domingo, 30 de julho de 2017

Psicologia Institucional no Processo Grupal


A Psicologia pode ser classificada como Psicologia Social porque as pessoas convivem em determinantes sociais. Devido à importância de vida dos grupos e em grupo e do processo de institucionalização.
O processo grupal apesar de ser atual é um tema clássico. Psicologia Institucional surgiu a partir da metade do século 20. Esses temas estão interligados, o termo instituição pode ser empregado a diversas organizações sociais, por exemplo, a família. No processo de institucionalização é definhada a construção social de nossa realidade estabelecendo regularidades comportamentais. As pessoas vão descobrindo formulas simples, rápidas e econômicas de desempenharem as tarefas do cotidiano. A tradição é uma herança dos antepassados por terem determinado a melhor formula. Com o passar de varias gerações esta regra social foi institucionalizada.
A monogamia, o casamento de duas pessoas pode ser considerado uma instituição. Nas sociedades primitivas os casamentos eram poligâmicos. Instituíram o casamento monogâmico de forma organizada para perpetuar a propriedade através da herança. A monogamia é uma regra na nossa sociedade, este fenômeno é chamado de instituição. Por ser um valor ou regra social reproduz no cotidiano estatuto de verdade sendo utilizado como guia básico de comportamento e padrão ético para as pessoas.
Os ideais da instituição se reproduzem nas relações sociais. Percebe-se de forma invisível todo tipo de organização social e a relação de grupos sociais. Quando a instituição possui regras e valores tornando-se base concreta de sociedade é a organização. As instituições sociais são mantidas e reproduzidas nas organizações. O polo central das instituições é representado pela organização. A instituição se realiza no grupo. O grupo é o individuo que reproduz, introduzindo novas oportunidades e reformulação de regras. Mas é o responsável pela produção de organização respeitando regras e valores.
Varias vezes as pessoas se revoltam desejando transformações e produções de novos valores. Em determinadas ocasiões se unem formando massas compactas organizadas e autônomas com objetivos claros e racionais. Os grupos democráticos desejam a participação de seus membros dividindo a responsabilidade de realizar sua tarefa. A dinâmica de um grupo esta na realização de seus objetivos. Relações efetivas influenciam uma determinada sociedade. Lideres democráticos ou autoritários dependem de condições históricas e concretas do grupo e como se inserem no contexto social.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

A Identidade

A melhor maneira de compreender a pessoa e como se apresenta ao mundo reconhecendo-se como única é a identidade. Por destacar o sentimento pessoal e a consciência da posse do seu eu, destacando-se como sujeito diante dos outros eus. O reconhecimento desta exclusividade esta na própria consciência.
Como nos reconhecemos como sujeitos únicos diferenciamos a identificação de identidade. O conceito de identidade agrupa a noção de permanência, manutenção de referencias que não mudam com o passar do tempo, como nome de uma pessoa, relações de parentesco e nacionalidade. Aspectos que acompanham os indivíduos durante toda a sua vida. A identidade permite o relacionamento com os outros, mantendo o reconhecimento de si mesmo. As propriedades unidas, constância e reconhecimentos descrevem a identidade do individuo num determinado momento, mas não acompanham a sua mudança e transformação. A Psicologia e a Psicanálise ensinam que o reconhecimento do eu acontece quando aprendemos a nos diferenciar do outro.
A identidade é algo mutável em permanente transformação, principalmente na função psicossocial da identidade. Acontecem transformações relacionadas com o crescimento do individuo: a passagem da infância para a adolescência e posteriormente idade adulta. Outras dependem de oportunidades sociais e acesso aos bens culturais como estudos, cursar faculdade, viajar e ter acesso a outras culturas. A atividade constrói a identidade.
Somos aquilo que fazemos naquele momento. As ações constroem a personalidade de acordo com sua convivência com outros grupos. A identidade esta em constante transformação, mas acontece a crise de identidade. Nos momentos importantes da vida do individuo como a crise de identidade na adolescência. Outras crises são construídas pelo individuo ou por circunstâncias sociais. O estigma são atributos socais de um individuo, grupo ou povo com valores negativos.
O preconceito prejudica um ser humano nos termos pessoais e sociais, como ser egresso da prisão ou portador do vírus HIV. A maior parte da população determina ao individuo exclusão e não respeita reivindicação social de ser respeitado e ter oportunidades iguais. Pois, a sociedade tem dificuldade de lidar com o diferente. A visibilidade da identidade é necessária para a descoberta do outro. Mas as aparências podem enganar neste processo continuo de mudança.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

