domingo, 28 de maio de 2017

A História da Psicologia

A Psicologia no Ocidente surgiu a dois milênios, começando entre os gregos. Na Antiguidade os filósofos gregos discutiam o homem e a sua interioridade. Tentaram agrupar a Psicologia, esta palavra vem do grego psyché (alma) e logos (razão). Na idade Antiga o principal limite da Psicologia era separar o homem dos animais. A razão era a principal característica humana. Sócrates definiu a razão como essência humana.
Os gregos formularam duas teorias: a platônica (Platão), assegurava  imortalidade da alma por ser separada do corpo, e a aristotélica (Aristóteles) confirmava a mortalidade da alma por pertencer ao corpo. Na Idade Média Santo Agostinho afirmava que a alma era imortal por ser uma manifestação divina no homem. São Tomas de Aquino buscava distinguir a essência da existência. O filosofo René Descartes confirmou a separação entre mente (alma, espirito) e corpo. Afirmava que o homem possuía o corpo feito de carne e ossos, mas era comandado pela inteligência.
A sociedade feudal na terra plantavam alimentos para à subsistência, sendo formada pelo senhor e servo numa hierarquia rígida. Definiam o lugar social do homem a partir do nascimento. O capitalismo movimentou o mundo, buscando novas matérias primas na natureza. Contratava funcionários para o trabalho e se tornaram consumidores das mercadorias produzidas. O servo se libertou de seu vinculo campestre e pode escolher seu trabalho e lugar social. O mundo capitalista utilizando a maquina trouxe nova forma de enxergar o mundo. Utilizando sua racionalidade o homem poderia obter novos conhecimentos.
Até o século 19 a Psicologia era estudava pelos filósofos. Mas atingiu outras áreas com os avanços e teorias do sistema nervoso mostrando que o pensamento, os sentido e sentimentos humanos faziam parte deste sistema. Desejando conhecer o cérebro do homem a Psicologia começou a pesquisar na Fisiologia, Neroanatomia e Neurofisiologia.
O pai da Psicologia cientifica é Wilhelm Wundt (1832-1932) por ter desenvolvido o paralelismo psicofísico no qual os fenômenos mentais se adequam aos fenômenos orgânicos. No final do século 19 na Alemanha os pesquisadores definiram novos padrões de conhecimento. Como a definição do campo de estudo: comportamento, consciência e vida psíquica. Diferenciava-o de Filosofia e Fisiologia delimitando sua área de estudo.
Surgiram novas teorias de conhecimento. No Funcionalismo a consciência procurava compreender o seu funcionamento, a usava para adaptar-se ao meio. O Estruturalismo também estudava a consciência. Na escola Associacionismo a aprendizagem surgia de ideias simples associada as mais complexas.
No século 20 novos princípios básicos as substituíram. Behaviorismo (Estados Unidos) defende o fato psicológico na pratica a partir da noção o conhecimento (behavior). A Gestalt (Europa) teoricamente ligada a Filosofia procura compreender o homem como um todo. A Psicanalise (Austrália) valoriza a afetividade para a Psicologia e estuda o inconsciente.
A história da Psicologia esta unida aos momentos históricos exigindo os conhecimentos da humanidade e os novos desafios econômicos e sociais porque o homem precisa compreender a si mesmo.

Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

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