quarta-feira, 19 de julho de 2017

A Criança Brasileira e sua Inteligência

Diferentes cientistas profissionais estão pesquisando o desenvolvimento da inteligência da criança brasileira. Primeiramente as pertencentes a setores de baixa renda por viverem numa carência generalizada. Então vários educadores se perguntam como essas crianças desenvolverão sua inteligência para se tornarem um cidadão honesto e trabalhador?
Elas possuem dificuldades para sobreviverem e adquirirem conhecimentos. Este fato acontece devido à interrupção do desenvolvimento do pensamento, precariedade do contesto sociocultural por serem indivíduos de baixa renda. As crianças de renda mais elevadas tem a oportunidade de conhecerem o mundo em que vivem e desenvolvem suas potencias de conhecimento. Esta desvantagem pode ser superada desde que sejam estimadas numa faixa etária adequada. O desenvolvimento do individuo depende de sua interação com o meio.
Se uma criança possui alguma dificuldade na aprendizagem deve-se pesquisar e dialogar desejando compensar a deficiência. Muitos afirmam que os jovens da periferia se expressam mal. Essas crianças aprenderam a conviver no meio carente. Elas não aprenderam a falar o que fazem e vivem porque não foram ensinadas de forma adequada. Mas se forem corrigidas pensarão e viverão como qualquer cidadão decente.
As crianças de classes menos favorecidas nos primeiros anos de vida aprendem mais rapidamente a desenvolver ações. Eles correm, pulam e cumprem tarefas praticas como fazer comida ou cuidar do irmão mais jovem. Na fase seguinte as crianças de melhores classes sociais são mais solicitadas em conversas, perguntas, leem livros, com mais possibilidades de elaborarem suas vivencias e atividades.
Na classe de renda baixa as crianças não conseguem expor suas ações em um discurso coerente. Mas estas diferenças não as tornam inferiores na sua capacidade de expressão. Porque aprenderam a se expressarem no ambiente de sua convivência. Se essas crianças forem colocadas no meio adequado com material e nível pratico poderão desenvolver a sua inteligência mais do que as outras. Mas se passarem dos dez anos a situação se complica. Esses jovens terão dificuldades em responder quais são os seus ideais e sobreviverem na sociedade.
 
Bibliografia:
Trecho de uma entrevista com a professora Zélia Ramozzi Chiarottino, do Instituto de Psicologia da USP.
In: Psicologia, ciência e profissão. Brasília, Conselho Federal de Psicologia, 198, ano 7, nº1 p.20, 22-23.

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