Diferentes cientistas profissionais
estão pesquisando o desenvolvimento da inteligência da criança brasileira.
Primeiramente as pertencentes a setores de baixa renda por viverem numa
carência generalizada. Então vários educadores se perguntam como essas crianças
desenvolverão sua inteligência para se tornarem um cidadão honesto e
trabalhador?
Elas possuem dificuldades para
sobreviverem e adquirirem conhecimentos. Este fato acontece devido à
interrupção do desenvolvimento do pensamento, precariedade do contesto
sociocultural por serem indivíduos de baixa renda. As crianças de renda mais
elevadas tem a oportunidade de conhecerem o mundo em que vivem e desenvolvem
suas potencias de conhecimento. Esta desvantagem pode ser superada desde que
sejam estimadas numa faixa etária adequada. O desenvolvimento do individuo
depende de sua interação com o meio.
Se uma criança possui alguma
dificuldade na aprendizagem deve-se pesquisar e dialogar desejando compensar a
deficiência. Muitos afirmam que os jovens da periferia se expressam mal. Essas
crianças aprenderam a conviver no meio carente. Elas não aprenderam a falar o
que fazem e vivem porque não foram ensinadas de forma adequada. Mas se forem
corrigidas pensarão e viverão como qualquer cidadão decente.
As crianças de classes menos
favorecidas nos primeiros anos de vida aprendem mais rapidamente a desenvolver
ações. Eles correm, pulam e cumprem tarefas praticas como fazer comida ou
cuidar do irmão mais jovem. Na fase seguinte as crianças de melhores classes
sociais são mais solicitadas em conversas, perguntas, leem livros, com mais
possibilidades de elaborarem suas vivencias e atividades.
Na classe de renda baixa as crianças
não conseguem expor suas ações em um discurso coerente. Mas estas diferenças
não as tornam inferiores na sua capacidade de expressão. Porque aprenderam a se
expressarem no ambiente de sua convivência. Se essas crianças forem colocadas
no meio adequado com material e nível pratico poderão desenvolver a sua
inteligência mais do que as outras. Mas se passarem dos dez anos a situação se
complica. Esses jovens terão dificuldades em responder quais são os seus ideais
e sobreviverem na sociedade.
Bibliografia:
Trecho
de uma entrevista com a professora Zélia Ramozzi Chiarottino, do Instituto de
Psicologia da USP.
In:
Psicologia, ciência e profissão. Brasília, Conselho Federal de Psicologia, 198,
ano 7, nº1 p.20, 22-23.
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