quarta-feira, 26 de junho de 2024

Carlos Drummond de Andrade

Destacou-se como um poeta talentoso no século XX (1902-1987). Carlos Drummond de Andrade escreveu contos e crônicas, mas fez sucesso as suas poesias na segunda fase do modernismo brasileiro. O poeta nasceu em Itabira de Mato Dentro, Minas Gerais. Ele iniciou o ensino escolar no município natal, a partir de 1916 estudou num colégio interno de Belo Horizonte. Carlos Drummond de Andrade retornou em Belo Horizonte em 1921, publicou artigos no Diário de Minas. Com o seu talento escreveu o conto Joaquim do Telhado e venceu o Concurso de Novela Mineiro. Ele recebeu o prêmio de cinquenta mil réis em 1922. No ano seguinte o poeta estudou no curso de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte. O poeta terminou o curso em 1925, mas não trabalhou na profissão. Ele foi redator do Diário de Minas localizado em Belo Horizonte. Publicou o poema No Meio do Caminho na Revista de Antropofagia de São Paulo e recebeu criticas da imprensa. A partir de 1934 o poeta mudou-se ao Rio de Janeiro. Tornou-se chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da educação até 1945. Carlos Drummond de Andrade de 1945 a 1962 trabalhou no Serviço Histórico e Artístico Nacional, conseguiu se aposentar em 1965. O poeta escreveu poesias, contos e crônicas. As suas obras expressaram a opinião de um individuo comprometido com a vida real. Apesar de seus inúmeros textos e livros na poesia questionou o ser humano, os seus sentimentos, problemas sociais, temas religiosos, filosóficos e amorosos. O seu estilo poético retrata o cotidiano, ironia, humor e pessimismo. Os seus poemas inspiraram o cinema e a música. O filme O Padre e a Moça de Joaquim Pedro de Andrade teve temas tirados dos seus poemas. A musica brasileira adaptou diversos poemas de Carlos Drummond de Andrade as suas canções. Por exemplo, o poema José cantado por Paulo Diniz, a poesia Canção Amiga gravada por Milton Nascimento. Martinho da Vila transformou o poema Sonho de Um Sonho numa musica de escola de samba. Principais obras de Carlos Drummond de Andrade: Algumas Poesias – 1930, Brejo das Almas – 1934, Sentimentos do Mundo – 1940, Poesias – 1942, A Rosa do Povo – 1945, Claro Enigma – 1951, Viola de Bolso – 1952, Poemas – 1959, Lições de Coisas – 1962, Menino Antigo – 1973, As Impurezas do Branco – 1973, O Corpo – 1984, Amor se Aprende Amando – 1985, Confissões de Minas – 1942, Contos de Aprendiz, Cadeira e Balanço – 1970, Moça Deitada na Grama – 1987.

Bibliografia:

Biografia de Carlos Drummond de Andrade – eBiografia 

domingo, 23 de junho de 2024

As Prioridades dos Investimentos Públicos

Quando um projeto é patrocinado com o dinheiro publico requer a aplicação e transparência desses recursos financeiros. O patrimônio de todos procura realizar o melhor serviço pelo menor custo. A livre concorrência é a regra do mercado. O Estado e todos os seus departamentos aproveitam as oportunidades e condições oferecidas em benéficos das populações. As instituições públicas oficiais administram os recursos públicos. O Estado é de todos os cidadãos que compartilham uma história, o mesmo idioma, território e um governo com os seus institutos de soberania. As autoridades locais das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia durante todo o processo democrático demonstraram uma boa administração dos recursos públicos. As populações acompanharam os trabalhos, custos e as prestações de bens e serviços. O investimento público precisa ser usado em beneficio de toda a população. Os cidadãos locais desejam que as entidades e órgãos democráticos eleitos façam parceiras com as instituições e assumam com responsabilidades as execuções das tarefas planejadas. A Câmara Municipal (prefeitura no Brasil) administra os recursos humanos, financeiros, técnicos e tecnológicos em parceria com a Junta de Freguesia. A elaboração dos Planos de Atividades e Orçamentos Participativos demonstram o processo dos investimentos públicos. A população indica projetos, objetivos, fiscaliza os custos e serviços do Executivo Municipal. No poder local democrático a Freguesia (subprefeitura no Brasil) mostra metodologia e transparência na convocação dos cidadãos durante um determinado tempo. Pois mostram as suas legitimas e justas aspirações quando melhoraram os serviços e a economia pública. Nas freguesias a população colabora com o Reverendo Pároco que produz bons resultados e propostas inovadoras.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2024). Especificidade dos Investimentos Públicos.   

