Destacou-se
como médico sanitarista brasileiro (1866-1924). Emílio Ribas trabalhou como
médico de saúde publica no final do século XIX e início do século XX. Ele
combateu as epidemias e endemias do Brasil e fundou o Instituto Butantã. Este
notável médico nasceu na cidade Pindamonhangaba em 1862. Na sua juventude
interessou-se por medicina, mudou-se ao Rio de Janeiro. Estudou na Faculdade
Nacional de Medicina, graduou-se em 1887. Emílio Ribas formou-se clinico geral,
casou-se e trabalhou em Santa Rita do Passa Quatro e Tatuí. Devido ao seu
talento o nomearam inspetor sanitário em 1895. Combateu as epidemias,
principalmente a febre amarela nas cidades de Araraquara, Rio Claro, Jau e
Pirassununga. No ano seguinte conteve a febre amarela em Capinas. Trabalhou na
cidade de São Simão, Estado de São Paulo, deteve a terceira epidemia de febre
amarela em 1903. Emílio Ribas acabou com esta doença quando uma equipe de
voluntários limpou o rio e melhorou o saneamento básico do município. Em suas
pesquisas descobriu que o transmissor da febre amarela era o mosquito Aedes
Aegypti. Auxiliado por Adolfo Lutz e Oscar Moreira se deixou picar pelos
mosquitos infectados por esta doença. Provou a transmissão da febre amarela
pelo inseto. Em Santos combateu a peste bubônica, incentivou a higiene pessoal
e do saneamento básico da cidade. Emílio Ribas e o médico Vital Brasil
pesquisaram e produziram os soros para fazerem o tratamento de picadas de
cobras em São Paulo. Inauguraram o Instituto Butantã. Ajudou a abrir um
sanatório em Campos do Jordão especializado no tratamento da tuberculose. Mesmo
tendo problemas de saúde visitou e tratou os pacientes com mal de Hansen. No
ano de 1932 em homenagem ao médico a principal instituição de pesquisas
infectocontagiosas e hospital de São Paulo mudou o nome para Instituto de
Infectologia Emílio Ribas. Os estudos e o trabalho deste notável médico são
bons exemplos para as próximas gerações.
Bibliografia:
Emílio Ribas – Wikipédia, a enciclopédia livre
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