quarta-feira, 12 de junho de 2024

Jorge de Lima

Destacou-se como um poeta da segunda fase do modernismo brasileiro (1895-1953). Jorge de Lima trabalhou de médico, pintor, fotografo, biografo e historiador. O escritor nasceu um União dos Palmares, Alagoas. O pai dele tinha uma fazenda. Ele mudou-se para Maceió em 1902 e estudou no Colégio Diocesano de Alagoas. Jorge de Lima quando tinha catorze anos escreveu o poema O Acendedor de Lampiões. Passado alguns anos ele iniciou o curso de medicina em Salvador, formou-se no Rio de Janeiro em 1914. No mesmo ano publicou a poesia XIV Alexandrinos com características parnasianas. O poeta retornou a Maceió em 1915, trabalhou de médico. Lecionou história natural e literatura na Escola Normal. Jorge de Lima foi diretor de saúde do estado, o elegeram deputado estadual em 1926. No inicio de sua carreira poética ele começou no movimento parnasiano. Depois aderiu as técnicas do modernismo, principalmente com o verso livre. Nesta fase o poeta descreveu temas nordestinos como o folclore, flora e fauna local, miséria da população e a consciência social. Depois da conversão de Jorge de Lima ao catolicismo em 1935 as suas obras defenderam a fé e religiosidade. Passado algum tempo o médico valorizou a cultura negra, seus ritmos e costumes. Na fase final Jorge de Lima escreveu uma epopeia modernista com dez cantos, apoiando o homem procurando a sua paz espiritual. Principais obras de Jorge de Lima: XIV Alexandrinos – 1914, O Mundo do Menino Impossível – 1925, Poemas – 1927, Salomão e as Mulheres – 1927, O Anjo – 1934, Calungo – 1935, Quatro Poemas Negros – 1947, Livro dos Sonetos – 1949, Guerra Dentro do Beco – 1950, Os Retirantes, Obra Poética – 1950, Invenção de Orfeu – 1952.

Bibliografia:

Biografia de Jorge de Lima – eBiografia 

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