domingo, 15 de agosto de 2021

O Esplendor da Natureza

A Bíblia nos mostra como Deus Pai cuida de sua criação: “Quem abriu um canal para o aguaceiro, e o caminho para o relâmpago e o trovão, para chover em terras despovoadas e no deserto onde os homens não habitam, para que as regiões desoladas se saciem, e façam germinar e brotar a erva? Quem deu sabedoria ao íbis e inteligência ao galo? Quem está em grau de contar exatamente as nuvens, e quem entorna os cântaros do céu, quando o pó do chão se transforma em barro e os terrões se amontoam? É você, por acaso, que caça a presa a leoa ou sacia a fome dos leõezinhos, quando eles se recolhem nas tocas ou ficam de emboscada nas moitas? É você quem dá alimento ao corvo, quando os filhotes dela gritam a Deus e se agitam por falta de comida? Você sabe quando é que as camurças dão cria? Já assistiu o parto das corças? Você conta os meses de gravidez delas ou conhece o momento do parto? Elas se agacham, dão cria e se livram das dores. Os filhotes crescem e ficam fortes, saem para o campo aberto e não voltam mais. Quem dá liberdade ao asno selvagem e solta as rédeas do burro xucro, ao qual dei o deserto como moradia? Ele ri do barulho da cidade e não se importa com a irritação de quem o arreia. Ele explora as montanhas em busca de pasto, a procura de lugares verdes. Será que o búfalo aceita servir a você e passar a noite em seu estabulo? Você pode colocar nele uma canga, para que ele are a terra atrás de você? Ele é forte. Mas será que você pode confiar nele para fazer o seu trabalho? Você pode contar com ele, para que volte e venha moer o grão no terreiro? O avestruz bate asas alegramente, como se tivesse penas e plumas de cegonha. Ele deixa seus ovos no chão, para choca-los na areia, sem pensar que algum pé poderá quebrá-los ou serem pisados por alguma fera. Ele é cruel com os filhotes, como se não fossem seus, e não se importa com a inútil fadiga deles, porque Deus o privou de sabedoria e não lhe concedeu inteligência. Contudo, quando se levanta os flancos, ele se ri dos cavalos e cavaleiros. Você pode dar força ao cavalo e vestir de crina o pescoço dele? Você o ensina a saltar como um gafanhoto, relinchando com majestade e terror? Cheio de força, ele pateia o chão, não se assusta e diante da espada não volta para trás. Sobre ele ressoam o barulho do escudo, a lança faiscante e o dardo. Com ímpeto e estrondo, ele devora a distância e não para, mesmo que soe o clarim. Ao toque da trombeta, ele relincha, fareja de longe a batalha, as ordens de comando e os gritos de guerra. Será pela sabedoria que você tem, que o falcão levanta voo, estendendo as asas para o sul? Por acaso é com sua ordem que a águia levanta voo e constrói seu ninho nas alturas? Ela mora nos rochedos, e aí pernoita numa fortaleza de rocha inatingível. O Senhor continuou falando a Jó, e perguntou: O adversário vai querer discutir com o Todo-Poderoso? Quem critica a Deus irá responder?” (Jó 38, 25-27, 36-41; 39, 1-28; 40, 1-2)  

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