Destacou-se como um poeta talentoso no século XX (1902-1987). Carlos Drummond de Andrade escreveu contos e crônicas, mas fez sucesso as suas poesias na segunda fase do modernismo brasileiro. O poeta nasceu em Itabira de Mato Dentro, Minas Gerais. Ele iniciou o ensino escolar no município natal, a partir de 1916 estudou num colégio interno de Belo Horizonte. Carlos Drummond de Andrade retornou em Belo Horizonte em 1921, publicou artigos no Diário de Minas. Com o seu talento escreveu o conto Joaquim do Telhado e venceu o Concurso de Novela Mineiro. Ele recebeu o prêmio de cinquenta mil réis em 1922. No ano seguinte o poeta estudou no curso de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte. O poeta terminou o curso em 1925, mas não trabalhou na profissão. Ele foi redator do Diário de Minas localizado em Belo Horizonte. Publicou o poema No Meio do Caminho na Revista de Antropofagia de São Paulo e recebeu criticas da imprensa. A partir de 1934 o poeta mudou-se ao Rio de Janeiro. Tornou-se chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da educação até 1945. Carlos Drummond de Andrade de 1945 a 1962 trabalhou no Serviço Histórico e Artístico Nacional, conseguiu se aposentar em 1965. O poeta escreveu poesias, contos e crônicas. As suas obras expressaram a opinião de um individuo comprometido com a vida real. Apesar de seus inúmeros textos e livros na poesia questionou o ser humano, os seus sentimentos, problemas sociais, temas religiosos, filosóficos e amorosos. O seu estilo poético retrata o cotidiano, ironia, humor e pessimismo. Os seus poemas inspiraram o cinema e a música. O filme O Padre e a Moça de Joaquim Pedro de Andrade teve temas tirados dos seus poemas. A musica brasileira adaptou diversos poemas de Carlos Drummond de Andrade as suas canções. Por exemplo, o poema José cantado por Paulo Diniz, a poesia Canção Amiga gravada por Milton Nascimento. Martinho da Vila transformou o poema Sonho de Um Sonho numa musica de escola de samba. Principais obras de Carlos Drummond de Andrade: Algumas Poesias – 1930, Brejo das Almas – 1934, Sentimentos do Mundo – 1940, Poesias – 1942, A Rosa do Povo – 1945, Claro Enigma – 1951, Viola de Bolso – 1952, Poemas – 1959, Lições de Coisas – 1962, Menino Antigo – 1973, As Impurezas do Branco – 1973, O Corpo – 1984, Amor se Aprende Amando – 1985, Confissões de Minas – 1942, Contos de Aprendiz, Cadeira e Balanço – 1970, Moça Deitada na Grama – 1987.
Bibliografia:
Biografia de Carlos Drummond de Andrade – eBiografia