Personagens principais:
A menina Isabel – personagem
principal e narradora
Personagens – Luis, Rema, o menino
Nino, Nenê – irmão de Rema, Inês irmã de Isabel e a mãe delas
Temática central do conto:
Isabel é convidada para passar o
verão em Funes, na casa de Luís e Rema, para fazer companhia ao Nino, filho do
casal. Essas pessoas têm um tigre na sua propriedade. Para movimentarem-se
neste local Rema ou um peão os avisa onde esta o tigre. Nenê irmão de Rema fica
furioso quando o incomodam no seu escritório. Como diversão Isabel e Nino
começam a pesquisarem formigas, montam um formigário no quarto da menina. Numa
tarde as duas crianças jogam raquete, a bola bate no vidro do escritório do Nenê,
quebrando-o. Furioso Nenê bate no menino. Rema socorre o seu filho. Eles
dirigem-se a sala de jantar, Nenê aproxima-se deles, bate no Nino. Rema desafia
o seu irmão com os olhos, fica na frente do menino protegendo-o.
Quase sempre o capataz os previne
dos movimentos do tigre. Isabel percebe que Rema chora a noite, parando
defronte a porta do quarto do Nino. Numa noite antes de dormir Isabel avisa ao
Nenê que iria dormir. Ele manda Rema fazer uma limonada gelada e levá-la ao
escritório.
A menina perguntava-se porque Nenê
mandava em Rema. Ela pede para Isabel levar a limonada ao escritório. Com o
calor Nenê a bebe, comenta que era Rema que deveria tê-la levado a ele. No dia
seguinte Isabel levanta de mau humor. Depois do café da manhã Rema avisa que o
tigre esta no escritório de Nenê. Ele dirige-se a biblioteca ler o jornal.
Isabel olha para os caracóis quando ouve o primeiro grito de Nenê. Todos
correm, ouvem o novo grito de Nenê. Dom Roberto entra com os cachorros, Nenê
geme, Luís repete que Rema havia falado que o tigre estava no escritório dele.
Isabel fica apavorada, Rema aproxima-se dela, acalmando-a.
Características do autor:
Júlio Cortázar é argentino, realista
mágico... Para este escritor a literatura é uma conquista verbal da realidade.
É a viagem interior do homem à procura de sua identidade, numa harmonização de
contrários, parte ele mesmo do mistério. Cortázar explora as poucas realidades
da linguagem – a pluralidade (possibilidades) de significações. A obra de
Cortázar representa o sentido conceitual de critica às estruturas mentais e à
problemática do ser-no-mundo, é uma ética do homem ao nível de produção
artística.
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