Gullar
Ferreira iniciou o poema reclamando do preço do feijão e arroz. Das contas do
gás, luz e telefone. Mas também citou os espertos que sonegam os impostos do
leite, da carne, do açúcar, do pão.
O
poeta lembrou-se do funcionário publico, pois seu salário é baixo. Trabalha em
uma pequena sala, cercado de arquivos. Com dificuldades para sobreviver o
operário, trabalha nas oficinas escuras esmerilhando todo dia o aço e carvão.
A
seguir o poeta reclamou que o poema está fechado porque não há vagas. Pois
vivemos em uma sociedade consumista e materialista. Os trabalhadores,
principalmente os da classe baixa ficam aflitos quando estão desempregados.
Eles têm dificuldades de sobreviverem sem o seu salário. Desesperam-se no
momento que chegam à frente das fabricas, leem o aviso: “não há vagas”.
No
penúltimo verso o poeta afirmou que no seu poema só cabe o homem sem estomago,
a mulher dos contos de fada e a fruta grátis. Os poderosos dominam a sociedade,
seus desejos devem ser satisfeitos, mas a população pobre não pode reclamar os
seus direitos.
Finalizando
Gullar Ferreira comentou que o seu poema não fede, nem cheira. Pois os
poderosos foram dominados pela ganância, esperam que os demais membros da
sociedade pensem apenas em si mesmo. Esforçam-se para sobreviverem, nunca lembrem-se
dos graves problemas sociais e da solidariedade.
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