A melhor maneira de compreender a
pessoa e como se apresenta ao mundo reconhecendo-se como única é a identidade.
Por destacar o sentimento pessoal e a consciência da posse do seu eu,
destacando-se como sujeito diante dos outros eus. O reconhecimento desta
exclusividade esta na própria consciência.
Como nos reconhecemos como sujeitos
únicos diferenciamos a identificação de identidade. O conceito de identidade
agrupa a noção de permanência, manutenção de referencias que não mudam com o
passar do tempo, como nome de uma pessoa, relações de parentesco e
nacionalidade. Aspectos que acompanham os indivíduos durante toda a sua vida. A
identidade permite o relacionamento com os outros, mantendo o reconhecimento de
si mesmo. As propriedades unidas, constância e reconhecimentos descrevem a
identidade do individuo num determinado momento, mas não acompanham a sua mudança
e transformação. A Psicologia e a Psicanálise ensinam que o reconhecimento do
eu acontece quando aprendemos a nos diferenciar do outro.
A identidade é algo mutável em
permanente transformação, principalmente na função psicossocial da identidade. Acontecem
transformações relacionadas com o crescimento do individuo: a passagem da
infância para a adolescência e posteriormente idade adulta. Outras dependem de
oportunidades sociais e acesso aos bens culturais como estudos, cursar
faculdade, viajar e ter acesso a outras culturas. A atividade constrói a
identidade.
Somos aquilo que fazemos naquele
momento. As ações constroem a personalidade de acordo com sua convivência com
outros grupos. A identidade esta em constante transformação, mas acontece a
crise de identidade. Nos momentos importantes da vida do individuo como a crise
de identidade na adolescência. Outras crises são construídas pelo individuo ou
por circunstâncias sociais. O estigma são atributos socais de um individuo,
grupo ou povo com valores negativos.
O preconceito prejudica um ser
humano nos termos pessoais e sociais, como ser egresso da prisão ou portador do
vírus HIV. A maior parte da população determina ao individuo exclusão e não
respeita reivindicação social de ser respeitado e ter oportunidades iguais.
Pois, a sociedade tem dificuldade de lidar com o diferente. A visibilidade da
identidade é necessária para a descoberta do outro. Mas as aparências podem
enganar neste processo continuo de mudança.
Bibliografia:
BOCK,
Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias
Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e
ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.
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