domingo, 23 de julho de 2017

A Vida Afetiva

Os nossos afetos se expressam nos sonhos, desejos, fantasias, expectativas, em nossas palavras e gestos. Como é parte de nossa subjetividade refletem nossos pensamentos e expressões. O psicólogo precisa analisar a vida afetiva do paciente. Por revelarem estados emocionais como a angustia, a dor, o luto, a gratidão, o temor. A emoção é o estado agudo e transitório, exemplo à ira. O sentimento estado atenuado e durável, exemplos: gratidão e lealdade.
Um estimulo externo físico ou social pode fazer o individuo reproduzir seus afetos atribuindo uma tonalidade afetiva agradável ou desagradável Os afetos podem surgir do interior da pessoa, as matrizes psíquicas dos afetos são o prazer e a dor. O amor e o ódio são dois afetos presentes na vida psíquica acompanham os pensamentos, sonhos, fantasias, medos e se expressarem de modos diferentes na conduta de cada um.
Nossos afetos ajudam avaliar situações positivas ou negativas. Participam da nossa percepção nas situações vividas e planejamento de nossas reações com o meio. Os afetos estão ligados à consciência demonstrando ao outro nossos sentimentos através da linguagem e nossas emoções. Às vezes nossas emoções por serem expressões afetivas algumas vezes acompanham reações intensas e breves do organismo. As emoções possuem uma relação com os afetos no organismo como distúrbios gastrointestinais, cardiorrespiratórios, suores, tremor. A alteração do batimento cardíaco é um exemplo ou estados emocionais do individuo com tremor, choro, lagrimas e expressões faciais. Todas essas reações são importantes descargas de tensão do organismo e as reações orgânicas são descargas emocionais.
Pode ser distinguido o choro de alegria do de tristeza, o riso de alegria do nervoso. Demonstramos as emoções com raiva, nojo, medo, vergonha, surpresa, tristeza, desprezo, alegria, paixão e atração física. As emoções estão ligadas a vida afetiva dos afetos básicos amor e ódio e também a sexualidade.
Não se pode esconder as emoções porque expressam nossa própria vida através da linguagem e sensações em respostas a fatores externos. A vida afetiva composta de sentimentos e emoções estão presentes na nossa vida. Porque nos orienta, ajuda nas decisões e compreensão. Conhecer e compreender no mundo em que vivemos é fundamental para estarmos nele.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

A Criança Brasileira e sua Inteligência

Diferentes cientistas profissionais estão pesquisando o desenvolvimento da inteligência da criança brasileira. Primeiramente as pertencentes a setores de baixa renda por viverem numa carência generalizada. Então vários educadores se perguntam como essas crianças desenvolverão sua inteligência para se tornarem um cidadão honesto e trabalhador?
Elas possuem dificuldades para sobreviverem e adquirirem conhecimentos. Este fato acontece devido à interrupção do desenvolvimento do pensamento, precariedade do contesto sociocultural por serem indivíduos de baixa renda. As crianças de renda mais elevadas tem a oportunidade de conhecerem o mundo em que vivem e desenvolvem suas potencias de conhecimento. Esta desvantagem pode ser superada desde que sejam estimadas numa faixa etária adequada. O desenvolvimento do individuo depende de sua interação com o meio.
Se uma criança possui alguma dificuldade na aprendizagem deve-se pesquisar e dialogar desejando compensar a deficiência. Muitos afirmam que os jovens da periferia se expressam mal. Essas crianças aprenderam a conviver no meio carente. Elas não aprenderam a falar o que fazem e vivem porque não foram ensinadas de forma adequada. Mas se forem corrigidas pensarão e viverão como qualquer cidadão decente.
As crianças de classes menos favorecidas nos primeiros anos de vida aprendem mais rapidamente a desenvolver ações. Eles correm, pulam e cumprem tarefas praticas como fazer comida ou cuidar do irmão mais jovem. Na fase seguinte as crianças de melhores classes sociais são mais solicitadas em conversas, perguntas, leem livros, com mais possibilidades de elaborarem suas vivencias e atividades.
Na classe de renda baixa as crianças não conseguem expor suas ações em um discurso coerente. Mas estas diferenças não as tornam inferiores na sua capacidade de expressão. Porque aprenderam a se expressarem no ambiente de sua convivência. Se essas crianças forem colocadas no meio adequado com material e nível pratico poderão desenvolver a sua inteligência mais do que as outras. Mas se passarem dos dez anos a situação se complica. Esses jovens terão dificuldades em responder quais são os seus ideais e sobreviverem na sociedade.
 