quarta-feira, 19 de junho de 2024

José Lins do Rego

Destacou-se como um escritor brasileiro (1901-1957). José Lins do Rego nasceu no engenho Corredor, cidade Pilarça, Paraíba. Devido a falência dos engenhos de açúcar surgiram as usinas. O escritor decidiu morar em Recife, começou a estudar na Faculdade de Direito em 1919. O escritor iniciou a sua carreira literária publicando obras no Jornal do Recife e semanário Dom Casmurro. Em 1925 ele trabalhou de promotor publico em Minas Gerais. No ano seguinte desistiu do cargo e foi morar em Maceió, arrumou emprego de fiscal de bancos. José Lins do Rego tornou-se membro do grupo regionalista de Gilberto Freyre. O escritor editou textos no Jornal de Alagoas localizado e Maceió. Ele fez amizade com Graciliano Ramos e Raquel de Queiroz. Como integrante do Movimento Regionalista do Nordeste não apoiou o Movimento Modernista de São Paulo. As obras de José Lins do Rego contem temas regionalistas da segunda fase modernista. Destacando-se o cultivo de cana-de-açúcar, cangaço, misticismo e a seca. O escritor publicou em 1932 o seu primeiro romance Menino do Engenho, ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha. A Triologia do Menino do Engenho narra os problemas sociais e econômicos do engenho de cana-de-açúcar.  Principais obras de José Lins do Rego: Menino do Engenho – 1933, Doidinho – 1933, Banguê – 1934, Usina – 1936, Pureza – 1937, Pedra Bonita – 1938, Riacho Doce – 1939, Água Mãe – 1941, Gordos e Magros – 1942, Fogo Morto – 1943, Poesia e Vida – 1945, Eurídice – 1947, Cangaceiros – 1953, A Casa e o Homem – 1954, Meus Verdes Amor – 1956, Presença do Nordeste na Literatura Brasileira.

Bibliografia:

Biografia de José Lins do Rego – eBiografia  

domingo, 16 de junho de 2024

Cecilia Meireles

Destacou-se como poetisa, professora, jornalista e pintora brasileira (1901-1964). Cecilia Meireles nasceu no Rio de Janeiro. Como os pais dela faleceram quando era pequena foi cuidada pela avó materna Jacinta Garcia. A poetisa estudou o primário na Escola Estácio de Sá. Ela concluiu o curso normal na Escola Normal do Rio de Janeiro em 1917. Animada trabalhou no magistério das escolas do Rio de Janeiro. Cecilia Meireles publicou em 1919 o seu primeiro livro de poesias Espectros. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922. A poetisa estudou o folclore, educação e literatura. Como jornalista escreveu vários artigos de ensino escolar. Como poetisa se preocupou com a educação e publicou poemas infantis e livros didáticos. Cecilia Meireles ganhou o Prêmio de Poesias da Academia Brasileira de Letras em 1938 com o seu livro de poemas Viagem. Corajosamente em 1934 ela viajou a Portugal e deu palestras valorizando a literatura e o folclore brasileiros. A poetisa participou de conferencias de Educação, Literatura e folclore nos Estados Unidos, Europa, Asia e África. Devido ao seu talento escreveu poesias, contos, literatura infantil e folclore. As suas obras possuem características de simbolismo, religiosidade, musicalidade, poesia reflexiva, filosofia, amor e natureza. Principais obras de Cecilia Meireles: Espectros – 1919, Nunca Mais... e Poemas dos Poemas – 1923, Viagem – 1925, Viagem – 1939, Vaga Musica – 1942, Mar Absoluto – 1945, Retrato Natural – 1949, Romanceiro da Inconfidência – Canção – 1956, A Rosa – 1957, Eternidade em Israel – 1959, Antologia Poética- 1963, Escolha o seu Sonho – 1964, Ou Isto ou Aquilo – 1965.

Bibliografia:

