quarta-feira, 28 de abril de 2021

Anísio Teixeira

Nasceu no dia 12 de julho de 1900 em Caetilé, Bahia. Ele desejou entrar na campainha de Jesus. O pai dele Deucleciano Pires Teixeira desejando que o seu filho seguisse a carreira politica pediu para estudar no Rio de Janeiro. Anísio Teixeira estudou no curso de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro. Após formado bacharel em direito o governador Góes Calmo o convidou para trabalhar na Direção de Instrução Publica em 1924. A educação tornou-se um desafio e paixão na vida do educador. Naquela época o sistema educacional tinha pouco reconhecimento social. O diretor precisou conhecer a educação em outros países. Em 1925 viajou a Europa, conheceu varias cidades da Espanha, Itália, Bélgica e França. Visitou os Estados Unidos em 1927, estudou numa pós-graduação na Universidade da Columbia em 1928. Anísio Teixeira defendeu as teorias de John Dewey, inspirado na democracia que os Estados Unidos utilizaram em suas escolas. Escreveu e publicou o livro Em Marcha para a Democracia: à margem dos Estados Unidos. Assumiu o cargo de Diretor Geral da Instrução Publica do Distrito Federal em 1931, pediu demissão em 1935 por causa do Golpe do Estado Novo. Anísio Teixeira tornou-se secretário da Educação do Estado da Bahia de 1947 a 1951. Fundou em 1950 o Instituto Educacional Carneiro Ribeiro, instituiu a educação integral e acolheu as crianças carentes. Além dos estudos ofereceu acesso a arte, oficinas e educação física. A Escola Parque abrigou inúmeras crianças sem lares, conviveram e estudaram nesta instituição. Outros estabelecimentos de ensino foram influenciados por este projeto, recebeu apoio financeiro da Unesco. Quando retornou ao Rio de Janeiro trabalhou de secretario no Capes. Em 1952 tornou-se diretor do INEP –  Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, trabalhou nas duas instituições até 1964. A Ditadura Militar de 1964 a 1985 afastou Anísio Teixeira do cargo, impediu a sua permanência na política. Continuou como membro do Conselho Federal de Educação até 1968. Faleceu em 1971 devido a uma queda num fosso de elevador. Este homem destacou-se na educação nacional, influenciou várias decisões no ensino escolar beneficiando os estudantes do Brasil. A pedagogia tradicional enfrenta inúmeros desafios no mundo moderno, as instituições escolares devem ser atualizadas diante da nova realidade social e tecnológica.

Bibliografia:

Anísio Teixeira – Biografia do educador – InfoEscola       

domingo, 25 de abril de 2021

Associativismo

No dia 30 de abril é comemorado do dia do Associativismo em Portugal. As pessoas se unem, realizam objetivos e interesses comuns defendendo a Associação. Na Europa todas as pessoas tem direitos a reuniões pacificas nas associações em defesa dos seus interesses. Especialmente pela sociedade democrática, segurança pública, prevenção ao crime e defesa da saúde. Nas associações portuguesas os cidadãos livremente fazem parte de uma associação e colaboram voluntariamente para o funcionamento de uma instituição sem remuneração. As associações culturais, beneficentes, filantrópicas, sem fins lucrativos pedem aos seus integrantes espirito de missão, solidariedade, disponibilidade de tempo, recursos financeiros e humanos. Quando uma pessoa se associa a uma Associação são comunicados os seus direitos e deveres assumindo a responsabilidades de os cumprir. Em qualquer instituição pode haver divergências entre os seus integrantes. Através do dialogo os problemas serão resolvidos e alguns membros se afastam dos cargos. O bom funcionamento das Associações sem fins lucrativos depende da colaboração das pessoas tendo os mesmos objetivos da instituição. A fraternidade e reciprocidade são manifestados nas Associações de Solidariedade Social ajudando em diversas calamidades com alimentos, vestuário, remédios e educação. Os cidadãos anônimos colaboram financeiramente com as instituições porque valorizam a vida humana. Através do bom senso, tolerância e honestidade as Associações promovem inúmeros eventos socorrendo as pessoas carentes. Quando ajudamos os nossos semelhantes sentimos no nosso interior a verdadeira felicidade!

