quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Osvaldo Cruz

Destacou-se como médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro (1872-1917). Osvaldo Cruz ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro com quinze anos em 1887. Formou-se em 1892, pesquisou a micrologia. O médico iniciou as suas pesquisas no pequeno laboratório de sua casa. Osvaldo Cruz trabalhou na Policlínica Geral do Rio de Janeiro como chefe de laboratório de análises clinicas. O médico viajou a Paris em 1897, estudou dois anos microbiologia, imunologia e soroterapia no Instituto Pasteur. Quando retornou ao Brasil voltou a trabalhar no antigo emprego. Estudou a peste bubônica de Santos. Osvaldo Cruz trabalhou de diretor do Instituto Soroterápico Federal do Rio de Janeiro. O médico combateu as epidemias de febre amarela, peste bubônica e varíola. Utilizou métodos inovadores como o isolamento dos doentes, campanhas de saneamento, limpeza de moradias e eliminação de ratos porque as pulgas transmitem a doença. Osvaldo Cruz pesquisou que a febre amarela era transmitida por um mosquito. Ele incentivou medidas sanitárias nas casas para eliminar os insetos. Eliminou a febre amarela do Rio de Janeiro em 1907. Ele viajou pelo país numa expedição marítima e fluvial, implantou um código sanitarista com regras internacionais em 1905 e 1906. O seu trabalho no combate de doenças destacou-se no mundo em 1907. Reformou o Código Sanitário e aperfeiçoou os órgãos de saúde do país. Combateu a malária em 1910 em Rondônia e a febre amarela no Pará. Elegeram-no a Academia Brasileira de Letras em 1913. Osvaldo Cruz incentivou a fotografia brasileira como fonte de expansão documental. Em suas pesquisas um fotografo fotografou e filmou as novas invenções. Recomendou aos médicos indicarem a educação, higiene e tratamento de doenças a população carente. Este nobre médico recebeu inúmeras homenagens no Brasil. Como vários nome de ruas, uma rodovia e a cidade paulista Osvaldo Cruz.

Bibliografia:

Osvaldo Cruz – Wikipédia, a enciclopédia livre 

domingo, 25 de dezembro de 2022

Vital Brasil

Destacou-se como médico, sanitarista e cientista brasileiro (1865-1950). Pesquisador pioneiro no estudo de toxinas produziu o soro antiofídico para o tratamento de mordidas de aranha, escorpião e cobra venenosa. Vital Brasil iniciou os seus estudos na cidade de Caldas. Entrou na Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro em 1886. Depois de formado começou a trabalhar no Serviço de Saúde Publica do Estado de São Paulo em 1891. O médico viajou no interior do estado e combateu as epidemias de febre amarela e peste bubônica. Na cidade de Botucatu destacou-se a plantação de café, em 1895 Vital Brasil socorreu várias pessoas picadas por cobras. O cientista estudou no Instituto Bacteriológico do Estado de São Paulo com Adolfo Lutz como diretor. Pesquisou e trabalhou em parceria com Emílio Ribas e Osvaldo Cruz a febre amarela, peste bubônica, varíola e tifo. Combateu a peste bubônica em 1899 na cidade de Santos. Incentivou o governo a fundar um laboratório de produção do soro antipestoso. Instalaram este instituto na fazenda Butantan, Vital Brasil pesquisou e trabalhou neste lugar. Transferiram o laboratório da fazenda no Instituto Butantan em 1901. O médico e sua família moraram na fazenda. Vital Brasil terminou os seus estudos e desenvolveu o soro antiofídico em 1903. Durante vinte anos este notável médico trabalhou e pesquisou a produção de soro e vacina contra tétano, tifo e varíola. Ele deixou a direção do Instituto Butantã em 03 de julho de 1919. Mudou-se ao Rio de Janeiro, criou o Instituto Vital Brasil, desenvolveram pesquisas, ensino, produção de medicamentos e soros. Este notável médico recebeu inúmeras homenagens em diversos lugares do Brasil porque ajudou a salvar inúmeras vidas humanas.