Biografia de Cecilia Meireles – eBiografia   

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Jorge de Lima

Destacou-se como um poeta da segunda fase do modernismo brasileiro (1895-1953). Jorge de Lima trabalhou de médico, pintor, fotografo, biografo e historiador. O escritor nasceu um União dos Palmares, Alagoas. O pai dele tinha uma fazenda. Ele mudou-se para Maceió em 1902 e estudou no Colégio Diocesano de Alagoas. Jorge de Lima quando tinha catorze anos escreveu o poema O Acendedor de Lampiões. Passado alguns anos ele iniciou o curso de medicina em Salvador, formou-se no Rio de Janeiro em 1914. No mesmo ano publicou a poesia XIV Alexandrinos com características parnasianas. O poeta retornou a Maceió em 1915, trabalhou de médico. Lecionou história natural e literatura na Escola Normal. Jorge de Lima foi diretor de saúde do estado, o elegeram deputado estadual em 1926. No inicio de sua carreira poética ele começou no movimento parnasiano. Depois aderiu as técnicas do modernismo, principalmente com o verso livre. Nesta fase o poeta descreveu temas nordestinos como o folclore, flora e fauna local, miséria da população e a consciência social. Depois da conversão de Jorge de Lima ao catolicismo em 1935 as suas obras defenderam a fé e religiosidade. Passado algum tempo o médico valorizou a cultura negra, seus ritmos e costumes. Na fase final Jorge de Lima escreveu uma epopeia modernista com dez cantos, apoiando o homem procurando a sua paz espiritual. Principais obras de Jorge de Lima: XIV Alexandrinos – 1914, O Mundo do Menino Impossível – 1925, Poemas – 1927, Salomão e as Mulheres – 1927, O Anjo – 1934, Calungo – 1935, Quatro Poemas Negros – 1947, Livro dos Sonetos – 1949, Guerra Dentro do Beco – 1950, Os Retirantes, Obra Poética – 1950, Invenção de Orfeu – 1952.

Bibliografia:

Biografia de Jorge de Lima – eBiografia 

domingo, 9 de junho de 2024

O Respeito na Convivência Social

 A complexidade social está afetando as pessoas, famílias, comunidades, nações, continentes e o mundo. O respeito com os semelhantes tornou-se fundamental na convivência social. Os problemas sociais afetaram toda a sociedade. Todos desejam a paz mundial, mas as pequenas boas ações são indispensáveis para o bem comum. Os conhecimentos, experiencias e o respeito ajudam a amenizar as dificuldades para os homens sobreviverem. Devido as circunstancias desfavoráveis as pessoas e suas famílias enfrentam diariamente diversas exclusões na vida política, social, educacional e profissional. Problemas socias sempre existiram na história da humanidade. Os seres humanos através do dialogo e novas alternativas procuraram soluciona-los. Atualmente a sociedade mundial enfrenta diversas formas de violências e epidemias com doenças. As guerras em diversos países geram destruições e a eliminação de milhares de pessoas inocentes. Diante de tantas dificuldades a maioria das pessoas valorizam a dignidade humana. A educação, respeito, estudo, trabalho e as boas ações contribuem na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. A convivência fraterna entre os homens valorizando a natureza contribuirão para o desenvolvimento dos países a na formação de novos cidadãos em busca do bem comum. A sabedoria e experiência dos adultos em parceria com a inovação e generosidade da juventude permitirão a construção de uma nova sociedade. Todas as pessoas serão importantes e valorizadas com liberdade, justiça, felicidade, segurança, responsabilidade e paz.

Bibliografia:

BÁRTOLO, Diamantino Lourenço Rodrigues de, (2024). A Pessoa Enquanto Referência Para o Bem-Comum.   

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Mario de Andrade

Destacou-se como um escritor da primeira fase do modernismo brasileiro (1893-1945). Mario de Andrade com o seu talento além de escritor foi poeta, contista, crítico literário e professor. O poeta nasceu em São Paulo, quando terminou o ginásio estudou na Escola do Comercio Alves Penteado. Em 1917 enquanto frequentou os encontros literários conheceu os amigos Anita Malfatti e Oswald de Andrade. Neste mesmo ano ele usou o pseudônimo Mário Sobral e publicou o seu primeiro livro Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema. Mario de Andrade participou da Semana de Arte Moderna e propôs uma renovação modernista da literatura brasileira. Depois de alguns meses do evento de 1922 o poeta publicou a obra Paulicéia Desvairada. Mario de Andrade viajou pelo Brasil e estudou os costumes de cada região como as lendas, festas populares e canções. A seguir escreveu os livros Clã do Jabuti, Macunaíma e Ensaio Sobre a Música Brasileira. Em 1935 o escritor fundou o Departamento Municipal de São Paulo e incentivou a cultura na cidade. Devido a ditadura o demitiram do serviço. Mario de Andrade mudou-se ao Rio de Janeiro e trabalhou como professor de estética na Universidade Federal. Ele voltou a São Paulo em 1941. Animado realizou uma reinterpretação poética de sua vida na cidade de São Paulo. Principais obras de Mario de Andrade: Há uma Gota de Sangue em Cada Poema – 1917, Pauliceia Desvairada – 1922, Clã do Jabuti – 1927, Macunaíma – 1928, Ensaio sobre a Música Brasileira – 1928, Modinhas e Lundus Imperiais – 1930, Musica, Doce Musica – 1933, Belazarte – 1934, Namoros com a Medicina – 1939, Os Filhos da Candinha – 1943, Lira Paulistana – 1946, Cantos Novos – 1946, Poesias Completas – 1955.

Bibliografia:

Biografia de Mario de Andrade – eBiografia