Depois que os dois jantaram o mestre
explicou para o rapaz como seria o seu primeiro ataque. O rapaz foi dormir
animado, no dia seguinte Ariovaldo abriu o baú e pegou os uniformes dos
guerreiros Joelitos. A túnica que Ardel provou ficou larga e precisou ser apertada.
Depois dos preparos colocaram os uniformes que tinha um par de botas preta, a
túnica marrom por ultimo a armadura. Então pegaram a espada e o escudo,
montaram nos seus cavalos e partiram.
As quatorze horas e vinte minutos
vinha na estrada as duas carroças puxadas por dois cavalos. Os cocheiros
guiavam os cavalos, três Ubelinos voaram sobre elas para terem certeza que se
dirigiram ao castelo. De repente precisaram interromper este trajeto porque
tinha um tronco de arvore no meio da estrada. Bravo um dos Ubelinos gritou:
- Humanos tirem esta árvore da
estrada.
Um dos guerreiros Joelitos saiu da
mata montados no seu cavalo com a espada desembainhado. O mestre Ariovaldo
falou:
- Ubelinos desta vez os seres humanos
não obedecerão as suas ordens!
Furioso um dos Ubelinos pegou uma
lança com a sua mão direita, voando se aproximou daquele guerreiro Joelito e
falou:
- O senhor é um otário.
Quando este ser chegou perto deles o
mestre Ariovaldo jogou pequenos pedaços das raízes do cravo nele. O bicho
começou a sentir tonturas e gritava por causa dos pequenos tumores que saia no corpo
dele. Espantado um dos Ubelinos falou:
- Será que este homem é um feiticeiro
porque destruiu o nosso amigo com a sua magia?
Naquele momento Ardel saiu da floresta
montado no cavalo e jogou pedaços das raízes de cravo nos dois Ubelinos.
Enquanto esses seres gritaram o rapaz falou:
- Isto é um castigo pelo sofrimento
que causaram aos seres humanos.
Assim que ele terminou de falar essas
palavras com a sua espada cortou a cabeça de um desses bichos. O mestre
Ariovaldo jogou uma lança no coração do outro Ubelino. Os dois cocheiros
ficaram assustados, tremendos de medo um deles falou:
- Seus malucos! Os senhores não
deveriam ter machucado esses três Ubelinos porque a punição da rainha Amália
será severa.
- Descem dessas carroças! Gritou o
mestre Ariovaldo.
Os homens desceram das carroças, o
mestre Ariovaldo desceu do seu cavalo, o amarrou atrás de uma carroça, subiu
nela e foi embora daquele local. Ardel fez a mesma coisa com a outra carroça.
Passados vinte minutos chegaram na vila Mariela, entregaram alimentos e roupas
para as pessoas. Contentes retornaram a cabana da floresta. No dia seguinte Ardel
se dirigiu ao povoado para obter informações sobre o que os Ubelinos fariam por
terem perdido três seres de sua espécie. Chorando uma mulher contou que a sua
sobrinha uma menina de nove anos foi sequestrada pelos Ubelinos. A menina foi
levada ao penhasco Tricô-Treco, se aqueles dois homens que enfrentaram os Ubelinos
não se entregassem ela seria o almoço daqueles seres. Apavorado Ardel voltou a
cabana, contou ao seu mestre o plano daqueles monstros.
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