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2021). Associativismo. 

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Lourenço Filho

O educador pedagogista brasileiro nasceu no dia 10 de março de 1897 em Porto Ferreira. A participação dele foi fundamental no movimento dos pioneiros da Escola Nova. Lourenço Filho reclamou que a escola tradicional não servia ao povo, a sua concepção social estava ultrapassada. A cultura estava destinada aos indivíduos de carreira liberais e não as profissões de produção econômicas. O educador defendeu o papel da escola, começando pela escola primaria deveria preparar os futuros cidadãos materialmente e moralmente as necessidades da vida. A criança precisava ser integrada na sociedade, a escola deveria ser publica e obrigatória. Naquele momento Lourenço Filho afirmou sobre a articulação da escola com a vida social. Uma Escola Moderna deveria ser escola do trabalho. O intelectualismo da educação brasileira não atendeu as classes populares, impediu de participarem do esquema produtivo. Criticaram o educador por ter participado do Estado Novo de Getúlio Vargas. Lourenço Filho preocupou-se com o contexto social e suas atividades na sala de aula. Como pedagogista acreditou que o presidente Getúlio Vargas era de modernização. Decidiu participar do governo brasileiro com o objetivo de reformar a educação. Defendeu o caráter tecnicista em suas propostas educacionais. Lourenço Filho faleceu em 3 de agosto de 1970. Nos seus objetivos os intelectuais deveriam envolver-se com a educação, contribuírem para melhorarem a estabilidade social dos estudantes.

Bibliografia:

Lourenço Filho – Wikipédia, a enciclopédia livre 


domingo, 18 de abril de 2021

A Educação na Primeira Republica

Após a proclamação da Republica em 1889 aconteceram mudanças na educação de acordo com os princípios do novo regime. Pois centralizaram e formalizaram os estudos com autoritarismo. Entre 1890 e 1891 o Ministro da Instrução, Correio e Telégrafos Benjamim Constant implantou reformas, o Ensino Secundário apenas instruiu os estudantes para o Curso Superior. Aconteceu em 1901 as reformas de Epitácio Pessoa. Revigorou de 1911 a 1915 a Reforma Rivadavia, incentivada pelo Ministro Rivadavia da Cunha Correia, afastou do Estado a responsabilidade da Educação. Naquela época surgiu o ensino escolar, os alunos de várias idades estudaram nas mesmas classes, começaram a distribui-los em séries de acordo com a idade dos estudantes. Implantaram a Reforma Maximiliano em 1915 e a reforma João Luiz Alves em 1925. Nas décadas de 1920 e 1930 surgiram reformas educacionais em vários estados propostas pelos liberais democráticos Lourenço Filho e Anísio Teixeira. Inauguraram em 1912 a Universidade Federal do Paraná, uma das primeiras instituições de ensino superior no Brasil. Fundaram em 1924 a Associação Brasileira de Educação, inicialmente teve adeptos da militância católica, a partir de 1932 recebeu influencias dos membros da Escola Nova. O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova editado em 1932 defendeu o ensino publico laico, gratuito e obrigatório.

Bibliografia:

História da educação no Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre  

quarta-feira, 14 de abril de 2021

D. Pedro II

 Filho do rei D. Pedro I e da rainha Maria Leopoldina nasceu dia 2 de dezembro de 1825 no Rio de Janeiro. Como o pai renunciou o trono e partiu para Portugal tornou-se imperador com cinco anos. Durante a sua infância e juventude precisou estudar para governar uma nação. D. Pedro II adquiriu experiencias nas disputas políticas e divergências no palácio. Ele teve caráter forte, pois sentiu devoção pelo seu país e povo. Decretaram a sua maioridade, tornou-se rei e governou o império. Por ser competente D. Pedro II transformou o Brasil numa potência de nível internacional. Devido a estabilidade politica o país manteve a liberdade de expressão, respeito pelos direitos civis e crescimento econômico. Governou com monarquia parlamentar constitucional. Durante o reinado de D. Pedro II o Brasil venceu três batalhas internacionais: Guerra do Prata, Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai. Vossa Majestade assinou decretos de abolição gradativa da escravidão, enfrentou a posição de interesses econômicos e políticos. Destacou-se como patrocinador da cultura e dos conhecimentos científicos. Diversos cientistas e estudiosos o admiraram e respeitaram, por exemplos, Charles Darwin, Graham Bell e Victor Hugo. Tonou-se amigo de Richard Wagner e Louis Pasteur. A maior parte da população não aprovou a retirada do imperador do poder no golpe de Estado em 15 de novembro de 1889. D. Pedro II não apoiou nenhuma tentativa de manter a monarquia. Corajosamente governou o país durante cinquenta e oito anos, foi o segundo e ultimo monarca do Brasil Imperial. Após o golpe Vossa Majestade morou dois anos exilado na Europa, faleceu no dia 5 de dezembro de 1891 em Paris. Sendo homem de caráter e governador tornou-se um exemplo a republica brasileira. Passadas algumas décadas trouxeram os seus restos mortais ao Brasil com grandes celebrações. D. Pedro II mostrou que o desenvolvimento e o progresso do Brasil devem ser planejados através dos estudos, da cultura e de conhecimentos científicos.

Bibliografia:

Pedro II do Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre   

domingo, 11 de abril de 2021

D. Pedro I

Filho do rei de Portugal João VI e da rainha Carlota Joaquina nasceu no dia 12 de outubro de 1798. Ele morou em Portugal a maior parte de sua infância, quando as tropas francesas invadiram o país em 1807 a família real dirigiu-se ao Brasil. A partir de 1808 com a chegada da corte portuguesa o Brasil desenvolveu autonomia política. D. Joao VI retornou para Portugal em 1820, declarou Pedro como seu regente. A colônia ficou abalada com a possibilidade do governo português retirar os benefícios e liberdades do país. Pedro apoiou os brasileiros e proclamou a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822. No mesmo ano em 12 de outubro tornou-se o primeiro imperador da nação. Corajosamente derrotou os soldados defensores de Portugal até março de 1824. Passados alguns meses venceu a Confederação do Equador, a revolta separatista surgiu em Pernambuco e espalhou-se nas províncias do nordeste brasileiro. No inicio de 1825 começou a batalha na província Cisplatina, como parte das Províncias Unidas do Rio da Prata queriam incorpora-la o Brasil entrou na Guerra da Cisplatina. Nesta época Pedro proclamou-se rei de Portugal, mas renunciou em beneficio de sua filha mais velha Maria II. Brasil perdeu a guerra em 1828, Cisplatina tornou-se o país independente Uruguai. Neste mesmo ano a corte portuguesa aclamou D. Miguel irmão mais jovem do Pedro rei de Portugal. Os envolvimentos extraconjugais do imperador provocaram escândalos e prejudicaram sua reputação. A partir de 1826 os políticos do parlamento brasileiro debateram se era o rei ou a legislatura quem escolheria o novo governo. Devido aos problemas simultâneos no Brasil e Portugal no dia 17 de abril de 1831 D. Pedro I abdicou o trono para seu filho Pedro II e dirigiu-se a Europa. Em julho de 1832 ele invadiu Portugal comandando um exercito formado em grande parte por mercenários estrangeiros. Nesta guerra civil os defensores do liberalismo lutaram contra os apoiadores do retorno do absolutismo. Passados alguns meses os liberais venceram a batalha. D. Pedro I teve tuberculose, faleceu em 24 de setembro de 1834. Este homem defendeu os ideais liberais, auxiliou o Brasil e Portugal a rejeitar os regimes absolutistas, incentivou novas formas de governo. D. Pedro I tornou-se um personagem importante nas histórias do Brasil e Portugal, deixou transformações fundamentais aos dois países.