Bibliografia:
Trecho de uma entrevista com a professora Zélia Ramozzi Chiarottino, do Instituto de Psicologia da USP.
In: Psicologia, ciência e profissão. Brasília, Conselho Federal de Psicologia, 198, ano 7, nº1 p.20, 22-23.

domingo, 16 de julho de 2017

A Inteligência

A inteligência ajuda o individuo a resolver problemas, o orienta para atingir seus objetivos e novos desafios. Somos seres pensantes sobre as coisas passadas, planejamos o futuro, sonhamos, criamos e refletimos sobre os nossos desejos e decepções.
Os psicólogos dividem a compreensão do pensamento humano na abordagem da Psicologia diferencial e abordagem dinâmica. A psicologia diferencial baseada na tradição positiva estuda a ciência naquilo que é observável (positivo) e pode ser analisado. Dividiram esta capacidade humana em vários aspectos e manifestações. Porque é medida através dos comportamentos humanos expressados pela capacidade perceptiva.
Alfred Binet (1857-1911) na França em 1904 criou testes de inteligência para verificar os progressos intelectuais de crianças deficientes. Realizaram programas especiais e testes para avaliarem a eficiência dessas pesquisas. Os psicólogos compreenderam o termo inteligência de maneiras diferentes a abordagem classificando as crianças pela inteligência. Os testes as classificaram como deficientes, normais e superdotadas. Mas sofreram sérios questionamentos por serem construídos nos fatores apreciados pela sociedade.
A abordagem clinica da personalidade questionou aspectos e valores introduzindo a Psicologia uma nova maneira de interpretar os dados de testes psicológicos. O estudo do comportamento intelectual da pessoa é feito de acordo com sua personalidade e contexto social. Por fazer parte de um meio, no qual vive, manipula, transforma, desenvolvendo suas estruturas psíquicas. Deixaram de estudar a inteligência como uma capacidade isolada, pois, são habilidades mentais e intelectuais que integram o ser humano. Quando estudam uma produção intelectual do homem analisam seus conhecimentos intelectuais, afetivos e sociais. As expressões do homem refletem seus elementos psíquicos, de acordo com sua capacidade cognitiva, afetiva e corporal.
O homem reflete a sua história. A ação, a atividade, o trabalho do homem sobre o mundo possibilitou o surgimento de seres pensantes. O homem como ser pensante modificou suas ações no mundo. Porque o aspecto histórico deve estar presente nos indivíduos. Assim compreendera sua expressão de ser, seus comportamentos e dificuldades e sua história pessoal inserida na vida social.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O Homem Multideterminado

Na linguagem popular muitos acreditam que o ser humano nasce dotado de suas qualidades que irão se manifestar no decorrer da vida. A psicologia possui três mitos filosóficos defendendo que o homem nasce pronto. O mito do homem natural afirma o ser humano nascer bom, mas a sociedade o corrompe. O mito do homem isolado supõe o individuo um ser isolado, não social, gradualmente devido às necessidades precisa relacionar-se com outras pessoas. O mito do homem abstrato analisa o individuo em função de ser social porque é constituído de suas relações sociais.
Para estudar o homem como um ser sócio histórico observamos que ele pertence a uma espécie animal Homo sapiens. Por depender dos genes recebidos dos ancestrais para a formação do corpo. Obedecendo as características de sua espécie. O ser humano possui traços hereditários que em contato com determinado ambiente nasceu um ser único, individual e particular.
A natureza biológica do homem não garante sua vida em sociedade. Por precisar adquirir aptidões e aprender a satisfazer as necessidades criou a sociedade no decorrer do seu desenvolvimento histórico. As condições biológicas permitem ao homem aprendizagem cultural e formular suas capacidades a partir do contato com o mundo e experiências pessoais.
O homem desenvolve atividades essenciais a sua sobrevivência. Além do manuseio de instrumentos a linguagem assimila ao individuo sua cultura. A humanidade se desenvolveu pelo progresso histórico, mas na sociedade não ocorre à igualdade entre indivíduos. Muitos desejam a possibilidade de cada um poder participar das conquistas históricas podendo partilhar os benefícios.
Desde o inicio da humanidade o trabalho é fundamental ao homem. Por estar associado à consciência e linguagem impulsiona o desenvolvimento humano no ambiente. Devido ao conhecimento o homem interpreta o mundo através das emoções, sentimentos e do inconsciente.
O homem é um ser histórico, social e concreto possibilitado a transformações em sua vida. As transformações são influenciadas pelos costumes de determinada época, cultura, classe social, grupo étnico e religioso. As qualidades do homem o tornam um ser único e especial. Constituído pelo seu formato físico, linguagem, trabalho, relações sociais, formada pela consciência, identidade, sentimentos, emoções e inconsciente. Com todas essas características o homem é multideterminado.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