Bibliografia:

Biografia de Vital Brasil – eBiografia 

sábado, 24 de dezembro de 2022

A Magia do Natal

Na época do Natal refletirmos como poderíamos convivermos pacificamente em um mundo mais justo e fraterno. Os meios de comunicações divulgam roubos, assassinatos, ódios, vinganças, fome e guerras.  No dia do Natal analisamos a vida e a morte, nosso destino, sonhos e objetivos. As pessoas possuem capacidades e oportunidades de valorizarem as próprias vidas e ajudarem os seus semelhantes. O Natal transmite amor, solidariedade e dignidade. Os seres humanos possuem qualidades e devem usa-las em beneficio do bem comum. Se por acaso alguém cometeu um erro e prejudicou os outros precisa tentar repara-lo. Neste dia especial acontece a festa na família, os familiares felizes se abraçam e demonstram o amor. No Natal as refeições tradicionais são especiais, apesar dos gastos financeiros ficamos emocionados e felizes. Esta data especial revela o respeito, os direitos, a liberdade e a dignidade humana. A solidariedade envolve o humanismo onde repartimos com os mais carentes alimentos, vestuário e outros produtos indispensáveis à sobrevivência do homem. A humanidade está cansada de injustiça, exclusão, violência, fome e miséria. As pessoas no mundo desejam paz, felicidade e harmonia entre todos os seres. O Natal reflete esta mensagem. Cada ser humano, a sua família e amigos contribuem para a Festa da Família Humana. Quando desejamos Feliz Natal aos nossos semelhantes mostramos lealdade e gratidão na família, aos amigos e demais pessoas com a amizade verdadeira, pedimos perdão e agradecemos aqueles que nos ajudaram em nossa vida. Mesmo com tantos problemas sociais como a fome, miséria e a morte no nosso interior temos esperança de construirmos uma sociedade mais solidaria, amiga e fraterna no ano novo de 2023. No Natal comemoramos o nascimento do menino Jesus Cristo. Se seguirmos os ensinamentos divinos do nosso Amado Mestre teremos paz e felicidade.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2022). Natal com “Amor-de-Amigo”. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Emílio Ribas

Destacou-se como médico sanitarista brasileiro (1866-1924). Emílio Ribas trabalhou como médico de saúde publica no final do século XIX e início do século XX. Ele combateu as epidemias e endemias do Brasil e fundou o Instituto Butantã. Este notável médico nasceu na cidade Pindamonhangaba em 1862. Na sua juventude interessou-se por medicina, mudou-se ao Rio de Janeiro. Estudou na Faculdade Nacional de Medicina, graduou-se em 1887. Emílio Ribas formou-se clinico geral, casou-se e trabalhou em Santa Rita do Passa Quatro e Tatuí. Devido ao seu talento o nomearam inspetor sanitário em 1895. Combateu as epidemias, principalmente a febre amarela nas cidades de Araraquara, Rio Claro, Jau e Pirassununga. No ano seguinte conteve a febre amarela em Capinas. Trabalhou na cidade de São Simão, Estado de São Paulo, deteve a terceira epidemia de febre amarela em 1903. Emílio Ribas acabou com esta doença quando uma equipe de voluntários limpou o rio e melhorou o saneamento básico do município. Em suas pesquisas descobriu que o transmissor da febre amarela era o mosquito Aedes Aegypti. Auxiliado por Adolfo Lutz e Oscar Moreira se deixou picar pelos mosquitos infectados por esta doença. Provou a transmissão da febre amarela pelo inseto. Em Santos combateu a peste bubônica, incentivou a higiene pessoal e do saneamento básico da cidade. Emílio Ribas e o médico Vital Brasil pesquisaram e produziram os soros para fazerem o tratamento de picadas de cobras em São Paulo. Inauguraram o Instituto Butantã. Ajudou a abrir um sanatório em Campos do Jordão especializado no tratamento da tuberculose. Mesmo tendo problemas de saúde visitou e tratou os pacientes com mal de Hansen. No ano de 1932 em homenagem ao médico a principal instituição de pesquisas infectocontagiosas e hospital de São Paulo mudou o nome para Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Os estudos e o trabalho deste notável médico são bons exemplos para as próximas gerações.

