A Psicologia no Ocidente surgiu a
dois milênios, começando entre os gregos. Na Antiguidade os filósofos gregos
discutiam o homem e a sua interioridade. Tentaram agrupar a Psicologia, esta
palavra vem do grego psyché (alma) e logos (razão). Na idade Antiga o principal
limite da Psicologia era separar o homem dos animais. A razão era a principal
característica humana. Sócrates definiu a razão como essência humana.
Os gregos formularam duas teorias: a
platônica (Platão), assegurava imortalidade
da alma por ser separada do corpo, e a aristotélica (Aristóteles) confirmava a
mortalidade da alma por pertencer ao corpo. Na Idade Média Santo Agostinho
afirmava que a alma era imortal por ser uma manifestação divina no homem. São
Tomas de Aquino buscava distinguir a essência da existência. O filosofo René Descartes
confirmou a separação entre mente (alma, espirito) e corpo. Afirmava que o
homem possuía o corpo feito de carne e ossos, mas era comandado pela
inteligência.
A sociedade feudal na terra
plantavam alimentos para à subsistência, sendo formada pelo senhor e servo numa
hierarquia rígida. Definiam o lugar social do homem a partir do nascimento. O
capitalismo movimentou o mundo, buscando novas matérias primas na natureza. Contratava
funcionários para o trabalho e se tornaram consumidores das mercadorias
produzidas. O servo se libertou de seu vinculo campestre e pode escolher seu
trabalho e lugar social. O mundo capitalista utilizando a maquina trouxe nova
forma de enxergar o mundo. Utilizando sua racionalidade o homem poderia obter
novos conhecimentos.
Até o século 19 a Psicologia era estudava
pelos filósofos. Mas atingiu outras áreas com os avanços e teorias do sistema
nervoso mostrando que o pensamento, os sentido e sentimentos humanos faziam
parte deste sistema. Desejando conhecer o cérebro do homem a Psicologia começou
a pesquisar na Fisiologia, Neroanatomia e Neurofisiologia.
O pai da Psicologia cientifica é Wilhelm
Wundt (1832-1932) por ter desenvolvido o paralelismo psicofísico no qual os
fenômenos mentais se adequam aos fenômenos orgânicos. No final do século 19 na
Alemanha os pesquisadores definiram novos padrões de conhecimento. Como a
definição do campo de estudo: comportamento, consciência e vida psíquica.
Diferenciava-o de Filosofia e Fisiologia delimitando sua área de estudo.
Surgiram novas teorias de conhecimento. No
Funcionalismo a consciência procurava compreender o seu funcionamento, a usava
para adaptar-se ao meio. O Estruturalismo também estudava a consciência. Na
escola Associacionismo a aprendizagem surgia de ideias simples associada as
mais complexas.
No século 20 novos princípios básicos as
substituíram. Behaviorismo (Estados Unidos) defende o fato psicológico na
pratica a partir da noção o conhecimento (behavior). A Gestalt (Europa)
teoricamente ligada a Filosofia procura compreender o homem como um todo. A
Psicanalise (Austrália) valoriza a afetividade para a Psicologia e estuda o
inconsciente.
A história da Psicologia esta unida
aos momentos históricos exigindo os conhecimentos da humanidade e os novos
desafios econômicos e sociais porque o homem precisa compreender a si mesmo.
Bibliografia:
BOCK,
Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias
Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e
ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.
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