Meu nome é Mateus, nasci em uma pequena cidade no estado do Paraná. Os meus pais trabalharam como arrendatários num sitio de café. Eu estudei até o quarto ano, mas precisei parar de estudar para ajudar os meus familiares trabalhando na roça. Quando fiz vinte anos como o plantio de pés-de-café estava dando prejuízo o dono vendeu a propriedade rural. Os novos proprietários mecanizaram o sitio. Meu pai Sebastião decidiu se mudar com sua família para uma cidade no estado de São Paulo. Por sorte alguns parentes moravam naquele município. Com o dinheiro das economias papai comprou a casa própria. Animado durante um ano trabalhei na colheita de laranjas. Comecei a estudar no supletivo do ensino fundamental. Enviei vários currículos a diversos estabelecimentos. Fui contratado para trabalhar no frigorífico. Passaram-se dez anos, os meus dois irmãos e a minha irmã se casaram. Infelizmente logo depois que o meu pai se aposentou teve derrame e ficou com a parte direita do corpo paralisado. A minha mãe Catarina cuidou com carinho do marido. Naquele sofrimento fui demitido do serviço. Após alguns meses comecei a trabalhar de auxiliar de pedreiro ao meu vizinho. Quando fiz trinta e cinco anos fui no baile, conheci Lilian uma moça bonita e simpática. Tivemos alguns encontros românticos e decidimos namorar. Desaminado comentei que desejava ter filhos, mas tinha a obrigação de cuidar dos meus pais. Ela também desejou ser mãe, combinamos que se Lilian ficasse gravida continuaríamos morando cada um em sua casa. Após algumas semanas ela engravidou, emocionado apoiei a minha amada. Passados os nove meses da gravidez nasceu a minha filha Carolina. Eu paguei a pensão e visitei todos os dias as minhas duas mulheres amadas. Após quatro anos devido a divergências terminei o meu relacionamento com Lilian. Depois de alguns dias fui na sorveteria, os meus amigos me apresentaram Marina, uma linda mulher negra. Ela se separou do marido e tinha o filho Paulo com quatro anos. Depois que me impressionei com aquela mulher fiz amizade com o menino. Naqueles dias piorou a saúde de papai e faleceu. Sofri demais por ter perdido o meu herói. Sorrindo minha namorada contou que estava gravida. Surpreso e comovido a abracei, como eu cuidava de mamãe achei melhor Marina continuar morando na casa dela. Após os nove meses nasceu a menina Aline. Eu sou um pai responsável, pago as pensões, com amor e carinho ajudo na educação das minhas filhas.
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