domingo, 9 de julho de 2017

A Profisão de Psicologia

A Psicologia como ciência humana estuda o homem, suas ações, sonhos, desejos, emoções, sua consciência e seu inconsciente. Esta profissão utiliza métodos e técnicas ao diagnostico psicológico, orientação e seleção profissional, orientação psicopedagógico e solução de problemas de adaptação às normas. O psicólogo dispõe de conhecimentos que permite compreender o outro através das expressões e gestos na analise buscando descobrir as razões dos pensamentos, atos, desejos e emoções. O paciente comenta sua historia, dialoga, expõe suas reflexões para ele desvendar razões e compreender dificuldades e sofrimentos do individuo.
O psicólogo é um profissional que pesquisa e interveem no processo psicológico do homem desejando torna-lo saudável, sendo capaz de enfrentar as dificuldades do cotidiano. Para estudar a vida psíquica procura o bem estar físico, mental e social do ser humano permitindo que possa vier saudavelmente na sociedade.
Psicologia por cuidar da saúde do individuo é inserido em escolas e nas instituições educacionais: creches, orfanatos e centros comunitários. Essas instituições são direcionadas pelo trabalho pedagógico, a psicologia os orienta instruindo seus membros. O psicólogo precisa usar técnicas adequadas para a realidade educacional nos serviços de aprendizagem, alfabetização, relação professor e aluno, analise institucional do ambiente escolar e educação de deficientes.
Em empresas ou indústrias a Psicologia com os conhecimentos e as técnicas contribui para as relações de trabalho e os processos produtivos. O seu principal objetivo é a promoção da saúde no espaço do trabalho. O psicólogo usa normas nas entrevistas individual ou grupal, os métodos mais aprimorados de observação e registro do comportamento humano. Analisando e coletando os dados poderá intervir propondo uma terapia comportamental, psicanalítica, orientação do grupo promovendo a saúde.
Poderá trabalhar em uma Psicologia Clinica atendendo a população especifica com estados psíquicos alterados, ansiosos, angustiados, luto, suicida. Na Psicologia do Trabalho com os seus conhecimentos sobre o stress, consequências psíquicas do trabalho, técnicas de seleção, treinamento, a saúde do trabalhador e avaliação de desempenho.
A Psicologia por ser uma ciência visualiza amplamente o fenômeno estudado por seus profissionais. Pois, contribui para o individuo ter e manter uma condição saudável de psiquismo, mantendo-se inserido em uma sociedade, com boas relações sociais, comporta-se como homem porque o respeito é o seu principal objetivo.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

