domingo, 1 de maio de 2022

João da Cruz e Souza

Excelente poeta brasileiro, representante do simbolismo no Brasil (1861-1898). Segundo pesquisas João da Cruz e Souza é o único escritor de raça negra pura da literatura brasileira. Filho dos escravos libertados Guilherme da Cruz e Carolina Eva da Conceição. O marechal Guilherme Xavier de Sousa e sua esposa Clarinda Fagundes Xavier como não tiveram filhos apoiaram e providenciaram a educação de João. O poeta aprendeu francês, latim e grego, tornou-se aluno do alemão Fritz Muller e aprendeu matemática e ciências naturais. Administrou o jornal Tribuna Popular em 1881, lutou contra a escravidão e o preconceito racial. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1890, trabalhou na Estrada de Ferro Central do Brasil de arquiteto. João da Cruz e Sousa casou-se com a negra Gavita Concebes em 1893. O casal teve quatro filhos. Infelizmente morreram de tuberculose, a mãe teve graves problemas psicológicos. Ele mudou-se para Minas Gerais, faleceu em 19 de março de 1898 em Curral Novo, município de Barbacena. Como representante do Simbolismo os seus poemas transmitem a musicalidade, individualismo, sensualismo e desespero. Principais obras de poemas e poesias de João da Cruz e Souza: Missal – 1893, Broqueis – 1993, Tropos e Fantasias – 1885. Livros póstumos: Evocações – 1898, Faróis – 1900, Últimos Sonetos – 1905.

Bibliografia:

Cruz e Souza – Wikipédia, a enciclopédia livre 

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