Bibliografia:

Pedro I do Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre  

quarta-feira, 7 de abril de 2021

A Educação Durante a Monarquia no Brasil

A Constituição de 1824 incentivou a liberdade de ensino, pois todos os cidadãos tinham o direito a instrução primaria gratuita. Aprovaram no dia 15 de outubro de 1827 a primeira lei do Ensino Elementar. Pelo artigo 1 deveriam construir em todas as vilas e cidades escolas de primeiras letras. No artigo XI nas vilas e cidades populosas precisaram instalar escolas de meninas. Devido as condições econômicas e políticas não abriram novas instituições escolares. Adicionaram a constituição de 1834 a reforma educacional, as províncias ficaram responsáveis pelo ensino elementar, secundário e de formação de professores, o Estado cuidou do ensino superior. Em 1837 instituíram o Imperial Colégio de Pedro II e os liceus provinciais. Apenas esta escola recebeu autorização de fazer os exames do grau de bacharel, indispensável para iniciar os cursos superiores. O relatório Liberato Barroso mostrou que somente 10% da população em idade escolar se matriculou em 1867 nas escolas elementares. A reforma de Leôncio de Carvalho aconteceu em 1879, propôs retirarem a proibição da matricula dos escravos, funcionou durante pouco período. No Brasil do século XIX fundaram inúmeras escolas religiosas, em outros lugares do mundo predominou o ensino laico. Após oitenta anos diversos jesuítas retornaram ao território brasileiro. Os religiosos construíram o Colégio Caraça, Minas Gerais, 1820, Liceu Pernambucano – 1825, Colégio São Luís, Itu – 1867, Colégio Mackenzie, São Paulo – 1870, Colégio Metodista Piracicabano, Piracicaba – 1881, Colégio Americano, Porto Alegre – 1885. Em 1827 iniciou-se na Faculdade de Direito do Recife e o curso da Universidade de São Paulo os primeiros cursos de direito no Brasil. Abriram em 1835 a Escola Normal de Niterói, primeira escola de formação de professores. Durante a monarquia a educação continuou em segundos planos. As mulheres não frequentaram as escolas, receberam instruções para vida doméstica e religiosa, proibiram o acesso dos escravos negros e educação.

Bibliografia:

A História da educação no Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre  

domingo, 4 de abril de 2021

Páscoa: Dignidade e Ressureição

Todos os anos comemoramos a Páscoa depois da quaresma. Os ensinamentos cristãos, a democracia e o direito ajudam a construir um mundo mais fraterno e humanista. Os católicos festejam a Ressureição de Jesus Cristo. Os seus ensinamentos, sofrimentos, morte e ressureição nos ensinou os verdadeiros valores da vida. Depois que foi torturado e condenado injustamente o Filho de Deus perdoou os seus agressores. Na Páscoa precisamos refletir como podemos superar a fome, violência, morte e problemas sociais seguindo os ensinamentos e exemplos do nosso Amado Mestre. Com amor, solidariedade e perdão convivermos pacificamente com os nossos irmãos. Devido a epidemia, desemprego, injustiça e miséria muitos rezam a Jesus Cristo e Deus Pai pedindo milagres. Deus nos deu a inteligência, através do diálogo, cooperação e boas ações diminuiremos os nossos problemas cotidianos. A Páscoa transmite a ressureição, alegria e fraternidade. Precisamos nos conscientizar que a cada dia construiremos um mundo melhor ou pior devido as nossas boas ou maus ações. No dia fraterno da Páscoa acontece a reunião familiar com todos os seus integrantes. Os pais e avós contam as suas experiências e os jovens os seus sonhos de construírem uma sociedade com justiça e solidariedade. Iluminados com os ensinamentos de Jesus Cristo temos a esperança e necessidade de recuperarmos os valores humanistas universais: fé, justiça, precaução, moderação, confiança e caridade. A vida, morte e ressureição do nosso Salvador nos mostra que convivermos pacificamente e seremos felizes através de nossas boas ações.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2021). Páscoa: Ressuscitar a Dignidade.