quarta-feira, 5 de junho de 2019

Florbela Espanca

Destacou-se como poetisa portuguesa (1894-1930). Além de autora foi feminista em Portugal. As suas poesias possuem um forte teor emocional, pois a solidão, o sofrimento e o desencanto não impedem o desejo de ser feliz. Em 1903 escreveu o seu primeiro poema A Vida e a Morte. Ela escreveu o seu primeiro conto Mamã em 1906.
Florbela Espanca em 1908 ficou órfã de mãe, junto com o irmão Apeles foram acolhidos na casa do pai e da madrasta. Ela casou-se em 1913, no ano seguinte o casal mudou-se para o município Redondo, abriram uma escola e a poetisa começou a lecionar. Em 1916 publicou o soneto Crisântemos na revista Modas S Bordados. Devido a rejeição paterna e o sofrimento ficou inspirada e escreveu o Livro das Mágoas em 1919.  Devido aos sintomas de neurose e de dois abortos espontâneos separou-se de dois maridos.
Ela publicou em 1923 o Livro Sóror Saudade. Como o irmão morreu em um acidente de avião em 1927 Florbela Espanca tentou se suicidar. Inspirada escreveu As Máscaras do Destino. Desiludida suicidou-se no dia do seu aniversário em 08 de dezembro de 1930. Em janeiro de 1931 publicaram a sua principal obra Charneca em Flor. A poetisa expressava em suas poesias a dor, o sofrimento e a tristeza retratando os seus sentimentos pessoais.
Principais obras de Florbela Espanca: Livro de Mágoas – 1919; Livro Sóror Saudade – 1923; As Máscaras do Destino – 1927; Charneca em Flor – 1931 (póstumo).

Bibliografia:
Biografia de Florbela Espanca - eBiografia

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