Este
conto foi escrito por Machado de Assis. Trabalhando como professora no 3º ano
do ensino médio pediria para os alunos lerem este texto, pois juntos o
compreenderíamos.
A
Sereníssima Republica foi escrito em 1882, mas é um texto atual, porque faz
criticas políticas utilizando um regime social das aranhas. No conto é
comentado sobre Darwin, pois com suas pesquisas descobriu o evolucionário
naturalismo. O nome de Aristóteles foi citado, porque foi um grande filosofo
grego.
As
490 aranhas organizaram-se, juntas decidiram eleger o governo aracnídeo,
parecido com a Republica da Veneza antiga. A eleição seria realizada com o saco
eleitoral. Os nomes dos candidatos eram escritos nas bolas. Mas houve fraude na
primeira eleição, pois entrou no saco duas bolas com o nome do mesmo candidato.
Na eleição seguinte o nome de um candidato não foi escrito na bola.
Neste
tempo faleceu o primeiro magistrado. Três cidadões apresentaram-se candidatos
ao posto. Hazeroth e Magog, os próprios chefes do partido retilíneo e do
partido curvelineo. O terceiro candidato era do partido reto-curvilineo, o
quarto candidato pertencia ao partido anti-retocurvilíeno. Cada partido tinha a
sua proposta de como deveria ser feita à teia.
Hazeroth
e Magog não foram eleitos, porque quando as bolas saíram do saco faltava à
primeira letra do nome do primeiro e a última do segundo. Para espanto de todos
foi eleito um argentino ambicioso. Os vencidos requereram uma investigação. O
oficial confessou uma nova fraude.
No
novo estatuto candidataram-se Caneca e Nebraska. A bola extraída foi a de
Nebraska. Caneca reclamou que a bola extraída não tinha o nome do vencedor, mas
sim o dele. Porque faltava a última letra do nome de Nebraska. Um grande
filólogo explicou que o vencedor era o Caneca. A lei emendou-se, foi abolido o
testemunho e a interpretação dos textos. Com inovações no saco pretendiam
eleger o candidato sem fraudes. No final Erasmus contou-lhes a fabula de Penélope,
pois com perseverança esperava o esposo Ulisses.
Terminada
a interpretação do texto, pedirei para os alunos fazerem um teatro deste conto.
Juntos discutiremos sobre os escândalos políticos divulgados nos meios de
comunicação. Pois desejando construir um Brasil mais justo e fraterno, nas
próximas eleições devemos eleger um candidato decente. Porque somos a Penélope
a espera de Ulisses.
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