultério e a decadência da família burguesa. Em 1879 publicou o
romance Mandarim. Eça de Queirós se casou com Emília de Castro Pamplona Resende
em 1886, tiveram dois filhos. Ele editou Os Maias em 1888. A partir desta obra
o autor iniciou uma nova fase em sua carreira literária. Pois abandonou a
sátira e ironia de família ou da sociedade. Começou a cultivar os princípios
moralizantes, mostrou o valor da existência na simplicidade.
Principais obras de Eça de Queirós:
Mistério da Estrada de Sintra – 1871; A Farpas – 1871; O Crime do Padre Amaro –
1875; O Primo Basílio – 1878; O Mandarim – 1879; A Relíquia – 1887; Os Maias –
1888; A Correspondência de Fradique Mendes – 1900; A Cidade e as Serras – 1901.
Bibliografia:
Biografia de Eça de Queirós –
eBiografia
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