A Psicologia Social

Estuda a interação social, a interdependência entre indivíduos e o encontro social. Vários conceitos sociais de Psicologia social são estudados a partir do encontro social. Esses princípios são divididos em percepção social, a comunicação, as atitudes, a mudança de atitudes, o processo de socialização, os grupos sociais e os papeis sociais.
A percepção social é o conjunto de características apresentada pelo outro possibilitando-nos ter uma impressão dele. Isto é possível devido ao nosso contato com o mundo, recebemos novas informações, permitindo a nossa consciência compreender e categorizar um novo fato.
Comunicação envolve a codificação (formação de códigos) e decodificação (forma de entender a codificação) de mensagens. Essas mensagens possibilitam a troca de informações entre pessoas. A comunicação é transmitida pelo código verbal, expressões de rosto, gestos, movimentos, desenhos e sinais. A partir do esquema básico de comunicação o transmissor codifica a mensagem e a transmite ao receptor utilizando um código para ele decodificar, a Psicologia social estuda a interdependência e influência entre as pessoas que se comunicam.
As atitudes são o comportamento o individuo a uma determinada ação, pois é influenciada pela percepção do meio social. Ao organizar as informações as relacionam com afetos (positivos ou negativos) desenvolve determinado modo de agir com as pessoas e objetos presentes no meio social. Nossas atitudes podem ser modificadas com novas informações, afetos ou novas situações e comportamentos.
A Psicologia social denominou socialização a formação do conjunto de nossas crenças, valores e significados. O individuo tornando-se membro de um conjunto social aprende seus códigos, suas normas e regras básicas do relacionamento. Os grupos sociais são os intermediários entre o conjunto social e o individuo. Os grupos sociais possuem atividades comuns e desenvolvem ações para atingir seus objetivos. Onde seus integrantes seguem normas, tarefas e ações distribuídas entre cooperação e competição. Possuem aspectos que atraem o publico impedindo-os de abandonarem o grupo.
Existe na sociedade um conjunto de posições sociais como a posição de pai, de filho, de medico, de professor, de aluno exercendo expectativas de comportamento estabelecidas pelo conjunto social. Pois, ocupam diferentes posições sociais determinados pelo papel social. Na Psicologia social é chamado de papel desempenhado nossos comportamentos manifestados no nosso encontro. Determinados comportamentos podem ou não estar de acordo com a prescrição social. Os papeis sociais nos permitem compreender a situação social, por ser referencia de nossa percepção do outro e a referencia de nosso próprio comportamento.
Desde o inicio de nossa vida escolar aprendemos a nos comportarmos como alunos buscando novos conhecimentos com os professores. Os diferentes papéis sociais permitem aos seres humanos se adaptarem a diferentes situações sociais comportando-se diferente em cada uma delas. Aprender e desempenhar nossos papeis sociais é compreender o conjunto de rituais criados pela nossa sociedade.
A Psicologia social baseia-se em um método descritivo, descrevendo tudo que é observável além de organizar os processos dos encontros sociais. Possui a interação social destacando uma posição mais critica a realidade social e a contribuição da ciência para a transformação da sociedade. Psicologia social como área de conhecimento estuda o psiquismo humano buscando compreender a construção do mundo a partir das relações sociais vivida pelo homem.
A consciência humana explica a forma de como o homem se relaciona com o mundo. Possui sua própria identidade representada por seus sentimentos a partir de suas vivências. A identidade é a própria síntese do individuo, incluindo cor, sexo, idade, biografia e sua trajetória pessoal, permitindo a representação de si mesmo.
Na psicologia social tradicional o homem pensa como um ser reagindo às estimulações externas atribuindo-lhes significados e comportamentos porque é um ser no social. A nova Psicologia social o analisa como um ser da natureza social. O homem por ser um ser social constrói a si mesmo, ao mesmo tempo com outros indivíduos constrói a sociedade e sua história. Por ser uma ciência optou em melhorar a compreensão humana e da realidade social permitindo o homem transforma-la em beneficio do bem comum.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

domingo, 2 de julho de 2017

O Conhecimento do Educador e Educando


O educando precisa se conscientizar que para adquirir novos conhecimentos deve respeitar o educador deixando-o transmitir o ensino. Havendo cooperação dos alunos ambos serão beneficiados, um ensinara e outros aprenderão o conhecimento. Ensinar e aprender são um processo único, o de conhecer e reconhecer. O educando à medida que vai aprendendo novos conteúdos o educador deposita nele saberes diferentes.
Através do reconhecimento o educando aprende a descobrir o que é capaz de conhecer, devido à imersão dos significados no qual vai se tornando critico. Pois, possui os seus objetivos além de ser um sujeito consciente e não apenas a incidência do discurso do educador. A grande arte no ato de ensinar é o educador distinguir que ensina determinados conhecimentos, mas os seus alunos possuem outros. Todas as profissões e informações são importantes na sociedade quando utilizada no bem comum.
Em determinadas aulas seria interessante o professor fazer um jogo de conhecimentos com os alunos no qual cada um compartilharia suas informações. O grupo neste momento se divertiria e usaria a inteligência nas suas respostas. Se analisarmos o professor tem conhecimentos diferentes do medico, advogado e engenheiro. O agricultor e lixeiro são indispensáveis a nossa sobrevivência na sociedade.
O menino tem costumes diferentes da menina. Como o comportamento do rapaz não é igual ao da moça. Cada profissão possui seus conhecimentos e objetivos. Antes das crianças e jovens começarem a trabalhar precisam adquirir os conhecimentos básicos na escola. A educação escolar terá qualidade quando o educador conseguir transmitir no aprendizado conhecimentos diversificado aos educandos. Esses os associarão a novos valores para usa-los em sua vida pessoal e profissional.
 
Bibliografia:
Paulo Freire. Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990.