Bibliografia:

Emílio Ribas – Wikipédia, a enciclopédia livre 

domingo, 18 de dezembro de 2022

Adolfo Lutz

Destacou-se na medicina tropical e zoológica no Brasil (1855-1940). Adolfo Lutz estudou e pesquisou epidemiologia e doenças infecciosas. Filho do comerciante suíço Gustav Lutz e Mathilde Oberteulffer. O avô paterno Friedrich Bernard Jacob Lutz (1758-1861) destacou-se na medicina suíça, pois trabalhou durante vinte anos de médico no exército da Confederação Helvética. Os pais dele chegaram no Rio de Janeiro em 1852, naquele ano teve a epidemia de febre amarela. O casal retornou a Berna em 1857. Adolfo Lutz casou-se com a inglesa Amy Fowler, desta união nasceu três filhos. Ele graduou-se em medicina na Universidade de Berna, Suíça em 1879. Depois estudou em vários institutos médicos de Londres, Viena, Praga e Paris. Retornou ao Brasil em 1881. Trabalhou de clinico geral em Limeira, Estado de São Paulo durante seis anos. Depois viajou a Hamburgo, Alemanha, especializou-se em doenças infecciosas e medicina tropical. Devido a sua fama tornou-se diretor do Hospital Kalihi no Havai, pesquisou hanseníase. Adolfo Lutz voltou ao Brasil em 1892, dirigiu o instituto de Bacteriologia, passado bastante tempo esta instituição o homenageou mudando o nome para Instituto Adolfo Lutz. A cidade de Santos teve uma epidemia de peste bubônica. Ele trabalhou com os médicos brasileiros Emílio Ribas e Vital Brazil. Pesquisaram sobre os antídotos a picadas de cobra, contribuíram para a fundação do Instituto Butantan. Adolfo Lutz pesquisou a transmissão da febre amarela pelo mosquito Aedes aegypti. Como cientista identificou o blastomicose sul-americano. Dedicou-se a saúde pública, pesquisou e trabalhou em várias epidemias do Brasil de cólera, peste bubônica, febre tifoide, malária e esquistossomose. Este grande médico tornou-se um herói brasileiro.

Bibliografia:

Adolfo Lutz – Wikipédia, a enciclopédia livre  

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Sepé Tiaraju

Destacou-se como um guerreiro indígena brasileiro (1723-1756). Líder indígena dos Sete Povos das Missões lutou contra o Tratado de Madrid. Sepé liderou o seu povo contra os ataques militares espanhóis e portugueses durante o período colonial. Os povos indígenas Guaranis integrantes dos Sete Povos das Missões ocuparam a parte sul do Brasil e norte da Argentina. Sepé Tiaraju organizou a resistência indígena nas lutas para impedir a desocupação das terras dos Sete Povos das Missões imposto pelo Tratado de Madrid. Diversos missionários jesuítas apoiaram os nativos, em especial os padres Altamirano e Balda que estavam catequizando os indígenas. A resistência dos índios guaranis ocorreu na Guerra Guaranítica de 1753 a 1756. Numa batalha em 1756 Sepé liderou os indígenas na batalha com os soldados espanhóis na entrada da cidade Rio Pardo, atualmente chama-se São Gabriel. No dia 7 de fevereiro de 1756 aconteceu a Batalha de Caiboate onde morreram Sepé Tiaraju e inúmeros índios. Sepé tornou-se um herói da resistência. No Rio Grande do Sul este nobre guerreiro relembra a resistência e bravura dos gaúchos. Sepé Tiaraju faleceu defendendo a sua terra, tornou-se um herói gaúcho e símbolo nativo. Diversas obras literárias homenagearam o líder indígena em datas diferentes: Poema O Uraguai – Basílio da Gama 1769, O Lunar de Sepé – João Simão Lopes Neto 1913, O Tempo e o Vento – Erico Verissimo 1949, Sepé Tiaraju: Romance dos Sete Povos das Missões – Alcy Cheuiche 1975. Sepé Tiaraju tornou-se personagem de diversas histórias em quadrinhos.

Bibliografia:

Sepé Tiaraju – Wikipédia, a enciclopédia livre  

domingo, 11 de dezembro de 2022

As Sociedades Multiculturais

A segunda metade do século XX com os avanços científicos beneficiou a humanidade. Na primeira metade do século XX aconteceram a Primeira e Segunda Guerra Mundial com matança e destruição. Infelizmente ainda existe guerras violentas no mundo. Além dessas calamidades devido aos desenvolvimentos científicos e tecnológicos surgiram novas formas de violência, opressão e violação dos direitos humanos. No primeiro quarto do século XXI acontecem graves conflitos armados e os escravos modernos. Os principais afetados são as crianças e mulheres vítimas de exploração sexual com destaque nos pontos turísticos. O filosofo romano Séneca no primeiro século alertou que o escravo nasce da mesma forma, respira do mesmo ar e morre igual ao homem livre. No final do século XX o secretário geral das Nações Unidas defendeu a liberdade e dignidade do ser humano. Todos são iguais perante as leis incluindo os carentes, explorados, marginalizados e excluídos. Felizmente temos as diversidades culturais dos povos com culturas diferentes. O Estado Democrático precisa defender as sociedades multiculturais, especialmente dos grupos étnicos e minorias racionais. A humanidade deve respeitas os valores da cultura, deveres e direitos humanos, a liberdade responsável e digna. O reconhecimento da interculturalidade desenvolveu-se na humanidade com a riqueza dos patrimônios mundiais. Um futuro intercultural tolerante, fraterno e democrático são direitos humanos. Os documentos das Nações Unidas afiram que os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Em Portugal os portugueses tem direito a educação e cultura. O Estado garante o direito e a igualdade na educação escolar. Com o acesso a educação é garantido a liberdade de aprender e ensinar. O sistema educativo responde as necessidades sociais contribuindo para o desenvolvimento completo e harmonioso da personalidade dos indivíduos. Incentiva a formação de cidadãos livres, responsáveis, democráticos e solidários valorizando o trabalho humano. A educação desenvolve o espirito democrático e pluralista, respeita as ideias dos cidadãos porque está aberta ao diálogo, troca de opiniões e espirito critico empenhado em sua transformação social.

 Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2022). Sobrevivência das Sociedades Multiculturais. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Antônio de Sampaio

Destacou-se como militar brasileiro e tornou-se herói na Guerra da Tríplice Aliança (1810-1866). Como participou de várias guerras no século XIX pelo exercito brasileiro a sua coragem marcou a história do Brasil. Antônio de Sampaio nasceu na Fazenda Vitor, Tamboril, Ceara. Com vinte anos alistou-se como praça voluntario no 22º Batalhão de Caçadores localizado na Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção em 17 de julho de 1830. Devido ao seu talento ganhou novos postos na carreira militar. Em maio de 1839 iniciou como alferes, tenente em dezembro de 1839, capitão – 1843, major – 1852, tenente-coronel – 1855, coronel – 1861 e brigadeiro – 1865. Participou de batalhas militares no período regencial e do segundo reinado. Antônio de Sampaio destacou-se no combate em Encontro de Icó, Província do Ceará em 1832; Cabanagem, Província do Pará de 1835 a 1840; Balaiada, Província do Maranhão 1838-1841; Guerra dos Farrapos, Província do Rio Grande do Sul 1835-1845; Revolta Praieira, Província de Pernambuco 1848-1850; Guerra contra Oriba e Rosas, Paraguai 1851; Batalha de Monte Caseros, Argentina 1852; Guerra da Tríplice Aliança, Paraguai 1864. Devido a sua bravura Antônio de Sampaio recebeu seis condecorações de D. Pedro II entre 1852 a 1865. Ganhou a comenda da Imperial Ordem de Rosa. Em sua homenagem construíram diversas estatuas do Brigadeiro Antônio de Sampaio em vários lugares do Brasil. Em 10 de junho de 2011 a Academia Brasileira de Medalhística Cívico Militar do Brasil criou a Medalha Brigadeiro Sampaio. Em 1962 o nomearam Patrono da Arma de Infantaria do Exercito Brasileiro. No dia 24 de abril de 2009 inscreveram o seu nome no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves homenageando-o como herói nacional.

Bibliografia:

Antônio de Sampaio – Wikipédia, a enciclopédia livre 

domingo, 4 de dezembro de 2022

Felicidade e Infidelidade

Iracema e Gentil se encontraram na paria naquela manhã de agosto. Aquela mulher estava triste, o rapaz perguntou se poderia dar-lhe um beijo. Os dois jovens tinham uma amizade forte, aquela senhora atendeu ao pedido dele. O jovem ansioso beijou aquela mulher casada. O marido dela trabalhava em outro setor, ela encontrou em Gentil o verdadeiro companheiro. Iracema a linda mulher portuguesa de olhos castanhos e cabelos loiros impressionava todos os homens. Depois daquele beijo o casal teve diversos encontros românticos. Os dois jovens enamorados nunca pensaram na infidelidade de Iracema ao seu marido, pois eram felizes naquela traição. Numa manhã Iracema comentou que iria divorciar-se do seu marido. Gentil teve apenas uma aventura amorosa. Com o final daquele relacionamento a bela mulher continuou casado com marido dela.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2022). Felicidade na Infidelidade. Será possível?